quinta-feira, 31 de julho de 2014

EM SABATINA DA CNI, DILMA DISCUTE PROJETOS, ENQUANTO AÉCIO E CAMPOS DISCURSAM


Candidato do PSB perde pontos com promessas difíceis de cumprir. Tucano adota tom que mais agrada ao mercado financeiro que ao empresariado. Petista defende políticas atuais e promete melhorias

por Helena Sthephanowitz 
MIGUEL ÂNGELO/CNI
dilmacniMiguel Ângelo_cni.jpg
Dilma cumprimenta representantes da indústria após sabatina. Contraposição a Aécio marca encontro
Os assessores de Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) devem estar atordoados com a participação da presidenta Dilma Rousseff (PT) na sabatina da Confederação Nacional da Indústria (CNI), tamanha foi a aula de competência dela na área econômica, em contraste com o vazio de propostas e a platitude dos dois adversários.
Cada um participou em horário diferente, no formado de três entrevistas diferentes, uma com cada candidato. Todos assumiram compromissos com várias pautas apresentadas pela entidade, em geral as consensuais, já que cada candidato recebeu vários cadernos temáticos com propostas e demandas do setor.
Eduardo Campos foi o primeiro a ser sabatinado. Criticou o governo federal, apresentou propostas genéricas sobre a indústria brasileira e requentou promessas. Ao responder pergunta sobre que importância o setor da indústria vai ter no governo, Campos iniciou um discurso de que a “solução” para a melhora do setor está na política. Segundo ele “é preciso acabar com o presidencialismo de coalizão para também estimular o setor” e “a produtividade pública do Brasil é baixíssima”.
Mas, na hora de dizer o que vai fazer, foi semelhante àqueles vendedores que prometem terreno na lua. Por exemplo, fazer reformas na primeira semana de governo. Na reforma tributária, falta combinar com o Congresso Nacional, os governadores e com os grupos de pressão setoriais que atuam sobre o Legislativo. Em suma, o pernambucano perdeu pontos em uma plateia de empresários pragmáticos, bem informados e insensíveis a populismo empresarial.
Em seguida, Aécio Neves, apesar de ter boa parte da torcida ao seu lado e que o aplaudiu, decepcionou por ser evasivo. Também reclamou, criticou, mas, na hora de propor projetos, limitou-se a acenar com as medidas amargas que mais agradam ao setor financeiro do que o industrial.
Repetiu os chavões neoliberais de choque de gestão, corte de custos, privatizações, que filosoficamente agradam os empresários, mas pragmaticamente todos ali sabem que as práticas e acordos políticos que Aécio fez em Minas para ter a governabilidade são até bem mais concessivas à velha política do que as adotadas pelo atual governo federal.
Além disso, o setor produtivo não abre mão de políticas industriais promovidas por governos desenvolvimentistas, até porque todos os países ricos fazem isso, de uma forma ou de outra, para defender e crescer seu parque industrial. Por fim, Aécio retomou o tomo do retrocesso e defendeu uma das principais bandeiras do governo de Fernando Henrique Cardoso, as agências reguladoras. “O resgate das agências reguladoras parece urgente e possível de ser enfrentado nos primeiros dias de governo.”
Dilma Rousseff foi a última a falar, adotando comprometimento com seu projeto nacional, sem escapismos. Falou sobre o que foi feito em desonerações, desburocratização, redução dos custos de logística e de produção, de qualificação profissional. E falou também mirando o futuro.
Abordou política industrial e geopolítica comercial multipolar para aproveitar oportunidades no comércio com a América Latina, com o G-20 e com os Brics; falou da reforma política necessária para tornar o Estado mais eficiente e transparente, das compras governamentais com conteúdo nacional para fortalecer a indústria, dos investimentos em inovação, educação e pesquisa para aumentar a produtividade, da política energética que até os Estados Unidos fazem com o gás de xisto em vez de seguir o livre mercado. Deu uma aula sobre como o governo estadunidense faz política industrial com as agências de inteligência, recentemente envolvidas na espionagem ilegal, para desenvolvimento de sua indústria de tecnologia da informação e de comunicações, da mesma forma que o Pentágono faz com complexo industrial-militar.
Se depender só do desempenho na sabatina, muitos empresários podem ter escolhido ali sua candidata.
Fonte:http://www.redebrasilatual.com.br/

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Avanços sociais fazem Brasil superar IDH médio da América Latina

Avanços sociais fazem Brasil superar IDH médio da América Latina

     Segundo estudo feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Brasil melhorou seu índice de desenvolvimento humano (IDH) e alcançou a casa dos 0,744 ponto, em uma escala que vai de zero até um, onde quanto mais alta a nota, melhor colocado estará o país. Com este resultado, o Brasil se encontra entre os países com desenvolvimento humano alto, superando o IDH médio da América Latina, e ficando atrás apenas da Rússia dentre os países que compõe os BRICS. Os principais avanços brasileiros observados na pesquisa dizem respeito ao aumento da renda e da expectativa de vida da população, que agora alcança 73,9 anos. Segundo Andréa Bolzon, coordenadora do Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, o país avançou em todas as áreas medidas no IDH (saúde, educação e renda), mas as melhorias na área de educação só serão captadas em pesquisas posteriores, quando as bases de dados estiverem atualizadas.

Comentários:O avanço do Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano é apenas mais uma prova do efeito positivo das políticas sociais e econômicas dos últimos anos, que ampliaram o emprego e a renda, além de promover avanços significativos nas áreas de educação e saúde, com ampliação dos investimentos nestes setores.

