segunda-feira, 26 de julho de 2010

Disputa pelo Senado no Rio tem Crivella e Maia na dianteira

Pesquisa Datafolha indica 42% para Crivella (PRB) e 31% para Maia (DEM).Levantamento é o primeiro do instituto após a oficialização das candidaturas.

Com 42% das intenções de voto, o senador Marcelo Crivella (PRB) lidera a disputa pelo Senado no Rio de Janeiro, indica pesquisa Datafolha. Em segundo lugar aparece o ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia (DEM), com 31% das preferências. Lindberg Farias (PT), ex-prefeito de Nova Iguaçu, que tem como suplentes o ex-prefeito de Cabo Frio José Bonifácio (PDT) e o sociológo Emir Sader, está em terceiro, com 20%.

O quarto colocado na pesquisa é Jorge Picciani (PMDB), que atingiu 12% das intenções de voto. Em seguida aparece Marcelo Cerqueira (PPS), com 6%. Waguinho (PTdoB) e Milton Temer (PSOL) estão empatados com 5% cada. Carlos Dias (PTdoB), com 3%, e Claiton (PSTU), com 2%, vêm na sequência. Wladimir Mutt (PCB) e Heitor (PSTU) marcam 1% das intenções de voto cada.

Não sabem em quem votar 44% dos eleitores consultados e 28% votariam branco ou nulo.

O levantamento, parceria da TV Globo e do jornal "Folha de São Paulo", ouviu 1.264 eleitores em 29 municípios fluminenses, de 20 a 23 de julho. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Vale destacar que nesse ano votaremos para 02 senadores, por isso a soma das intenções de votos ultrapassam 100%.



Fonte: G1.com.br

segunda-feira, 19 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

sábado, 10 de julho de 2010

Descuido com postura pode gerar dor nas costas

Dados da Escola Nacional de Saúde Pública, instituição ligada à Fiocruz, apontam que 36% dos brasileiros são afetados por dores nas costas. Já a Organização Mundial da Saúde estima que 80% da população mundial sofrerão com problemas lombares em algum momento da vida. As causas são as mais variadas, e vão desde pequenas lesões até a presença de tumores. Mas, pequenas atitudes do dia a dia podem revelar uma grande fonte do problema: a má postura.

Para profissionais cuja atividade exige, diretamente, esforço físico, evidentemente, os cuidados devem ser maiores. De acordo com o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, nesses casos, a recomendação é fazer exercícios que fortifiquem a musculatura das costas, de modo que ela possa funcionar como uma proteção para a estrutura óssea. É importante evitar o trabalho contínuo por longos períodos sem intervalo.

A pausa é importante também para quem trabalha o dia todo sentado, sempre em uma mesma posição. A recomendação é levantar a cada 40 ou 50 minutos e caminhar um pouco, para destravar as articulações e relaxar a musculatura.Confira abaixo outras dicas de como se prevenir de dores nas costas, elaboradas por Sergio Lanzotti:

- A orientação geral é não carregar peso. No caso de ser obrigado a levantar um volume pesado, nunca se deve manter as pernas esticadas e curvar o corpo. Deve-se dobrar os joelhos que funcionarão como alavancas e manter o objeto o mais próximo possível do tronco quando for erguê-lo;

- Motoristas de veículos pesados também estão no grupo de risco. Quem dirige carros mais velhos tem mais problemas de coluna do que quem dirige carros novos e em melhores condições mecânicas;

- Ver televisão jogado no sofá, com a coluna toda torta também é contra-indicado. O ideal seria sentar-se numa cadeira de braços que servissem de apoio na hora de levantar e bem de frente para a tela;

- Um fator muito comum de dor na região cervical é assistir à televisão ou ler deitado. A pessoa fica numa posição forçada, às vezes, durante horas pressionando o disco. Quem faz questão de ver TV na cama deve providenciar um suporte para a cabeça e para o tronco, de forma a permanecer quase sentado e colocar o aparelho bem alto;

- Para a coluna, a posição que oferece menor pressão sobre os discos é a de barriga para cima, com a cabeça apoiada num travesseiro baixo para evitar a hiperflexão. Como nem todo mundo consegue dormir desse jeito, deitar de lado com joelhos flexionados e o travesseiro baixo colocado de forma a impedir que o corpo se incline para um lado ou outro é outra boa opção. Dormir de bruços, mesmo sem travesseiro, como regra geral, não é bom para a coluna.

