domingo, 28 de fevereiro de 2016

PROJETO "É POSSÍVEL"

Projeto "É Possível !"

Objetivo: Desenvolvimento humano, comunitário e urbano do Conjunto Habitacional Miguel Gustavo, Senador Camará, Rio de Janeiro.

Parceiros:
  • Laboratório de Gerenciamento de Projetos de Engenharia Urbana (LaGPEU/Poli - UFRJ);
  • CMS Silvio Barbosa CAP 5.1;
  • Flizo


Neste sábado 27/2 , houve um grande encontro com os Engenheiros, Arquitetos, Geógrafos e Sociólogos, profissionais da UFRJ do grupo LAGPEU ( Laboratório de Gerenciamento de Projetos de Engenharia Urbana ), Flizo e usuários e profissionais do Cms Silvio Barbosa Cap 5.1, com objetivo de juntos desenvolvermos um projeto de melhoria ao nosso Território 

Um sábado rico em aprendizagem com nossa equipe do LaGPeu, sob o comando da professora Claudia Pfeiffer, o a equipe do CMS Silvio Barbosa CAP 5.1, sob o comando do amigo Mariano, e a Flizo, sob o comando do Binho Cultura, e a comunidade. 

Vamos avançar para melhoria da comunidade.























quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

ENCONTRO CRIA GRUPOS PARA AÇÕES IMEDIATAS COM FOCO NO TURISMO

Estivemos participando do ENCONTRO DE AVALIAÇÃO DE TURISMO DE CABO FRIO....

ENCONTRO CRIA GRUPOS PARA AÇÕES IMEDIATAS COM FOCO NO TURISMO

Cabo Frio (RJ), 24 de fevereiro de 2016 – Mais de 80 empresários e autoridades lotaram, ontem à noite, um dos salões do Malibu Palace Hotel, para a realização do I Encontro de Avaliação do Verão de Cabo Frio, uma realização do Conventions & Visitors Bureau de Cabo Frio com a Associação de Hotéis de Turismo da cidade, e apoio de entidades como Sebrae, Acirb e Acia. O objetivo era enumerar e discutir ações que deram errado no último verão, corrigindo-as não apenas para a próxima temporada mas, principalmente, para os próximos feriados prolongados, como o da Semana Santa. Para isso, dois grupos de trabalho foram criados e devem se reunir ainda esta semana para buscar soluções para dois dos principais problemas que mais afetam o turismo de forma negativa: a falta de regulamentação do acesso dos ônibus de excursão e das casas de aluguel para temporada, e a desorganização com relação aos ambulantes que atuam nas praias da cidade.

O evento, mediado pelo jornalista Sidnei Marinho, foi aberto pelos anfitriões, Maria Inês Oliveros (presidente do Conventions & Visitors Bureau) e Carlos Cunha (presidente da Associação de Hotéis e Turismo), que após explicarem o objetivo do encontro e apresentarem a pauta, passaram a palavra aos outros componentes da mesa - representantes de entidades de classe do trade turístico -, e abriram os microfones para participação do público no debate sobre “casas de temporada e ônibus de excursão”.
- Como presidente da Associação de Hotéis é importante deixar claro que as casas de aluguel para temporada não geram nenhum tipo de concorrência para a rede hoteleira porque trata-se de público diferente. O que motiva essa discussão é a regulamentação deste serviço. Não dá pra concordar, por exemplo, com o aluguel de uma quitinete para 20 pessoas onde essas pessoas trazem tudo de casa, desde botijas de gás a compras de mercado, e não consomem nem geram nenhum tipo de renda para a cidade. Esse é o tipo de coisa que precisa de ordem até, mesmo, por questão de segurança dessas pessoas – comentou Carlos.

Presidente da Asaerla, o engenheiro Luciano Silveira reforçou o discurso de Carlos Cunha lembrando que, para trabalhar com grande número de hóspedes, “essas casas precisam se adequar a uma série de questões como ter saídas de emergência, além de ter rede de água, luz e esgoto adequadas”.

- Essa é uma discussão antiga e cada vez mais atual. Desde 2013 lutamos por esta regulamentação. Chegamos a elaborar um documento, na época, junto com o Ministério Público, que foi entregue à Prefeitura, mas que até hoje não foi para a Câmara para ser regulamentado – alertou.

Em resposta, o Superintendente da Defesa Civil de Cabo Frio, Márcio Soren, informou que o documento ainda não foi regulamentado porque precisa de algumas alterações que devem ser feitas ainda este ano.

- Não é possível regulamentar o aluguel de casas particulares, por isso temos que criar uma lei complementar de turismo que transforme essas casas em casas comerciais, permitindo a fiscalização tanto por parte da Defesa Civil quanto do Corpo de Bombeiros. Já iniciamos esse processo, e me comprometi com o Ministério Público de estar com esse assunto resolvido já para o próximo verão. 

