quarta-feira, 29 de junho de 2011

Democracia Socialista do PT defende candidatura progressista em Cabo Frio

O Professor de História e Blogueiro RAFAEL PEÇANHA ( http://rafaelpecanha.blogspot.com/ ) mencionou que " A D.S., ala do PT, está se movimentando na região em favor de uma candidatura progressista. OBS: quando falo de progressista, falo em futuro, não em passado...".

Concordo com o Rafael, acredito que Cabo Frio precisa de uma candidatura progressista que trate do dinheiro público com responsabilidade.

Uma das propostas que apresentamos é o ORÇAMENTO PARTICIPATIVO onde o cidadão define as prioridades da aplicação dos recursos públicos.

Isto é Viável, Isto é Possível !

terça-feira, 28 de junho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Palestra sobre BIM: Building Information Modeling

A ASAERLA - Associação dos Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos convida para Paslestra sobre:

BIM: Building Information Modeling

Data: 29 de junho 2011 - quarta-feira - às 18h30

Local: Leste Shopping - Rua Francisco Mendes, 350 - Centro - Cabo Frio

INSCRIÇÕES GRATUITAS - VAGAS LIMITADAS

Aos interessados, favor realizar a inscrição pelo telefone 2645-6524 ou por este e-mail.

Últimas vagas disponíveis!!

Objetivo

Apresentar o BIM (Building Information Modeling) como uma inovação tecnológica que possibilita através de uma Metodologia apropriada para a sua Gestão, a integração de todo o ciclo de vida de uma edificação em todas as suas etapas, através de uma abordagem sobre a integração entre Gestão do Processo de Projeto e Tecnologia da Informação.

Conhecimento

A palestra irá fornecer conhecimentos gerais aos profissionais para que possam exercer sem improvisos a Gestão do Processo de Projeto em BIM com conhecimento estruturado das áreas e das responsabilidades envolvidas.

Público-alvo

Arquitetos e Engenheiros atuantes nas áreas de Coordenação de Projetos, desenvolvimento de Projetos, Execução de Obras, Incorporação Imobiliária, Gestão de Facilities, Planejamento e Custos. Independente de área pública ou privada, e dos diferentes tipos de Projeto o curso tem uma abrangência a todos os agentes ligados direta ou indiretamente ao Processo de Projeto, Construção e Operação do Edifício.

Programa

1. O que é BIM;

2. Papel do BIM dentro do ciclo de vida do empreendimento;

3. O que é Projeto Integrado;

4. Web como base dos processos de gestão colaborativa;

5. Interoperabilidade;

6. Objetos paramétricos;

7. Contribuição dos Sistemas de Classificação para o BIM;

8. O papel da Comissão de Estudo Especial 134 da ABNT;

9. Exemplos de utilização:

  • softwares;
  • BIM 4D - modelo 3D + tempo;
  • BIM 5D - modelo 3D + tempo + custos.

Patrocínio:

Construtora Modular

Construtora Volendam

terça-feira, 21 de junho de 2011

Notícias Curtinhas ...

O PSTU está montando diretório em Cabo Frio. Agora o PSoL poderá coligar com alguém e irá aumentar seu tempo de TV. Professor Babade, prefeitável de Cabo Frio, está rindo a toa com o aumento desse tempo e ele está tentando convencer o Professor Totonho (PCB) a aderir na futura coligação de ultra-esquerda.

Os presidentes dos diretórios municipais d0 PT, José Marcos, e do PMDB, Augusto Ariston, de Cabo Frio, conversaram sobre uma aliança tática para as eleições de 2012. Qualquer decisão sobre aliança para as eleições de 2012 tem que passar por debate e decisão de todos os filiados no Encontro Municipal. O PT de Cabo Frio tem entre seus filiados o nome desse blogueiro, Luciano Silviera, como pré-candidato a prefeito cabofriense.

