segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dia do Pescador.

Escultura em bronze dos 3 pescadores na praia da Orla Bardot em Armação dos Búzios

Hoje, 29 de junho, é dia de São Pedro padroeiro dos pescadores. Como a maioria das profissões, esses guerreiros do mar têm sua categoria amparada pela legislação de segurança do trabalho.

O Ministério do Trabalho e Emprego publicou no último dia 29 de janeiro a portaria SIT número 36 que cria o Anexo I da NR 30 (Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário). Esse anexo tem por objetivo estabelecer as disposições mínimas de segurança e saúde no trabalho a bordo das embarcações de pesca comercial e industrial inscritas em órgãos da autoridade marítima e licenciadas pélo órgão de pesca competente.

No entanto, pode-se perceber que o anexo contempla apenas os trabalhadores da pesca comercial e industrial, já os pescadores artesanais estão a deriva a respeito da segurança e saúde do seu ambiente de trabalho e muitos desses trabalhadores são contratados sem garantia nenhuma.

Na hora que você comer aquele peixe saboroso ou aquele fruto do mar delicioso, pense em que condições esse alimento foi pescado.

Parabéns Pescadores, os verdadeiro Guerreiros do Mar !

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cálculo de BDI

Sem legislação que padronize cálculo, índice segue mergulhado em divergências. Confira métodos adotados por cinco instituições e empresas para chegar ao percentual de BDI.

Liberdade é a marca de composição do BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) nos orçamentos de obras da construção civil. Não existe lei ou norma que estabeleça uma diretriz compulsória a ser seguida na formulação do índice. Mesmo uma das referências mais populares - o Acórdão 325/2007, do TCU (Tribunal de Contas da União) - é passível de larga variação, conforme o manuseio de números pelo orçamentista. "No Acórdão existem critérios e diretrizes, mas é possível usar aquelas diretrizes e chegar a 20% ou 32% [de BDI]", afirma o secretário geral da Secob (Secretaria de Fiscalização de Obras e Patrimônio da União), André Luiz Mendes.

Para ilustrar esse universo de possibilidades em torno do índice, Construção Mercado reuniu cinco diferentes formas de cálculo, desenvolvidas por autores dos mais abrangentes: empresas de consultoria, um especialista, uma empresa de obra pública e uma entidade setorial. Ainda assim, trata-se apenas de uma parte do bolo, uma fotografia do que está disponível para nortear as construtoras.

Mas em quais quesitos as propostas para levantamento do BDI - não só os exemplos mostrados na reportagem, mas as fórmulas em geral - variam tanto? Sem dúvida a principal controvérsia refere-se à velha questão do que pode ser considerado custo direto (portanto acrescentável à planilha do orçamento) e o que pode ser classificado como custo indireto - e, dessa forma, incorporado ao BDI.

Entre os itens que preenchem um orçamento, a chamada Administração Local (despesas provenientes da montagem e manutenção da infraestrutura do empreendimento, incluindo serviços e mão-de-obra administrativa) é componente-chave dessa polêmica. De um lado, o meio empresarial - embasado inclusive por orientação do TCU - vem adotando a prática de relacionar esses gastos na planilha orçamentária, por entender que são inerentes à execução do trabalho. Por outro lado, há órgãos públicos que agregam a Administração Local ao BDI, nos editais de licitação.

"No Paraná, por exemplo, o Estado inclui Administração Local à planilha, enquanto a prefeitura de Curitiba, não", relata o consultor Mozart Bezerra da Silva, autor do livro "Manual de BDI". "Normalmente, as obras com recursos federais tendem a acrescentar esse componente ao orçamento, enquanto obras públicas estaduais e municipais, e até particulares, tendem a não colocar."

Como o controverso item representa de 5% a 15% do custos da empreitada (dependendo de fatores como porte da obra, complexidade dos serviços, distância para o escritório central da construtora, entre outros), sua classificação no grupo de custos indiretos é capaz de inflacionar o BDI a ponto de torná-lo rejeitável perante o mercado.

