sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Construção civil volta a ter carência de profissionais

Mal começou a recuperação econômica e o setor de construção civil já se depara com a disputa por engenheiros. O setor foi um dos menos atingidos pela crise econômica e um dos que mais rapidamente voltou a crescer, graças à resistência do mercado interno e a estímulos como o pacote habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, lançado em março.

No primeiro semestre de 2009, foram criadas 3,1 mil vagas para profissionais com diploma universitário na construção civil, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número ainda está longe dos 7 mil postos criados no mesmo período de 2008, ano considerado excepcional, mas já está próximo das 3,5 mil vagas criadas nos primeiros seis meses de 2007.

De acordo com o presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), Marcos Túlio de Melo, mesmo com um ritmo menor de abertura de postos de trabalho, o reaquecimento já trouxe de volta a disputa por engenheiros. “Ainda temos um déficit grande de profissionais que só vai ser suprido daqui a dois ou três anos”, diz. No ano passado, a disputa por engenheiros elevou os salários pagos no setor.

As incorporadoras Gafisa e Tenda, pertencentes ao mesmo grupo, adotaram uma linha de estímulos para atrair os profissionais. Em 20 de julho, as empresas abriram as inscrições para o programa Comece Bem, que pretende contratar jovens engenheiros civis e de Produção no segundo semestre. “Vamos fornecer para o profissional um período formação profissional”, diz Rodrigo Pádua, diretor de Recursos Humanos da Gafisa. Segundo ele, o grupo pretende se fortalecer para um crescimento que virá no curto e médio prazo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um comentário:

  1. SF, 08/08/09.

    Sim vivemos um boom sem precedentes, o problema é que saimos de 30 anos de estgnação economica e total falta de pesperctivas para uma nova realidade de mercado, muitos colegas abandonaram a profissão, outros foram cursar outros cursos como direito, com vista a concursos públicos com melhor remuneração. É preciso resgatar a dignidade dos já estaão no mercado e dos que estão a entrar, para que a Engenharia possa a voltar a ser uma carreira que de as pessoas a liberdade economica e financeira.
    Sidney Siqueira - Engenheiro Civil e de Segurança no Trabalho.

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