A tentativa de filiar o vereador licenciado e chefe de gabinete da Prefeitura de Cabo Frio, Alfredo Gonçalves (PPS), no PT de Cabo Frio não terá vida fácil. Os membros da tendência DS disse que irá recorrer para barrar essa filiação.

E o Club Med de Cabo Frio vai ou não ser construído no Peró ?

E a obra do DER-RJ na estrada Cabo Frio - Búzios quando termina ?

A quantas anda a qualidade das águas das Praias de Cabo Frio ? Nos útlimos dados divulgados, estava imprópria para banho a Praia das Conchas.

E o pacote de obras divulgado pela Prefeitura de Cabo Frio em abril/2011 ? Quando realmente começam as obras ? A obra de revitalição da Praça Porto Rocha vai começar próximo do verão ?

Pesquisa avalia risco de infecção urinária na função de operador de caixa

Considera-se como infecção das vias urinárias a presença e multiplicação de microorganismos na urina, com possível invasão e reação das estruturas tubulares ou parenquimatosas do aparelho urinário ou órgãos anexos.

A ITU (Infecção do Trato Urinário) é a infecção bacteriana mais comum no âmbito comunitário. São mais frequentes na mulher, por causa da uretra mais curta e da maior proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal e uretra. No homem, o maior comprimento uretral, maior fluxo urinário e o fator antibacteriano prostático são protetores. O papel da circuncisão é controverso, mas a menor ligação de enterobactérias à mucosa do prepúcio pode exercer proteção contra ITU, a presença do prostatismo é que irá torná-lo mais suscetível. Nas mulheres, a roupa pode contribuir para o surgimento de cistite, como ocorre com a roupa íntima sintética e meia calça, jeans apertados e ficar muito tempo com trajes de banho úmidos. A falta da ingesta de líquidos e o fato de "segurar" a urina também é um fator de predisposição.

Prevenção
A utilização dos conceitos de Ergonomia no projeto de postos de trabalho auxilia na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, pois esta atua para adequar o trabalho ao homem, de modo a garantir o máximo conforto, segurança e eficácia de ferramentas, máquinas e dispositivos utilizados pelo trabalhador. Este artigo visa a esclarecer sobre a prevenção da infecção urinária em operadores de caixa de supermercados de ambos os sexos e investigar se eles apresentam os sintomas. Outro objetivo é verificar se esta prevenção acarretará em diminuição do número de afastamentos por doenças ocupacionais, orientando os funcionários quanto aos seus direitos e deveres trabalhistas e conscientizando as empresas sobre os benefícios de manter seus funcionários saudáveis.

Qual a dificuldade encontrada em relação à falta de informação e prevenção de ITU em operadores de caixas de supermercados? O tema em questão surgiu por meio da leitura do relatório geral de observação do Instituto Observatório Social, em que sindicalistas de redes de supermercados deram destaque aos frequentes problemas de saúde nessa atividade. Eles citaram a ITU, julgando que o trabalho de prevenção não está sendo realizado de acordo com as necessidades.

Fonte: Revista Proteção

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) bate duro no Governador Sérgio Cabral (PMDB)

Em entrevista ao portal UOL Notícias, o Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) bate duro no Governador Sérgio Cabral em relação ao caso dos bombeiros. Veja a entrevista completa do Senador:


Cabral cometeu sequência de erros no caso dos bombeiros, diz senador Lindbergh Farias (PT-RJ)


Fábio Brandt - Do UOL Notícias - Em Brasília


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), cometeu uma sequência de erros e deu “declarações infelizes” que agravaram a crise causada pela reivindicação salarial dos bombeiros, afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) em entrevista ao UOL Notícias. “Aquela prisão de 439 bombeiros tinha tudo pra virar o que virou: um ato de comoção”, disse.


Apesar de ter sido aliado de Cabral nas eleições 2010 –e pretender repetir a aliança na eleição para a Prefeitura do Rio em 2012–, o senador critica o governador por exageros na repressão ao movimento dos bombeiros e outros protestos. “O governador Sérgio Cabral é muito habilidoso para fazer política com o pessoal da política, com os prefeitos. Tem que ser habilidoso também com os movimentos.”