Silva explica que retirar a Administração Local do BDI, fixando-a à base orçamentária, foi justamente a saída encontrada pelos empresários para ressuscitar a lucratividade nos contratos, sacrificada na década de 1980 com a implantação do Plano Cruzado. Por esse raciocínio, ao voltar a adicionar o componente ao BDI, os órgãos públicos obrigariam as empresas a novamente vitimar sua recompensa para ganhar os serviços. Ou pior: estimulariam, de modo indireto, a queda na qualidade das obras, a sonegação fiscal, a informalidade, o encarecimento do serviço e até o abandono de projetos - consequências típicas do aviltamento das taxas de BDI.

O consultor lembra de um caso, ocorrido em Santa Catarina, em que uma obra foi proposta com 30% de BDI (índice considerado adequado), porém sem a inscrição da Administração Local na planilha - o que automaticamente elevaria o índice justo à faixa dos 40%. Na ânsia de vencer a concorrência, uma construtora ofereceu BDI de 22% - e, tão obviamente como levou a obra, descobriu-se incapaz de executá-la. "Acabaram dando sorte de ver que o projeto estrutural estava muito pesado, propuseram outro projeto, mais barato, e estão conseguindo viabilizar a obra por isso", conta Mozart Silva.

"Mas esse foi só um caso. Muitas construtoras nem sabem o que é BDI, prejudicam sua lucratividade, ganham a obra e depois tentam negociar com o contratante, ou pensam que vão conseguir superar as margens apertadas - o que, na maioria das vezes, não acontece", diz o consultor.

Vamos estar publicando reportagens sobre os mais diversos pensamos sobre o cálculo do BDI.

Fonte: Revista Construção

terça-feira, 23 de junho de 2009

Mais uma lei para inglês ver.

Aprovada lei que obriga descanso a caminhoneiros a cada 4 horas.

Foi aprovada a lei que obriga os motoristas a descansar pelo menos meia hora depois de dirigir quatro horas na estrada. Quem vai fiscalizar? Essa medida corre o risco de não sair papel. Os próprios motoristas de caminhão dizem que vai ser complicado fiscalizar. A responsabilidade é da Polícia Rodoviária Federal. A intenção da nova lei é ótima: reduzir o número de acidentes nas estradas, só que no Brasil algumas leis pegam, e outras não.

Dirigir no máximo quatro horas e fazer uma parada de 30 minutos para descansar. “Vai ser meio difícil, porque a maioria tem que trabalhar, tem que ir mais longe. Vai atrasar muito a viagem”, comenta o motorista de caminhão Edmar de Souza.

“Temos que ter responsabilidade. Temos que manter um equilíbrio para poder chegar em paz”, concorda o motorista de caminhão Geraldo da Silva.

Motorista de caminhão há 20 anos, José Antônio Pizol diz que dirige com prudência. Mas às vezes não dá para parar. “Eu, por exemplo, já mexi com verdura e ela exige horário muito rápido. Até nove, dez horas, sem parar”, confessa o motorista.

É aí que está o perigo. “Grande parte dos desastres de trânsito nas rodovias brasileiras ocorrem porque os motoristas dirigem por longos períodos, entram em um estado de torpor, às vezes sono, e acidente com caminhão é quase sempre morte na certa”, atesta o especialista em trânsito Davi Duarte, da UnB.

De acordo com o presidente da Associação de Transporte Terrestre de Passageiros, José Luiz Santolin, as empresas de ônibus já eram obrigadas a parar a cada quatro horas. Ele comemora que a exigência tenha sido estendida aos caminhões: “O que é positivo na nossa visão é que ela disciplina de maneira uniforme a conduta para todo e qualquer profissional que esteja no volante nas estradas brasileiras”.

Quem não cumprir a lei pode ser multado por infração gravíssima e ganhar sete pontos na carteira de motorista. Ônibus e caminhões são obrigados a usar tacógrafos que medem a velocidade e o tempo da viagem. Mas existe estrutura para fiscalizar os motoristas? “Eu acho um pouco difícil porque não tem fiscalização pra isso”, diz um caminhoneiro.