Fonte: www.protecao.com.br

Ilustração: Beto Soares/Revista Proteção

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Novo Delegado de Cabo Frio pede socorro para delegacia

O jornal Folha dos Lagos publica na edição de hoje (09/07/2010) que o delegado da 126ª Delegacia de Polícia, em Cabo Frio, Henrique Pessoa que assumiu o cargo no mês passado fez um pedido de socorro devido as dificuldades em trabalhar nesta delegacia.

Segundo as informações do delegado que se reuniu com lideranças cabofrienses no Terminal de Transatlânticos, no bairro Passagem, é muito difícil trabalhar na delegacia que falta até água e a situação do prédio é precária.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, na pessoa do Sr. Governador Sérgio Cabral, deveria ter vergonha da situação da 126ª DP. Cabo Frio, com mais de 190 mil habitantes, merece um atendimento melhor com uma delegacia decente.

Cadê a Delegacia Legal de Cabo Frio ? Cabo Frio não merece ? Acho que mecere até duas, uma no Distrito de Tamoios e outra na região central da cidade. Todas as cidades da Região dos Lagos, de Saquarema a Búzios, têm uma Delegacia Legal e Arraial do Cabo deverá em breve ter a sua.

Cadê o Deputado Estadual e ex-prefeito cabofriente por 03 mandatos, o Sr Alair Corrêa (PMDB) que não briga para melhorar a situação da delegacia da nossa cidade ?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Polêmica em Arraial do Cabo

A Prefeitura Municipal de Arraial do Cabo conseguiu com o Governo do Estado do Rio de Janeiro uma parceria para urbanização da orla da praia grande. O governo estadual vai liberar quase R$ 7 milhões para obra que dará fim ao cenário de precariedade dos 11 quiosques improvisados na areia. No local vão ser construídos 12 quiosques padronizados para venda de alimentos e bebidas e mais um para informações turísticas. Serão construídos decks, e também está prevista a construção de uma ciclovia e banheiros públicos. O calçadão ficará mais largo, e o estacionamento terá 48 vagas. Além disso deverá ser construída uma esteira para acesso a cadeirantes.

A obra já deveria ter começado, no entanto a administração da gestão do espólio da Antiga Cia Nacional de Álcalis conseguiu na justiça um embargo do início das obras alegando ser proprietário da orla da praia. O núcleo da controvérsia é o domínio da área onde se pretende efetuar a obra. No entender da prefeitura, a área é pública. No entanto, o imóvel está registrado em nome da Companhia Nacional de Álcalis, antiga produtora de barrilha e sal. Os dirigentes da antiga Álcalis querem compensação financeira pela desapropriação da orla que eles dizem serem donos.

Quando a Álcalis foi privatizada na gestão do ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992), a Álcalis passou a ser proprietária de todas as áreas federais que estavam sob sua jurisdição, inclusive a orla da praia grande. Mas, como uma entidade privada pode ser dona da orla da praia ? Orlas de praias não áreas federais, ou seja, áreas de Marinha ?

Espero que essa briga na justiça não possa prejudicar ainda mais o povo de Arraial do Cabo que tem mais interesse em ver a Orla da Praia Grande bonita e urbanizada para receber os turistas.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ibeb na Região dos Lagos

O Ministério da Educação divulgou o índice de desenvolvimento da educação básica - Ideb referente ao ano de 2009. A nível nacional os resultados foram os seguintes:

  • Ensino Fund. - Séries Iniciais (1ª a 4ª séries) - Ideb = 4,7;
  • Ensino Fund. - Séries Finais (5ª a 8ª séries) - Ideb = 3,8;
  • Ensino Médio - Ideb = 3,3

No Estado do Rio de Janeiro, que teve um desempenho ruim se comparado com outros estados importantes da federação, os resultados foram os seguintes:

  • Ensino Fund. - Séries Iniciais (1ª a 4ª séries) - Ideb = 4,6;
  • Ensino Fund. - Séries Finais (5ª a 8ª séries) - Ideb = 4,0;
  • Ensino Médio - Ideb = 3,6

Na Região dos Lagos, as cidades ficaram abaixo da média do Estado do RJ e da média nacional. A cidade com melhor desempenho no Ideb para séries finais do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) foi Cabo Frio e a pior foi Arraial do Cabo.