Ex-líder estudantil, Farias afirmou também que o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), adversário político do PT, não empregou métodos de repressão iguais aos de Cabral, aliado do PT. Sobre a relação entre governo e oposição, disse que a carta enviada pela presidente Dilma para desejar feliz aniversário e elogiar a gestão de FHC abre caminho para PT e PSDB discutirem “de forma mais civilizada”.


Lindbergh Farias tem 41 anos e cumpre seu primeiro mandato no Senado. Nasceu em João Pessoa, foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) de 1992 a 1993 e liderou o movimento dos caras pintadas, contribuindo para o impeachment de Fernando Collor (PTB-AL) –hoje seu colega no Senado. Duas vezes deputado federal e uma vez prefeito de Nova Iguaçu (RJ), filiou-se ao PT em 2001. Antes, foi do PCdoB e do PSTU.


Veja abaixo os principais trechos da entrevista concedida por Lindbergh Farias:


UOL Notícias: O senhor se posicionou pela libertação dos bombeiros [presos após invadir o quartel central da corporação], contrariando a postura do governador Sérgio Cabral (PMDB) que foi seu aliado nas eleições 2010. Isso é um sinal de oposição?


Lindbergh Farias: Tenho uma boa relação com o governador Sérgio Cabral. Estamos nesta batalha dos royalties [do petróleo] tentando defender os interesses do Estado do Rio de Janeiro. Mas acho que ali [no movimento por aumento salarial dos bombeiros] o governo do Estado se equivocou em vários momentos. Era para ter negociado lá atrás, ter recebido o movimento. E se equivocou depois também, na prisão dos 439 bombeiros. As declarações do governador também não ajudaram.


UOL Notícias: O senhor achou as declarações truculentas?


Farias: Foram declarações infelizes. Isso criou um clima muito ruim. Tem um projeto meu aqui no Senado que deve ser aprovado na próxima semana, que fala da anistia aos bombeiros. Esse é um ponto fundamental para a construção do acordo no Rio. Claro que vai para a presidente [Dilma Rousseff] depois, mas aqui no Senado o clima é muito favorável [à anistia]. Essa é uma das formas de ajudar na construção de uma saída. Os bombeiros querem duas coisas: negociação salarial e anistia. Acho que o governador está entendendo que agora o caminho é construir uma saída negociada. O governador demorou, mas entendeu isso.


UOL Notícias: O que o senhor pensa do salário atual dos bombeiros [cerca de R$ 1.200 inicial]?


Farias: é o pior salário do Brasil. Mas tinha espaço para negociar com eles. Organizar um plano de médio e longo prazo. Acho que faltou isso. O governador Sérgio Cabral é muito habilidoso para fazer política com o pessoal da política, com os prefeitos. Tem que ser habilidoso também com os movimentos. Se tivesse tido paciência naquele caso da entrada no quartel, se não tivesse colocado o Bope, pela manhã o movimento se desfazia e ia atrás dos responsáveis. Foi uma sequência de erros que deixou o governador numa situação difícil, porque hoje não é só bombeiro. Tem uma greve dos profissionais de educação e os profissionais da saúde se movimentam também. Aquela prisão de 439 bombeiros tinha tudo pra virar o que virou: um ato de comoção.


UOL Notícias: O senhor é sempre lembrado como líder do movimento dos caras pintadas. Hoje em dia as condições para fazer manifestações são melhores do que no começo da década de 90?