“É necessário que os órgãos de fiscalização no trânsito se aparelhem e criem condições para que tenha uma fiscalização efetiva e a lei não vive letra morta”, diz o diretor-geral da Associação de Transportes Terrestre de Passageiros, Bernardo Figueredo.

O projeto ainda depende da aprovação do presidente Lula.

E a pergunta continua: Como vai ocorrer a fiscalização ?

Fonte: Revista Proteção

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Custos Unitários Básicos de Construção (CUB) - Maio/2009

Estes Custos Unitários foram calculados conforme disposto ABNT NBR 12721:2006,em cumprimento à Lei nº4.591/64, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de Custos Unitários, não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006. Eles correspondem aos valores do metro quadrado da construção para os diversos padrões estabelecidos pela Norma, e devem ser utilizados para o preenchimento da documentação do Memorial de Incorporação a ser apresentado ao Cartório de Registro de Imóveis.

Os números 1, 4, 8 e 16 referem-se ao número de pavimentos dos projetos. As letras B, N e A referem-se aos padrões de acabamento da construção: Baixo, Normal ou Alto.

Na formação destes Custos Unitários Básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: a) fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; b) elevador(es); c) equipamentos e
instalações, tais como fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação, exaustão e outros; d) playground (quando não classificado como área construída); e) obras e serviços complementares, tais como urbanização, recreação (piscinas e campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; f) outros serviços; g) impostos, taxas e emolumentos
cartoriais; h) projetos arquitetônicos, projetos estruturais, projetos de instalação e projetos especiais; i) remuneração do construtor; j) remuneração do incorporador.

Desta forma, os valores acima não podem ser considerados como preços e tão somente como valores de referência.

* Percentual modificado em função de revisão de parâmetros.

Fonte: Sinduscon RJ

terça-feira, 16 de junho de 2009

Tela para fachadas

As telas para fachadas são elementos essenciais para segurança de uma obra, pois evitam quedas de elementos da construção.

Aguns cuidados garantem proteção contra rasgos de telas e ruptura de cordas.

Arestas arredondadas

Para evitar rasgos na tela devidos aos movimentos de subida ou descida do balancim, arredondar as arestas da plataforma, revestindo o lado externo para criar uma superfície deslizante.


Sarrafos horizontais

Sarrafos horizontais posicionados nas guias do balancim, fixadas na cobertura do edifício, contribuem para a distribuição uniforme do carregamento das telas na estrutura. Sem os sarrafos, a concentração das cargas nas pontas das guias tende a rasgar o material.


Costura

As telas podem ser emendadas com presilhas ou com costura mecânica. Para realizar a costura, deve-se respeitar uma sobreposição de 5 cm, passando uma corda entre elas.

Corda

O tensionamento e a fixação das telas devem ser feitos com corda de polietileno ou náilon de, no mínimo, 10 mm de diâmetro. Nunca utilizar corda de sisal, cujas fibras podem entrar em atrito com a tela, cortando-a.

Bandejas

As cordas não devem ser amarradas na base ou na estrutura das bandejas, que também podem ser arrancadas do lugar com a força do vento, comprometendo a segurança dos operários. As cordas devem passar no meio da base das bandejas, por furos feitos com serra-copo, protegidas com conduítes do atrito com o plano.

Fixação

Para garantir a fixação das cordas, as pontas devem ser amarradas diretamente no chão, em insertes metálicos chumbados no solo. Nunca amarrar em barris ou blocos de concreto soltos, que podem ser arremessados em consequência de ventos mais fortes.

Fonte: Revista Téchne

sábado, 13 de junho de 2009

Nunca Li

"Nunca Li" esse é o título do blog do Professor Paulo Cotias.

O blog mostra diversas matérias sobre o mais variados assuntos da Região dos Lagos e Cabo Frio.

