terça-feira, 22 de junho de 2010

Acidente na construção sobe acima da média

O aumento do ritmo de atividade na construção civil trouxe junto uma elevação no número de acidentes de trabalho. Em 2008, foram 49 mil acidentes nesse setor, um número 70% maior que o total registrado em 2004, segundo a Previdência Social. Os números de 2009 e 2010 ainda não estão disponíveis, mas a evolução das notificações de fiscalização e de acidentes do Ministério do Trabalho indica que os acidentes continuaram a aumentar em 2009 e 2010.

O crescimento de 70% dos acidentes na construção civil de 2004 a 2008 foi maior que o observado no total dos setores, onde a alta foi de 60% no mesmo período. E considerando apenas o crescimento de 2008 sobre 2007, os acidentes da construção civil saltaram 31,5%, diante de 13% no conjunto dos setores.

Responsabilidade empresarial

Para os empresários do setor e também para a Previdência Social, essa alta no número de acidentes no setor está relacionada ao forte aumento das contratações. Entre 2004 e 2009, o número de pessoas empregadas na construção civil cresceu 81%. Para o Ministério Público do Trabalho, contudo, as empresas estão falhando ao não conseguirem crescer reduzindo as ocorrências. "As companhias não estão respondendo satisfatoriamente, o que mostra a necessidade de haver uma ação focada nesse setor, já que a perspectiva é de que os investimentos continuem muito altos", diz Alessandro Miranda, procurador do Trabalho.

O aquecimento do setor sem respostas aos problemas da Segurança no Trabalho tem motivado ações específicas do Ministério Público e da Previdência Social. Os acidentes na construção têm crescido em nível acima dos demais, praticamente acompanhando o aumento das contratações.

Renato Romano, diretor do Sinduscon-SP, diz que as empresas também estão preocupadas com a questão e contesta a afirmação de que elas não têm agido contra o problema. Ele explica que o trabalho do setor privado tem sido no sentido de reduzir a informalidade e investir em qualificação. "As grandes empresas estão mais atentas para não contratar terceirizadas com funcionários informais", diz ele.

Treinamento e gerenciamento de segurança

Os números, porém, preocupam o Ministério da Previdência Social, que vê seus custos crescerem para atender o contingente de acidentados. "O crescimento da construção tem submetido um número maior de trabalhadores a risco, por isso a atividade deve ser desenvolvida com um investimento maior em segurança e treinamento", diz Remígio Todeschini, diretor do Departamento de Políticas de Saúde Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência.

A entrada de novos trabalhadores no setor, sem experiência e com grau menor de instrução, surge como um desafio a mais para as empresas no desenvolvimento de seus programas de segurança. "Normalmente, a construção trabalha com funcionários com baixa escolaridade e o resultado dos investimentos em profissionalização iniciados agora vai aparecer no médio e longo prazo", diz Todeschini.

Dessa forma, ele alerta que as empresas precisam tomar medidas urgentes para melhorar seus níveis de treinamento e gerenciamento de segurança, senão o cenário tende a piorar de maneira explosiva com os investimentos esperados para os próximos anos em infraestrutura. "As empresas precisam gerenciar a questão da segurança desde o início da obra", afirma o diretor da Previdência.

Causas

Para orientar a ação do setor privado, o ministério levantou que as principais causas de acidente na construção são queda, soterramento e choque elétrico. "Atacar esses três principais riscos já representa 70% dos problemas", diz Todeschini. A construção possui a maior taxa de mortalidade dentre os setores no país. Enquanto a taxa nacional de mortalidade no trabalho está em 8,46 por 100 mil vínculos, entre os trabalhadores em construção de edifícios ela é de 12,99, e em infraestrutura, de 99,16. A proporção de óbitos em relação aos acidentes, porém, diminui nos últimos anos, passando de 0,97% em 2006 para 0,72 em 2008.

Segundo Luiz Carlos Queiroz, secretário da Contcom-CUT, entidade que representa os trabalhadores da construção, é preciso aumentar o número de técnicos responsáveis pela segurança nas obras. "Nós reivindicamos que a exigência passe de um técnico a cada 70 trabalhadores para um a cada 30." Outra reivindicação é de que haja mais contratação de fiscais do Ministério do Trabalho.