Farias: A gente tem um período de lutas democráticas no país que vem depois da [lei de] anistia, na década de 80, as Diretas Já. É um período de grandes manifestações e muita liberdade. Teve um caso agora em uma manifestação contra o [presidente dos EUA, Barack] Obama em que houve um coquetel molotov contra a embaixada dos Estados Unidos, no Rio. Prenderam indiscriminadamente várias pessoas. Eu liguei para o governador Cabral por causa deste caso porque eu fiz tantas passeatas... Claro que não joguei coquetel molotov, nem isso está correto, mas [não pode] sair prendendo todo mundo. E fizeram algo que nunca houve na história recente do país: rasparam o cabelo de 21 militantes estudantes universitários, prenderam no presídio e botaram um garoto de menos de 18 anos na Febem. Na minha época, no governo Fernando Henrique Cardoso, eu era líder estudantil e era deputado, participei de movimentação contra as privatizações, entramos na bolsa de valores, nós invadimos ministérios. Eu, esse que vos fala, que hoje é senador, se tivesse essa prática [de prender e raspar o cabelo] na época do governo Fernando Henrique... [bate três vezes na mesa]. Tem algumas coisas que não dá. Teve exagero. Eu me vi ali na garotada. Eu estou com 41 anos, me vi 20 anos atrás.


Uma coisa que a gente não pode reclamar do governo dos tucanos é isso: o direito da manifestação. Isso eu reconheço. A gente fez tudo o que queria fazer, todas as manifestações que queria fazer. E houve paciência. Quem está no poder tem que ter tolerância, tem que ter paciência. O Lula manteve isso. Claro que o Lula teve muito menos manifestações contrárias do que na época Fernando Henrique Cardoso.Mas a carta da Dilma para o Fernando Henrique Cardoso... Nós passamos 16 anos, oito do Fernando Henrique e oito do Lula, com oposição completamente intransigente, dura.


A carta da Dilma abre caminho não para um acordo entre PT e PSDB, mas para discutirmos uma agenda nacional de forma mais civilizada. A postura de algumas lideranças tucanas, cito o caso do [senador] Aécio [Neves], tem uma lógica de diminuir aquele grau de confrontação política, estabelecer algumas pautas em comum... Pela primeira vez nós podemos estar criando esse clima aqui no Congresso. Essa carta da Dilma pro Fernando Henrique vai ter efeito.


UOL Notícias: Voltando a falar sobre o Rio: o que ocorre no filme “Tropa de Elite” é real?


Farias: Sou muito amigo do Marcelo Freixo [deputado estadual pelo PSOL], que está no filme [inspirou o personagem Fraga]. O Luiz Eduardo Soares [cientista político], que ajudou na construção da história toda, faz parte do meu gabinete. Está ajudando na discussão da segurança pública. Acho que sim, é um filme muito próximo da realidade. Todo mundo no Rio de Janeiro sabe que aquilo acontece.


UOL Notícias: Inclusive a rede em que uma ponta leva à outra, do estudante ao profissional liberal, ao político e ao empresário?


Farias: Eu acho que sim. Aquele é um filme que teve um papel fantástico e ajudou o Rio de Janeiro a refletir sobre vários temas. O Rio está avançando. Um avanço que houve no governo de Sérgio Cabral foram as UPPs [Unidades de Polícia Pacificadora]. As UPPs rompem a lógica de tratar as favelas como territórios inimigos, onde a polícia entra, sai dando tiro para tudo que é lado e depois sai. Ela [a polícia] assumir o território, como parte do Estado, é algo fundamental. Falta a segunda parte das UPPs, que são as políticas públicas e sociais integradas naquele território. E a discussão sobre se é possível levar as UPPs pra todas as comunidades do Rio de Janeiro. Aqui passa a ser uma discussão sobre a disponibilidade de recursos financeiros para isso. O governo federal [devia ajudar], pela importância do Rio de Janeiro, cidade estratégica para o país, todo mundo quando fala em Brasil fala em Rio de janeiro, com Olimpíadas e tudo mais, a construir um plano de universalização das UPPs no Estado do Rio de Janeiro. Esse é o caminho.


UOL Notícias: E nas eleições para a prefeitura do Rio em 2012?


Farias: Vamos apoiar o PMDB.