Parabéns Paulo Cotias!

www.nuncali.blogspot.com

Execução Segura


A Proteção de quem atua com eletricidade só está garantida se o sistema de gestão for efeciente e se todos os EPIs e EPCs forem usadosAs estatísticas de acidentes no setor elétrico apontam que os principais riscos estão associados ao trânsito, às quedas e à própria eletricidade.

Desde a implementação da nova NR-10, houve uma significativa evolução na cultura da segurança em serviços e instalações elétricas.

A matéria de capa da Revista Proteção mostra que mudanças significativas só poderão ser conquistadas por aqueles que adotarem eficaz sistema de gestão dos processos e utilizarem todos os Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual especificados.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Professora de 26 anos morre vítima enfarte dentro de sala de aula

No último sábado (06/06/2009) ao receber o jornal Folha dos Lagos, eu me deparo com a notícia de que uma professora de 26 anos tinha morrido vítima de um enfarte dentro da sala de aula numa escola em Búzios.

A Revista Proteção, periódico mensal especializado em segurança e medicina do trabalho, vem publicando algumas reportagens sobre a carga de trabalho e consequente estresse que os professores vem sofrendo no exercício de sua profissão. A baixa valorização profissional e excesso de trabalho são as causas mais comuns de doenças relacionadas ao trabalho dos profissionais de educação.

A professora de química que morreu, segundo notícias de amigos, vinha trabalhando em várias escolas para ter um rendimento mensal satisfatório. Fica a pergunta: Até que ponto vale a pena sacrificar a vida pelo trabalho ?

A culpa é dos governantes que deveriam valorizar mais esses heróis da resistência que tentam ensinar alunos muitas das vezes sem educação e que não querem nada com o estudo. A valorização não é só ter melhores salários e sim ter condições de trabalho satisfatórias para que professores possam execer seu trabalho de forma mais digna.

Fica o alerta para que possamos repensar o nosso estilo de vida. Vamos viver de forma saudável com alimentação balanciada e prática exercícios regularmente.

Aos familiares e amigos da professora de química Viviane Almeida meus pêsames e que Deus lhes confortem nessa dor.

sábado, 6 de junho de 2009

Instalações elétricas serão vistoriadas pelos bombeiros

Passa a vigorar, em breve, a Instrução Técnica 47, do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, que estabelece as condições mínimas para que as instalações elétricas de baixa tensão garantam a segurança das pessoas, do meio ambiente e do patrimônio, além do funcionamento adequado dos equipamentos.

Todas as obras novas do Estado de São Paulo (exceto as residências unifamiliares) passarão a ser inspecionadas pela corporação e somente as que forem consideradas em conformidade com as exigências da IT-47 receberão o visto de aprovação.A medida é uma antiga batalha do Programa Casa Segura, que teve início em 2006 e agora está em uma de suas principais fases.

No final de 2008, com o objetivo de ajudar no aperfeiçoamento da equipe do Corpo de Bombeiros, o Programa Casa Segura promoveu um treinamento para ajudar os bombeiros em suas vistorias nas instalações elétricas em prevenção a incêndios e acidentes fatais. Cerca de 40 oficiais analistas e vistoriantes da corporação passaram pelo treinamento, patrocinado pelo Programa Casa Segura e que tratou dos conceitos básicos de eletricidade, tensões de alimentação, esquemas típicos de uma instalação elétrica e principais componentes de uma instalação e suas funções, entre outros temas.

Fonte: www.cipanet.com

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia Internacional do Meio Ambiente

No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da secretaria especial do meio ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.

Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies animais.

A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação. As pessoas têm que praticar os 3 R's, ou seja, Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.

Vamos pensar globalmente e agir localmente!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Lula é cotado para a presidência do Banco Mundial

Representantes do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sondaram pessoas próximas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para saber como ele reagiria a um convite para ser o novo presidente do Banco Mundial, segundo informações da última edição da revista "Exame".

De acordo com a revista, a resposta para o questionamento é que Lula se sentiria, no mínimo, honrado com o convite.