De acordo com Christine Sodré Fortes, chefe do setor de Saúde e Segurança do Trabalho na Delegacia do Trabalho em Santa Catarina, foram investigados seis acidentes fatais e um grave nas atividades de construção civil de janeiro a maio deste ano. No mesmo período de 2009, foram quatro acidentes fatais e dois graves. "Até agora, a impressão que temos é que o número de acidentes no setor de construção civil cresceu", diz Christine. Ela pondera, no entanto, que o número de incidentes investigados não reflete a totalidade registrada no setor - que ainda sustenta muita informalidade.

Para o diretor do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), Sérgio Ussan, além do aumento do nível de emprego no setor, uma razão para o crescimento do número de acidentes é a resistência de parte dos trabalhadores em usar os equipamentos de proteção. "Há uma certa cultura contra o uso de capacetes e cintos de segurança, principalmente nas cidades do interior", explicou o empresário.

De acordo com ele, que é professor do curso de pós-graduação em engenharia de segurança na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), não há estatísticas disponíveis sobre o número de acidentes no setor no Estado, mas a percepção é que a maior parte dos casos fatais ocorre devido a quedas dos trabalhadores ou de objetos sobre eles, a desmoronamentos e a descargas elétricas. Há ainda acidentes de percurso e também no segmento de manutenção predial, que não é controlado pela indústria da construção, explicou.

Ussan admite que parte dos acidentes é causada por problemas de infraestrutura nos canteiros de obras, mas segundo ele as empresas gaúchas estão se "organizando" para reduzir o número de casos com programas de treinamento e melhorias nos sistemas e equipamentos de segurança. Conforme o empresário, já há "alguns anos" o Sinduscon-RS permite que os sindicatos de trabalhadores da região metropolitana de Porto Alegre visitem as obras para fazer fiscalizações próprias.

Fonte: www.protecao.com.br

domingo, 20 de junho de 2010

Comentários sobre o problema da Orla da Praia do Forte

Prezado Luciano,

Este é um problema que qualquer engenheiro calculista tenta evitar. Idealizar o projeto, realizar os cálculos, assinar embaixo, acompanhar a construção e, de longe, aguardar a chegada de uma ressaca que irá testar a obra não é agradável. Para início de conversa há que se decidir qual será o fator de segurança. 2, 3? Numa praia, como é o caso em Cabo Frio, qual a profundidade da fundação se a velocidade da onda é de 15 Km/hora ao atingir a parede de contenção? Mas, se por acaso atingir 25 Km/hora a força será 2,5 vezes maior. Neste caso, o que fazer? É um pesadelo. Se for possível evitar, evite-se, particularmente num caso tão evidente como o de Cabo Frio. As dunas foram aterradas e o limite imposto pela Natureza foi alterado. Imaginar que a construção de outra parede será a solução corresponde a garantir que o fenômeno natural não ocorrerá, o que é um erro crasso no contexto de um projeto como o proposto. Não só ocorrerá como poderá ser duas, três vezes mais violento.

Uma abraço

Ernesto Lindgren

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Palestra: "Vulnerabilidades da Zona Costeira a Eventos Meteorológicos atuais e em perspectiva de Mudanças Climáticas”

Tendo em vista o problema que atinge o nosso litoral e a necessidade de se dicutir seriamente o assunto, a ASAERLA convida para a Palestra:

"Vulnerabilidades da Zona Costeira a Eventos Meteorológicos atuais e em perspectiva de Mudanças Climáticas”

Palestrante: Prof. Paulo Cesar Colonna Rosman, Ph.D.

Local:

  • Espaço Cultural Maria José Fernandes (Cabo Frio Leste Shopping - 2° Piso)
  • End.: Rua Francisco Mendes, 350 - Centro - Cabo Frio - RJ
  • Data: 29/06/2010Horário: 9h30min (Às 9h será servido um café)

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo telefone (22) 2645-6524

O currículo do Prof. Rosman pode ser acessado através do link:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787979J9

Sua presença é muito importante.

ASAERLA - Associação de Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Orla da Praia do Forte

As obras de contenção da orla da praia do forte, onde estão sendo colocadas pedras para conter a fúria da maré alta estão deixando a praia com aspecto horroso. No entanto, essa é uma medida urgente e necessária nesse momento. A Prefeitura deve apresentar um novo projeto de reurbanização da orla nesta quinta-feira (17/06).