Ainda há, entretanto, muitos desafios para o avanço social no país, particularmente no que diz respeito à redução da disparidade de renda (que ainda é ponto mais fraco do país e que prejudica sua avaliação, apesar da melhoria no índice de Gini nos últimos dez anos) e na melhoria dos serviços públicos.

Deste ponto de vista, qualquer proposta contracionista, que implique em redução da renda, do emprego, piora na distribuição da renda e da riqueza e redução dos investimentos públicos, vai na contramão do avanço social exemplar experimentado pelo Brasil na última década.

Apenas uma política econômica comprometida com o avanço social e a manutenção do emprego e da renda dará conta de manter o país no rumo do desenvolvimento econômico socialmente equilibrado, com ampliação de direitos e de oportunidades.


Fonte: Fundação Perseu Abramo

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Datafolha é piada pronta: diz que 57% de eleitores do PCO votariam em Aécio no 2o. turno

Datafolha é piada pronta: diz que 57% de eleitores do PCO votariam em Aécio no 2o. turno.


Não dá para levar a sério a pesquisa do Datafolha, porque a sondagem de segundo turno desaparece com 12 pontos de nulos/brancos/nenhum/indecisos que engordam os votos no tucano.

Mas o relatório da pesquisa serve como peça de humor. Caí na gargalhada ao ler.

Eis algumas pérolas.

Aécio Neves (PSDB) tornou-se um fenômeno de votos no 2o. turno entre marxistas, trotskistas, socialistas e toda a extrema esquerda, na visão do Datafolha.

Inacreditáveis 57% dos eleitores do PCO (Partido da Causa Operária) votariam no demotucano no segundo turno (lembrando sempre que é segundo a pesquisa do Instituto).

Os eleitores do PSTU ficariam perto disso, com o índice de 50% votando no neoliberalismo tucano no segundo turno.

O eleitores do PSOL vão além, e nada menos do 64% teriam como segunda opção Aécio em vez de Dilma.

Isso é o que diz o Datafolha. Na vida real vocês acham que há alguma chance de algo parecido com isto acontecer?

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Má postura no trabalho pode causar doenças crônicas

 


De acordo com a fisioterapeuta Silvia Canevari Barros, membro da Sociedade Brasileira de RPG e diretora do ITC Vertebral de Jundiaí, o estresse piora ainda mais os problemas na coluna. "A musculatura sofre uma tensão muito grande por causa do estresse, o que reduz a circulação sanguínea dos tecidos e comprime articulações, discos e ligamentos", explica.

O esgotamento físico e emocional causado por esses fatores, além de diminuir o rendimento do trabalhador, pode acarretar em problemas como dor de cabeça, lombalgia, cervicalgia, hipercifose (curvatura da coluna dorsal) e tendinite. "Na pior das hipóteses, doenças crônicas também podem aparecer, como escoliose e hérnia de disco", alerta a especialista.

As longas horas de trabalho sentado aliadas a vícios posturais podem, ainda, ser responsáveis pelo surgimento de DORT (doença osteomuscular relacionada ao trabalho), LER (lesões por esforços repetitivos), cujos sintomas incluem distúrbios do sono, além de doenças degenerativas na coluna vertebral.

Para se prevenir, é preciso praticar exercícios físicos de correção postural, como alongamento ou Pilates, além de respeitar os próprios limites. Para Silvia, fazer pausas periódicas é essencial para quem trabalha sentado. "É preciso se levantar de hora em hora, por uns cinco minutinhos, isso ativa a circulação e melhora a nutrição celular ", aconselha.

Quem trabalha no computador deve adotar posturas adequadas ao se sentar. A fisioterapeuta explica que os pés devem se manter fixos numa prancha de apoio, os joelhos num ângulo de 90º e a lombar deve tocar o encosto da cadeira. "Os braços e punhos também devem ficar retos e os cotovelos apoiados sem elevar os ombros", indica.

Mas cuidar da postura não é incumbência apenas de trabalhadores. Segundo a especialista, cada um deve ficar atendo à própria postura durante as tarefas do cotidiano, mas "governo e empresas tem o seu papel e responsabilidade na prevenção das patologias da coluna".

O  Ministério do Trabalho e Emprego alterou em 2007 a Norma Regulamentadora 17, que agora exige das empresas um laudo ergonômico que comprove que ela está em conformidade com "parâmetros que permitam a adequação das condições de trabalho, às características físicas e mentais dos funcionários, visando seu conforto, segurança, saúde e melhoria do seu desempenho".

Os móveis do escritório, portanto, devem ser bem escolhidos. A cadeira deve ter rodinhas, regulagem de altura, regulagem do encosto e do apoio dos braços. O monitor deve estar posicionado na linha dos olhos, "para quem usa óculos bifocal, o monitor deve ficar um pouco abaixo da linha dos olhos para a cabeça não rodar para cima, já que a parte de baixo das lentes contém o grau ideal para leitura", explica Dra. Silvia Canevari Barros fisioterapeuta.

Dra. Silvia Canevari Barros é Fisioterapeuta Responsável pela Unidade ITC Vertebral Jundiaí, pós graduada em Terapia Manual e Postural pelo Instituto Salgado Saúde Integral e especialista em RPG pelo Método Souchard. Além disso, é membro da Sociedade Brasileira de PRG e Instrutora de Pilates pela Escola Pilates Nova Postura. Mais informações em www.corpoecoluna.com.b
r

Fonte: http://www.protecao.com.br/