Desde a sua criação, há 65 anos, o Banco Mundial é comandado por um americano, em um acordo tácito com os europeus, que em contrapartida indicam sempre o presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional). O atual presidente do Banco Mundial é Robert Zoellick, que deixa o cargo em 2011.

Segundo a "Exame", Obama pretende mudar o perfil do Banco Mundial, apoiando mais o desenvolvimento social. Lula --a quem o presidente americano já chamou de "O cara" e de "o político mais popular do planeta"-- se encaixaria nesse perfil devido à sua trajetória de vida e por seu governo ter diversos programas sociais, sendo o Bolsa Família o mais conhecido.

Ontem, o britânico "The Guardian" e o espanhol "El País" fizeram reportagens repercutindo a informação. Questionado pelo diário espanhol sobre a veracidade da informação, o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, disse que não comentaria rumores.

Há duas semanas, a revista americana especializada em relações exteriores "Foreign Policy" informou que Obama tinha em mente para o cargo o presidente brasileiro ou o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Porém, Singh foi reconduzido ao cargo de primeiro-ministro após as eleições parlamentares do seu país na semana retrasada, o que inviabilizaria a sua ida para o Banco Mundial.

Fonte: Folha Online

Luis Inácio Lula da Silva, brasileiro que saiu do Nordeste em cima de um "pau-de-arara" rumo a uma vida melhor em São Paulo, além de se eleger e reeleger Presidente da República, pode tornar-se Presidente do Banco Mundial. Caso isso aconteça, o Presidente Barack Obama mostrará ao mundo que Lula realmente é o cara!

Tenho orgulho de ser brasileiro!

Fator Acidentário de Prevenção (FAP): Nova Metodologia entra em vigor a partir de 2010

Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou, nesta quarta-feira, 27, a nova metodologia do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), mecanismo adotado pela Previdência Social para aumentar ou diminuir as alíquotas de contribuição das empresas ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), em função dos índices de acidentalidade.

As novas regras do fator já podem entrar em vigor a partir de janeiro de 2010. Para que isso aconteça, o governo federal deve publicar decreto até o dia 30 de setembro, com o cronograma de implementação do novo FAP.

Previsto inicialmente para entrar em vigor em janeiro de 2009, o fator foi adiado para o ano que vem por decisão do governo, que reformulou e aperfeiçoou nesse período a metodologia de reenquadramento das alíquotas.

Criado pela Lei n° 10.666/2003, o FAP tem como objetivo incentivar a melhoria das condições de trabalho e da saúde do trabalhador, estimulando individualmente cada empresa a implementar políticas mais efetivas de Saúde e Segurança no Trabalho, para reduzir a acidentalidade.

O diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, Remigio Todeschini, destaca que a aprovação da nova metodologia do fator acidentário tira dos cidadãos a responsabilidade de arcar com o custo dos acidentes devido às condições insalubres e inadequadas oferecidas por alguns segmentos econômicos. “É mais uma ação do governo para avançar na cultura da prevenção acidentária”, conclui.

O que é

O fator acidentário, por empresa - que será recalculado periodicamente, – é um multiplicador a ser aplicado às alíquotas de 1%, 2% ou 3% incidentes sobre a folha de salários, para financiar o SAT, a partir da tarifação coletiva por atividade econômica. O FAP varia de 0,5 a 2,0 pontos percentuais, o que significa que a alíquota de contribuição da empresa pode ser reduzida à metade ou dobrar.

Com o aperfeiçoamento da metodologia, o aumento ou a redução do valor da alíquota obedecerá a novos parâmetros e critérios no cálculo da quantidade ou frequência, gravidade e o custo dos acidentes em cada empresa. A partir de janeiro de 2010, as empresas com mais acidentes e acidentes mais graves passarão a contribuir com um valor maior, enquanto as empresas com menor acidentalidade terão uma redução no valor da contribuição.

Os novos critérios garantem mais justiça na contribuição do empregador e equilíbrio atuarial.