Outro lado


Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, o governador Sérgio Cabral disse que não comentaria as críticas do senador Lindbergh Farias.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Deputado Robson Leite e a cultura no interior do RJ

Por Carlos Henrique Machado Freitas

A cultura a cada dia ganha pauta política, mesmo carente de reflexões, mas ainda assim ganha uma agenda pública dos setores que antes aceitavam o debate apenas como logística pré-eleitoral.

Observa-se, no entanto, que isto criou uma bipolaridade, pois nem os agentes culturais se preocupavam com a questão política e, muito menos os políticos se preocupavam com a questão cultural. Com isso, não se criou uma demanda com objetivos de tratar no campo de estudos uma linha sobre gestão pública de cultura. E o resultado é o que assistimos na imensa maioria das secretarias de cultura tanto municipais quanto a estadual, o que, para nós do estado do Rio de Janeiro, expressa que a organização e idealização das políticas públicas de cultura ainda não saíram do coreto panfletário da velha política coronelista.

O que me parece muito importante é que, de imediato, em pouco tempo de mandato, o Deputado do PT-RJ, Robson Leite, tem demonstrado ser um rigoroso crítico a todos os vícios constituídos por projetos de poder que sempre pautaram os sentimentos e a preguiça dos gestores de cultura, sobretudo esses que passaram a vivenciar o processo a partir dos cargos políticos sem o espírito de servidores públicos.

Desde que assumiu a presidência da cultura da Alerj, Robson Leite vem tendo uma destacada atuação que sinceramente me surpreende. Suas intensas manifestações críticas às arbitrariedades do Maestro Roberto Minczuk no deplorável episódio em que o Maestro demitiu 36 músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira, sua participação na Frente Parlamentar Mista da Cultura mostra que o setor ganhou um representante nas questões da democracia das políticas públicas, o que nos faz acreditar na viabilização de um sonho que se arrasta por anos a fio nas questões pragmáticas e nunca se tornou realidade, acabando por promover muito mais os prefeitos e o governador em seus showmícios disfarçados do que o estímulo às manifestações culturais do estado e dos municípios.

No entanto, gostaria de lembrar que esse processo político não depende simplesmente de mapeamentos ou tendências ideológicas, um parlamentar com interesses concretos não é um animador cultural que reflete sua inteligência pra derrubar antigos dogmas, por mais que suas colocações políticas e ideológicas sejam francamente contrárias às práticas corriqueiras de personalidades políticas.

Se quisermos um volume com significado especial e não de lampejos ou intimidades com o poder, não podemos deixar o nosso pensamento num transe interminável, pois toda a riqueza de nossas idéias e de nossas elaborações estéticas e éticas findam na primeira esquina como é tão rotineiro nessas questões.

Para termos uma relação extremamente fecunda sobre a existência de uma nova pauta política, o debate precisa se manter permanente, complexo e propositivo. Então teremos condições de, enquanto sociedade, não apenas reivindicar, mas ajudar a promover uma relação insubmissa, mas pragmática; com personalidade, mas com inteligência na medida em que espelharmos os nossos interesses concretos em discutir políticas públicas dentro da arena política.

O Deputado Robson Leite em suas declarações tem manifestado o interesse de fortalecer a riqueza e o pensamento da cultura criadora do interior do estado. Como eu já disse, acho que essa conquista deve ser feita em mão dupla, não pode ser tema único de um médium proselitista do campo artístico e nem de nenhum deputado com disposição de ampliar solitariamente o debate. Essa nova política que pode nascer agora tem que refletir não só a compreensão, mas a participação política que corresponda ao sentimento e à vontade dos milhares de agentes culturais, artistas, gestores e produtores para que representam o anseio de uma sociedade que almeja com naturalidade um processo continuado de políticas públicas que realmente mereçam este imperativo.

Publicado originalmente no Jornal Volta Cultural, de Volta Redonda.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Notícias Curtinhas ...

O ex-prefeito de Araruama Chiquinho do Atacadão ou Chiquinho da Educação quer ser prefeito de Búzios e estão chamando-o de CHIQUINHO DA ARMAÇÃO. E ainda querem filiá-lo ao PT. É brincadeira !!!