Um dos itens dessa regulamentação tem haver com a ocupação, sendo permitida somente uma pessoa por m² de área construída. E após a publicação desta lei, caberá à Defesa Civil fazer essa fiscalização – explicou.

Com relação à regulamentação da entrada dos ônibus de excursão, Radamés Muniz, da Federação dos Conventions Bureaus, sugeriu que para cada veículo que venha para a cidade seja emitido um DAM (Documento de Arrecadação Municipal) com valores diferentes para quem traz turista para hotel, para casa de temporada, e outro maior para quem não for cadastrado no sistema. Sugeriu, ainda, que seja criado um programa de descontos para as empresas de transporte de turistas que incentivem seus clientes a gastarem no comércio de Cabo Frio. Superintendente de Turismo, Luane Ferreira também participou da discussão, anunciando que acaba de ser sancionada lei municipal que obriga às empresas de transporte de turistas a terem um guia turístico local.

- A partir dessas discussões, criamos um grupo de trabalho que será responsável por efetivar as ações que organizem, desde já, a entrada desses ônibus de excursão em Cabo Frio, com o cadastro no DAM, com a obrigatoriedade da contratação de guias de turismo da cidade, e com a criação do programa de descontos para quem consumir na cidade – anunciou Carlos Cunha, lembrando que a primeira reunião de trabalho será agendada ainda para esta semana.

O segundo assunto discutido foi com relação a falta de organização dos ambulantes que atual nas praias de Cabo Frio. A reclamação mais comum levantada pelos empresários foi com relação à falta de fiscalização do serviço. Secretário de Meio Ambiente, Serviço Público e Ordem Pública, Jailton Dias Nogueira lembrou que a previsão era trabalhar com 270 na fiscalização, “mas uma determinação do Ministério Público cancelou todos os contratos e ficamos somente com 50 pessoas atuando no primeiro e segundo distritos da cidade”. Mesmo assim, informou que nesta quinta-feira estará avaliando todas as licenças concedidas, e que pretende demarcar a área de atuação de todos os ambulantes.

- Minha proposta é marcarmos uma reunião com vocês, na próxima semana, somente sobre este assunto, para que juntos possamos resolver esta questão já para a Semana Santa – sugeriu o secretário, que junto com outros empresários integra um grupo de trabalho criado para regulamentar este assunto, criando obrigatoriedades para os novos ambulantes licenciados como a necessidade de uniforme e de lixeiras.

Para a anfitriã e presidente do Conventions & Visitors Bureau de Cabo Frio, Maria Inês Oliveros, o saldo do I Encontro de Avaliação do Verão foi bastante positivo.

- Foi muito bom ver o auditório lotado, e os empresários e autoridades se dispondo não só a discutir, mas a participar das ações propostas para que elas tenham impacto imediato. Acho que o caminho é esse mesmo, mas a discussão não acabou. O Convention e a Associação de Hotéis farão outros encontros porque existem, ainda, muitas outras questões que precisam ser resolvidas, e como nosso objetivo é sair do debate e partir para ações práticas, achamos melhor dividir os encontros por temas. Em nossa pauta ainda temos a questão dos trios elétricos, dos flanelinhas, das lixeiras nas praias entre outros assuntos – anunciou Maria Inês.

Também participaram do encontro o deputado estadual Janio Mendes, Ricardo Guadagnin (Firjan), Carlos Victor Mendes (representando o deputado federal Marcos da Rocha Mendes), Mariel Dantas (Comissão de Gastronomia), os vereadores Fred e Adriano, Dirlei Pereira (presidente do CDL) e capitão Buarque (representando o comandante do Corpo de Bombeiros de Cabo Frio) entre outras entidades e autoridades. 
Fonte:


Fenix Comunicação e Eventos

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Racismo em tempos modernos


Basta um negro chegar ao ‘lugar do branco’, que ele se transforma em um bicho exótico no zoológico do preconceito

POR 
Democracia racial costuma ser um termo utilizado no Brasil por quem acredita na inexistência de preconceito de cor. Atualmente, as redes sociais são, por excelência, uma amostragem da presença dessa crença muito debatida no século anterior.

Dentro da lenda da democracia racial, seus adeptos, consciente ou inconscientemente, reclamam que a ausência de preconceito é justificada pela atmosfera pacífica da convivência social, sem guerras civis, onde quem diz ter um “amigo negro” é absolvido automaticamente após qualquer piada racista ou comentário degradante. E assim foi argumentada por homens como Florestan Fernandes, décadas atrás, ao responder a muitas das questões postas hoje, mas que aparentemente são ignoradas pelos paladinos da negação do racismo sob os interesses dos mais obscuros.