Novos critérios

A nova metodologia, para o cálculo do fator acidentário, leva em consideração a acidentalidade total da empresa, com a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e todos os nexos técnicos sem CAT, incluído todo o Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP) a partir de abril de 2007.

Pela nova metodologia, são atribuídos pesos diferentes para as acidentalidades. A pensão por morte e a aposentadoria por invalidez, por exemplo, têm peso maior – cada uma com pesos diferenciados – que os registros de auxílio-doença e auxílio-acidente.

Outra mudança foi a criação das travas de taxas de mortalidade e de rotatividade. Na prática, a trava da taxa de mortalidade significa que as empresas que tiverem índices de mortalidade acima da média nacional não terão redução na alíquota do SAT. Aquelas com óbitos ou invalidez permanente não receberão os bônus do FAP. Mas se houver investimento comprovado em melhoria na segurança do trabalho, com acompanhamento do sindicato dos trabalhadores e dos empregadores, a bonificação poderá ser mantida.

A trava da taxa de rotatividade é uma média ou razão entre o número de rescisões mais o número de admissões e o número de vínculos no início de cada período para análise do fator. Esse item da resolução aprovada ainda vai ser aperfeiçoado pelos conselheiros e votado em reunião extraordinária do CNPS nos próximos dias.

A atribuição de pesos diferenciados para morte e invalidez, na nova metodologia, segue indicações da Norma Brasileira de Cadastro de Acidentes (NBR 14.280/99). Além disso, a experiência internacional mostra que os procedimentos adotados visam prevenir ou reduzir, prioritariamente, acidentes com morte e invalidez.

Pela metodologia anterior, o cálculo levava em consideração apenas a acidentalidade presumida do Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP), sem a CAT, e não havia distinção entre os tipos de benefícios na avaliação da gravidade do acidente.

Periodicidade

O FAP vai variar ano a ano. Será calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social, por empresa.

Microempresas – O fator vai incidir sobre as alíquotas de cerca de um milhão de empresas – que são divididas em 1.301 subclasses ou atividades da Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE 2.0).

Portanto, não provocará qualquer alteração na contribuição das pequenas e microempresas, já que elas recolhem os tributos pelo sistema simplificado, o Simples Nacional.

Fonte: ACS/MPS

terça-feira, 2 de junho de 2009

Reparos de estruturas de concreto

Corrosões e bicheiras em estruturas de concreto são comuns devido a falhas de concretagem, quando a mistura não ficou homogênea, o adensamento deixou arestas ou, ao ser especificado, o traço do concreto não foi respeitado. Com o tempo, surgem fissuras, trincas e lascamentos na estrutura.

A armadura, se exposta ao ambiente, poderá apresentar corrosão por causa de agentes presentes no ar. O procedimento de pequenos reparos superficiais, em concreto, de certa forma é simples, mas requer que se delimite uma área de corte, seja feita a limpeza das armaduras e seja aplicada uma argamassa polimérica ou graute compatível com a estrutura.

O graute é utilizado, geralmente, para preenchimento de reparos mais profundos e pode ser aplicado em camadas com até 5 cm de espessura, sem adição de brita ou pedrisco. O produto sofre um processo microexpansivo após a aplicação, a fim de se travar nas paredes da área reparada. Já a argamassa polimérica é recomendada para preencher reparos com até 2 cm de espessura, para garantir sua sustentação e aderência à área reparada, antes da pega do material. É necessário também que a área de reparo tenha profundidade uniforme e paredes em ângulos retos (90°), para melhor ancoragem do material e evitar fissuração do graute ou da argamassa.

Antes de comprar o graute ou argamassa é necessário, se possível, conhecer todas as características do reparo, tais como: os agentes causadores de corrosão presentes naquele ambiente, a resistência de compressão necessária ao material, o grau de impermeabilidade, o tempo de cura e se o produto será fluido ou moldável. Veremos a seguir todos os cuidados que garantem um bom resultado em pequenos reparos estruturais e a variedade de produtos existentes no mercado.

Graute ou argamassa?