Em Arraial, quem deve ser candidato a prefeito pelo PDT é o vereador Dudu de Nardinho. Vai ser uma parada dura enfrentar o prefeito Andinho (PMDB) na reeleição.

Os vereadores da Câmara Municipal de Cabo Frio bateram o martelo e acordaram o aumento de cadeiras para 17 vereadores na próxima legislatura. Vale lembrar que lei define que Cabo Frio poderá ir até 21 vereadores. Vamos começar a campanha "NÃO REELEJA".

O Sepe/Lagos realizou ontem uma manifestação na Praça Porto Rocha em função da greve dos profissionais da educação no Estado. Muitos que passaram pela praça viram tinha meia dúzia de gato-pingado no local e ficaram se perguntando porque o "combativo" sindicato não estava presente no dia de luta pela educação em 31 de maio.

Os presidentes dos diretórios municipais do PT e do PMDB, em Cabo Frio, se reunirão hoje para discutir as eleições municipais de 2012 na cidade. Juntos esses partidos representam mais de 50% do tempo de televisão. Para onde esses dois irem farão a diferença.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Entrevista com Luciano Silveira na Folha dos Lagos

Segue abaixo a entrevista na íntegra:

Folha dos Lagos: O PT esteve representado no governo Marquinho Mendes por quase toda a totalidade do mandato e apenas recentemente, após o falecimento do então secretário de Governo, Alfredo Barreto e, por último, do afastamento de Alcebíades Terra, o Bid, da coordenadoria de Meio Ambiente. O partido, hoje, está na oposição ao governo?

Luciano Silveira: O PT oficialmente não participou do 2° mandato do Prefeito Marcos Mendes, visto que nas eleições de 2008 o partido não definiu aliança de candidato a prefeito e liberou os filiados para apoiarem qualquer candidato. Após o último pleito municipal, os companheiros que apoiaram o então candidato Marcos Mendes foram convidados para participar do governo. O PT é independente em relação ao governo elogiando as ações positivas e criticando as ações negativas.

Folha dos Lagos: A tese da candidatura própria, defendida com os lançamentos de sua pré-candidatura e a de Eduardo Kita é mesmo pra valer ou apenas um balão de ensaio visando futuras composições?

Luciano Silveira: Muitos companheiros do PT defendem a tese da candidatura própria a prefeito. Temos ideias e projetos que podem ser implantados para o bem da sociedade cabofriense, como o orçamento participativo com transparência nas contas públicas, o fortalecimento do campo através da agricultura familiar e o desenvolvimento ambiental com sustentabilidade social. A minha pré-candidatura tem apoios de diversos companheiros e não é “balão de ensaio”. No entanto, a decisão final sobre a tática eleitoral cabe ao conjunto dos filiados do partido.

Folha dos Lagos: Um grupo de ex-vereadores, que inclui Eduardo Kita, está em negociações com o partido para uma filiação em massa. Isso ajuda ou atrapalha o partido nas preparações para a eleição do ano que vem?

Luciano Silveira: A filiação em massa é proibida pelo estatuto do partido. O PT de Cabo Frio tem como meta principal, para eleições de 2012, eleger pelo menos um vereador. A conversa e os debates fazem parte do processo político. Se esse grupo de pré-candidatos a vereador estiver disposto a seguirem as regras e as decisões do PT, não vejo o porquê de aceitar a filiação desses futuros companheiros. O PT é um partido que não tem uma única voz e a homologação das filiações cabe ao diretório municipal.

Folha dos Lagos: É certo que a liderança exercida por Alfredo Barreto faz falta ao PT de Cabo Frio. Como essa ausência está sendo suprida, já que novas lideranças ainda não surgiram?