Cabo Frio, apesar de ficar abaixo das médias nacional e estadual, o ideb de 2009 superou as projeções iniciais do MEC para cidade.



A Escola Municipal Alfredo Castro foi a melhor esccola de Cabo Frio. Para séries iniciais (até a 4ª série) obteve Ideb 6,1 e para séries finais (5ª a 8ª série) obteve Ideb 5,8.

Veja o Ideb do Ensino Regular Séries Finais (5ª a 8ª série) nas cidades da Região dos Lagos e das Escolas de Cabo Frio:



Para melhor visualização da relação das escolas de Cabo Frio clique na imagem.

sábado, 3 de julho de 2010

Ressaca da Copa

Depois do suco de laranja holandês azedo na derrota do Brasil, nada melhor que uma cerveja da Alemanha para comemorar a derrota da Argentina!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Curtinhas ...

A Lei Ficha Limpa fez uma grande vítima: Anthony Garotinho (PR). Quer dizer, vítima pela metade ! O ex-governador e condenado pelo TRE-RJ desistiu de se candidatar ao governo do Estado do RJ, mas irá se candidatar a Deputado Federal. O TSE tem que negar o registro dessa candidatura de acordo com a Lei Ficha Limpa.

Caso a candidatura de Garotinho a Deputado Federal seja confirmada, quem pode se dar bem é o Deputado Federal Dr. Paulo César (PR). Isso acontece porque o Garotinho pode ser um dos mais votados e ser puxador da legenda levando mais deputados.

SERRA CANTA MÚSICA DA XUXA E VAI BRINCAR DE ÍNDIO ! A candidatura presidencial de José Serra (PSDB) agora não tem só cacique, pois o seu candidato a vice-presidente é o Índio. Índio da Costa é carioca e deputado federal pelo DEMos.

É impressionante como alguns comerciantes da cidade de Cabo Frio fazem extensão dos seus comércios ocupando as calçadas. Os pedestres que precisam passar pelas calçada ficam dividindo espaço da rua com os carros. Alô fiscalicalização da Prefeitura, vamos olhar essas irregularidades !!!

Alvenaria estrutural reduz riscos de acidentes de trabalho


No Brasil, o Ministério da Previdência So­cial constatou que durante o ano de 2002 foram registrados 393.071 acidentes de trabalho, sendo 28.484 (7,3% do total) relacionados à indústria da construção. Dessa forma, torna-se importante a busca por alternativas que diminuam os riscos a que estão sujeitos os tra­ba­lhadores da construção civil.

As Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança do Trabalho, bem como os programas de prevenção de riscos, restringem-se às obras de alvenaria convencional, nas quais a execução da estrutura de concreto armado necessita da montagem de fôrmas de madeira, expondo o trabalhador a riscos de acidentes de ­trabalho constantes, tanto na montagem quanto na retirada das fôrmas da estrutura.

As obras de alvenaria estrutural podem dispensar certos itens relativos à existência de riscos e aos equipamentos de proteção, tanto individuais como coletivos, justamente por seu processo de ­execução econômico e racionalizado, que dispensa a utilização de fôrmas de madeira para a concretagem, pois não são utilizadas ­vigas e pilares em concreto armado.

A utilização do sistema construtivo em al­venaria estrutural pode reduzir os índi­ces de acidentes de trabalho por não utilizar fôrmas de madeira?

A alvenaria estrutural é um sistema cons­trutivo utilizado há milhões de anos, inicialmente com blocos de rocha como ele­mentos de alvenaria e a partir do ano 4.000 a.C. com tijolos de argila.

O sistema construtivo estrutural desenvolveu-se ini­cialmente por meio do simples empilha­mento de tijolos ou blocos, em que os vãos eram executados com peças auxiliares, como vigas de madeira ou pedra. Mais tarde foi descoberta uma alternativa para a execução dos vãos: os arcos, que eram construídos por meio do arranjo entre as uni­dades. Assim foram executadas pontes e obras de grande beleza como, por e­xemplo, a parte superior da igreja de Notre Dame, em Paris.