Você poderá optar por qualquer um dos dois em pequenos reparos, ficando atento principalmente à profundidade do local. É possível encontrar no mercado produtos para diferentes situações, e não existe um padrão comparativo devido à falta de classificação e norma regulamentadora. É comum encontrar denominações como: uso geral, de reparo, altas temperaturas, para autonivelamento etc.

De maneira geral, os reparos podem ser classificados em "estruturais" e "não estruturais". Os chamados grautes e as argamassas poliméricas oferecem a estabilidade e a capacidade de proteção das armaduras suficientes para reparos não estruturais.

Poderá ainda escolher se o produto é fluido - para preenchimento horizontal ou em locais com grande quantidade de obstáculos que dificultem o adensamento - ou moldável - que permitem adensamento perfeito ou aplicação em superfícies verticais -, dependendo da dificuldade de acesso ao local a ser aplicado. O importante, no reparo, é preencher totalmente a área.

O acabamento com verniz ou hidrofugante é facultativo, pois a maioria dos produtos em oferta no mercado já levam em sua composição componente impermeabilizante. Mas caso opte por um produto sem hidrofugante, a impermeabilização pode ser feita depois que a superfície estiver curada.

Veja abaixo o passo a passo para realização do serviço:

Marcação da área: Delimite a área com um ângulo reto, de preferência retangular, com uma folga de 10 cm a 15 cm da área com bicheira ou c
om armadura exposta.

Corte Corte: a região demarcada com disco de corte apropriado, tomando o cuidado de efetuar o cruzamento dos cortes nos cantos do reparo a fim de assegurar a profundidade. Isso garante maior facilidade para a limpeza do local. Durante o corte, tome cuidado para não romper a armadura, se houver.

Remoção do concreto deteriorado: Com ponteiro e marreta ou rompedor elétrico, apicoar e eliminar todas as áreas deterioradas, criando uma superfície regular e limpa.

Para reparos com armadura, remova todo o concreto em volta da armadura corroída deixando, em seu contorno, um vão suficiente que passe a sua mão. Para continuar o reparo, a deterioração da armadura deverá estar apenas superficial, pois se a perda for muito grande será necessário consultar um especialista para realizar a substituição.

Limpeza da área de trabalho: A superfície do concreto deve estar isenta de partículas soltas e da presença de graxa e óleos. A área deve estar rugosa para obter boa aderência.

Limpe a armadura com lixa ou escova de aço para eliminar a ferrugem. Depois, com um pincel aplique uma camada de um produto inibidor de corrosão (primer epóxi, rico em zinco) evitando manchar o concreto. Importante: antes do próximo passo é necessário obedecer o tempo de cura do produto especificado pelo fabricante.

Preparação da mistura e da área: Umedeça a área com a broxa e em seguida prepare a argamassa ou graute de acordo com a recomendação do fabricante.

Recomposição do concreto: Imediatamente após a preparação da mistura, aplique a argamassa na área do reparo moldando com a colher de pedreiro. Aplique por camadas: com a argamassa, a espessura é de 2 cm, e no caso do graute é possível criar camadas de até 5 cm. O tempo de cura varia de acordo com o produto - argamassa ou graute - de cada fabricante. Em média, cada camada de argamassa demora 6 h.

Fonte: Revista Equipe de Obra

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Tributo ao fotógrafo Wolney Teixeira de Souza

Artistas e entidades culturais de Cabo Frio convocam toda a população para um grande tributo ao fotógrafo Wolney Teixeira de Souza, nesta terça-feira (02/06/2009).

A idéia é celebrar a vida e a obra do "Fotógrafo de Cabo Frio", que registrou a cidade na primeira metade do século 20.

A principal reivindicação é a aquisição do acervo por parte da prefeitura e a desapropriação de sua casa histórica para ser transformada em Museu da Imagem, como prometeu o prefeito Marquinho Mendes no ano passado durante a campanha eleitoral.

Portanto a partir das 10 horas, compareçam todos na Rua Érico Coelho (ao lado da agência dos Correios do centro da cidade).