No habitat virtual emerge um antigo modelo de discurso que, se antes estava reservado a lugares próprios e passíveis de camuflagens, agora está despido para quem quiser ver. Basta uma notícia de constatação de preconceito racial, que uma burricada surge para reafirmar que o racismo é uma ilusão confeccionada por elementos X ou Y. Isso, é claro, quando não sentenciam os próprios negros por sofrerem racismo. É como acusar os judeus pelo holocausto ou grupos indígenas pelo seu próprio extermínio. Mas há quem faça.

Essa parcela da população foi adestrada, em partes, por subprodutos do pop virtual que flertam com posições racistas e fascistas. São guiados por jovens eleitos por vídeos do YouTube e seu arsenal de chavões e senso comum que deságua na opinião de um coletivo defensor da autoridade desse discurso. Sem muita afinidade com bibliografias e o mundo acadêmico, tornam-se inteligíveis para aqueles que necessitam de textos prontos para ruminar em suas páginas pessoais na pura ânsia de mascarar seus verdadeiros preconceitos.

São os mesmos que tentam buscar em Zumbi ou na Diáspora Africana, fruto do emparelhamento da mão de obra escravizada no Brasil durante séculos, a justificativa tacanha de que “negros negociavam escravizados”. Sendo assim, tudo bem, obrigado, voltamos para o zero a zero moral. Desconhecem a história, suas ferramentas de análise e as condições de cada contexto.

Em suas mastodônticas moralidades, acham que cotas raciais, por exemplo, legitimam o preconceito. Ignoram a estrutura das relações do pós-Abolição, que fortificou uma sociedade desigual não apenas socioeconômica, mas pela cor, como subterfúgio da manutenção das divisões sociais. Divisões que sobrevivem. Como pouco entendem do passado, pensam que as ações no país devem se resumir à sua existência. Além da ignorância dos processos históricos, há também o egoísmo latente.
Não tão raros, existem indivíduos que atribuem o direito a uma sociedade racial igualitária a partidarismos. Na alto do analfabetismo político, conferem a movimentos de esquerda o tema do racismo como pauta da ordem do dia. Como se a igualdade social pertencesse a grupos, e não ao todo.

Por fim, no submundo da “vergonha alheia” estão os que dizem sofrer “racismo inverso”. Que o peso da seleção natural recaia sobre esses sujeitos. Basta um negro chegar ao “lugar do branco”, que ele se transforma em um bicho exótico no zoológico do preconceito. Pinçam esse indivíduo do anonimato para justificar a inexistência de preconceito e desigualdade. Em uma sociedade em que, segundo o IBGE (2014), mais de 53% se declaram negros ou pardos, as tentativas de destacar as exceções confirmam o grau de disparidade. Enquanto o acesso profissional e universitário não representar o cotidiano, qualquer discurso de meritocracia é vazio.

Enquanto continuarem a buscar nas exceções o argumento a favor da democracia racial, prova-se que a sociedade é ainda mais desigual do que se imagina. Não tão distante, ainda sobrevive a frase de George Bernard Shaw: “Faz-se o negro passar a vida a engraxar sapatos e depois prova-se a inferioridade moral e biológica do negro pelo fato de ele ser engraxate”.

Leonardo Dallacqua de Carvalho é historiador e pesquisador

Publicado em 09/02/2016
http://oglobo.globo.com/opiniao/racismo-em-tempos-modernos-18605034#ixzz404f3dlBu

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Segunda-feira de Carnaval em São Pedro da Aldeia.


Carnaval da Família.

Parabéns !!!

Muita criança e animação...







sábado, 6 de fevereiro de 2016

Carro Abandonado na Rua Los Angeles, Jardim Olinda - Cabo Frio.

Alô autoridades de Cabo Frio !!!

Esse carro está abandonado na Rua Los Angeles, bairro Jardim Olinda há vários meses.

Está com vidro quebrado e se chover, acumula água e lá vem a "dengosa", "seu chico cunha" ou a "dona Zika".


Autoridades de Cabo Frio, vamos resolver essa situação ??



Se cair uma chuva com esses pneus ali, um abraço, Dengue e Zika pra dar e vender. (Rua Los Angeles, Jardim Olinda - Cabo Frio)

Sabemos que a Prefeitura de Cabo Frio não tem cumprido seu papel de manter a cidade limpa e organizada.

No entanto, a população também tem que ajudar.

Vejam a situação da Rua Los Angeles, agora tarde (06/02/2016), no bairro Jardim Olinda. Se cair uma chuva com esses pneus ali, um abraço, Dengue e Zika pra dar e vender.

Atenção comunidade vamos ajudar, precisamos de ajuda de todos !!!