Luciano Silveira: O falecimento do saudoso Alfredo Barreto ainda mexe muito com o nosso partido. Ele foi nosso principal articulador político que conseguia unir 90% todas as forças do partido. Estamos suprindo a sua falta com muito debate e conversas políticas para que o PT tenha êxito vitorioso nas próximas eleições. Novas lideranças surgirão com a união e o fortalecimento do partido.

Folha dos Lagos: Desde a eleição de Alfredo em1992, nunca mais o PT fez um vereador em Cabo Frio, mesmo tendo o partido alcançado projeção nacional elegendo Lula presidente duas vezes e agora, Dilma Roussef. A que você atribui isso?

Luciano Silveira: A eleição de Alfredo Barreto para vereador nas eleições de 1992 foi um marco para o PT e para todos os setores progressistas de Cabo Frio. O mandato de vereador de Alfredo foi marcado pela luta das melhorias das condições do campo e pela luta de uma educação de qualidade. O PT cometeu alguns erros estratégicos nas eleições posteriores e isso explica um pouco a falta de um vereador do PT no legislativo municipal.

Folha dos Lagos: Com Alair filiando-se ao PC do B e Jânio Mendes sendo do PDT, dois aliados históricos do PT, existem chances de composição com esses dois candidatos? Vale lembrar que o PT definiu pela não coligação com o DEM, PSDB e PPS, sendo os dois últimos os partidos aos quais são filiados respectivamente o prefeito Marquinho Mendes e seu candidato Alfredo Gonçalves.

Luciano Silveira: A estratégia eleitoral que o PT vai adotar nas próximas eleições será definida por todos os filiados. Vamos analisar, debater e definir a melhor estratégia na majoritária para o partido, seja com a candidatura própria ou fazendo composições com outras agremiações partidárias. O PDT e PC do B são aliados históricos a nível nacional e tem companheiros no PT que defendem as alianças, no entanto temos analisar o que é melhor para o partido eleger vereador e implantar projetos progressistas para o bem do povo da nossa cidade. Com relação ao DEM, PSDB e PPS, a resolução do Diretório Nacional que define as estratégias de coligação é clara.

Folha dos Lagos: Os episódios envolvendo o enriquecimento súbito do chefe do Gabinete Civil Antônio Palocci e a polêmica sobre a cartilha com erros de português distribuídas pelo MEC iniciaram o fim da lua de mel com o governo da Dilma. Como você avalia esses acontecimentos?

Luciano Silveira: A oposição ao governo federal está desesperada e procura qualquer fato para fazer barulho. No caso do livro didático distribuído pelo MEC, os críticos não leram o livro e não observaram que os exercícios contidos pedem aos alunos que transformem frases escritas na linguagem popular para norma culta. O episódio do Ministro Chefe da Casa Civil Antônio Palocci é mais emblemático, tem que ser apurado e isso a Procuradoria Geral da República está realizando solicitando explicações. Os índices de aprovação do governo da Presidenta Dilma comprovam que o país está no caminho certo.

Folha dos Lagos: Na sua visão, pode-se afirmar que, ao assumir o governo federal, o PT abandonou os ideais de sua fundação em 1980?

Luciano Silveira: O PT na sua fundação defendeu uma sociedade mais justa e igualitária, com povo tendo mais acesso aos mecanismos de desenvolvimento e isso estamos conseguindo com os avanços sociais implantados pelos 8 anos de governo do Presidente Lula e agora pela Presidenta Dilma. Algumas ações que foram implementadas baseadas nos ideais da fundação do PT são diminuição dos índices de pobreza, crescimento econômico com distribuição de renda, constante crescimento nos números de pessoas com carteira assinada e democratização do acesso as universidades e escolas técnicas, exemplo do IFF em Cabo Frio.

Folha dos Lagos: Quais as principais diferenças detectadas, na sua visão, entre o governo Lula e o governo Dilma?

Luciano Silveira: O governo da Presidenta Dilma é continuidade dos oito anos de governo do Presidente Lula com a diferença de que ela herdou um país bem melhor que o Lula tinha herdado dos oito anos governo do PSDB de Fernando Henrique.