Ao longo dos séculos obras­ ­importantes foram executadas em alvenaria estru­tu­ral, entre elas, o Parthenon, na Grécia, cons­truí­do entre 480 a.C. e 323 a.C., e a Muralha da China, construída no período de 1368 a 1644.Até o final do século XIX a alvenaria pre­dominou como material estrutural, po­rém, devido à falta de estudos e de pesqui­sas na área, não existiam técnicas de racionalização. Os cálculos eram feitos de for­ma empírica, sem garantia da segurança da estrutura, forçando seu superdi­men­sionamento.

Em 1950 surgiram códigos de obras e nor­mas com procedimentos de cálculo na Eu­ropa e América do Norte, acarretando um crescimento marcante da alvenaria estrutural em todo o mundo.

No Brasil, foram construídos os primeiros prédios em alvenaria estrutural na década de 60, com quatro pavimentos em alvenaria armada de blocos de concretono conjunto habitacional "Central Parque da Lapa".A alvenaria estrutural atingiu o auge no Brasil na década de 80, disseminada com a construção dos conjuntos habita­cio­nais, devido ao seu grande potencial de redução de custos. Assim, diversas cons­trutoras e produtoras de blocos investiram nessa tecnologia para torná-la mais vantajosa.

Classificação

A alvenaria estrutural, conforme o doutor em Engenharia Civil, Jefferson Sidney Ca­macho, pode ser classificada quanto ao pro­cesso construtivo empregado, quanto ao tipo de unidade ou ao material utili­za­do.

A alvenaria estrutural armada é o processo construtivo em que, por necessidade estrutural, os elementos resistentes (es­truturais) possuem uma armadura pas­siva de aço. Essas armaduras são dispostas nas cavidades dos blocos que são pos­teriormente preenchidas com micro­concreto (Graute). A alvenaria estrutural armada pode ser adotada em edifica­ções com mais de 20 pavimentos. São normalmente executados com blocos ­vazados de concreto ou cerâmicos. O tamanho do bloco a ser utilizado é definido na fase de projeto, pois é necessária a paginação de cada uma das paredes da edificação.

O processo em que existem nos elementos estruturais somente armaduras com finalidades construtivas, de modo a prevenir problemas patológicos (fissuras, concentração de tensões, etc.), é conhecido como alvenaria estrutural não armada. Esse sistema vem sendo tradicionalmente utilizado em edificações de pequeno porte como residências e ­prédios de até oito pavimentos. O tamanho do ­blo­co a ser utilizado, assim como na alvenaria armada, é definido na fase de projeto, pois também é necessária a paginação de cada uma das paredes da edi­fica­ção. Na alvenaria estrutural não ­armada a análise estrutural não deve acusar esfor­ços de tração.

Já a alvenaria estrutural parcialmente ar­mada configura o processo ­construtivo em que al­guns elementos resistentes são projetados como armados e outros como não armados.Ainda em relação ao processo construti­vo, é chamado de alvenaria estrutural protendida aquele em que existe uma ar­madura ativa de aço contida no elemento resistente.

Quanto ao tipo de unidades, a alvenaria es­trutural pode ser classificada como de tijolos ou de blocos. Em relação ao ma­­terial utilizado, ela pode ser cerâmica ou de concreto.

Existem normas sobre a alvenaria estrutural e blocos de concreto. A NBR 6136/94 trata sobre o bloco vazado de con­creto simples para a alvenaria estrutural. Já a NBR 5712/82 versa sobre o bloco vazado modular de concreto. Outras normas podem ser citadas: NBR 12118/06 (Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Métodos de ensaio), NBR 10837/89 (Cálculo de alvenaria estrutural de blo­cos vazados de concreto), NBR 8798/85 (E­xecução e controle de obras em alvena­ria estrutural de blocos vazados de concreto) e NBR 8215/83 (Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural - Preparo e ensaio à compressão).

Autores: Marcos Paulo Cielo, Aline P. Gomes, Adalberto Pandolfo, Marcele S. Martins, Regis C. da Silva e Sérgio Bordignon

Confira o artigo na íntegra na Edição 222 da Revista Proteção

Ilustração: Beto Soares/Revista Proteção