Demorou-se muito para tomar uma atitude em relação a orla, pois desde abril que estamos com maré alta e o mar em ressaca. O grande problema é que espera-se acontecer o pior para tomar alguma atitude.

Vamos antecipar aos problemas, minha gente!!!

Praia do Forte - A cicatriz no rosto da praia

pela ASAERLA (*)

Desde abril do corrente ano, logo após a atípica ressaca então ocorrida, vem a ASAERLA atuando no intuito de iniciar um projeto tecnicamente abrangente e detalhado sobre o futuro do nosso litoral, sob o duplo aspecto de sua preservação e urbanização. O primeiro plano diretor de Cabo Frio, elaborado e executado em 1841, previa que a rua paralela à praia mais próxima da linha das marés seria a atual Jorge Lóssio ou a Meira Jr., porém foi-se mais tarde avançando um pouco mais e assim por diante, até traçar-se a atual Avenida do Contorno diretamente sobre o cordão de dunas de maré, numa reta secante à curvatura normal obrigatória da praia pré-existente, assim invadindo-a no intuito de posicionar a avenida mais alta e mais próxima do mar.

Vale a pena destacar aqui que o trecho da praia em frente ao bairro Braga onde as dunas estão ainda, a duras penas, preservadas, as mudanças após a ressaca foram imperceptíveis. Mais notável ainda, não se verificou redução da faixa da praia ou quaisquer outros problemas no trecho do Algodoal vizinho imediato da sinistrada área do Malibu, apenas porque aí a pista afasta-se minimamente da orla, preservando assim o cordão de dunas ali ainda existente.

Seria ingenuidade nossa achar que essa ganância imobiliária e errônea visão urbanística, somada ao profundo descaso com estudos da engenharia oceânica, não iria ter um preço. Por sorte não tivemos vítimas.

Em recente reunião a nossa posição foi unânime na questão sobre os procedimentos para resolver o avanço do mar. Não adiantam soluções paliativas, projetadas e executadas por curiosos, ou como foi falado aqui, fazer “puxadinhos”. O problema é complexo e requer estudo por equipe multidisciplinar composta por especialistas, mesmo que seja uma solução emergencial. Só nos resta torcer para que a única solução viável não venha a ser a construção de um brutal quebra-mar de concreto com enrocamento (conforme ocorreu há um século atrás com as praias cariocas da Glória, do Flamengo e de Botafogo engolidas pela “moderna” Av. Beira-Mar), o que viria a constituir uma medonha cicatriz no rosto de uma das mais perfeitas curvaturas de praia conhecidas. Enquanto isso, estamos em negociação avançada com o laboratório de Engenharia Oceânica da COPPE/UFRJ para até o final de junho realizarmos um evento que será o ponto de partida para nossa conscientização, preparação e tomada de decisões para as mudanças que estão aí batendo em nossa porta.

Qualquer outro procedimento, fora das recomendações das normas e das técnicas de engenharia existentes, será por nós denunciado à sociedade e ao CREA-RJ, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro, que tem como meta principal proteger a sociedade do mau uso da engenharia. Essa é a nossa função.
Vale lembrar que em um episódio recente a ASAERLA se posicionou firmemente contra essa maneira de querer impor à sociedade, de forma confusa, leis que virão em futuro muito próximo influir decisivamente na nossa qualidade de vida. A função da engenharia é exatamente essa, melhorar a qualidade de vida do ser humano.

A boa ENGENHARIA, em letras maiúsculas, é capaz do inimaginário.

(*) ASAERLA - Associação dos Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos

Campanha de Cidadania Yazigi 2010


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Orla da Praia do Forte despencou

As forte ondas que atingiram a Praia do Forte em Cabo Frio na noite de ontem, fez com que o deck da orla despencasse interditando uma das faixas da Av do Contorno. Desde a ressaca do início de abril desse ano, as ondas vinham descalçando a areia sob o deck da praia e a forte onda de ontem apenas agravou a situação.

Agora a Prefeitura terá que acelerar as obras de contenção do deck cravando perfis metálicos para conter a pista que poderá ceder com as próximas ondas mais fortes.

O deck da praia foi construído no governo do ex-prefeito e atual deputado estadual Alair Corrêa sem nenhuma preocupação em realizar contenção eficaz que segurasse as ressacas da praia. O ex-prefeito realizou apenas uma obra para embelezar a "orla do Malibu".


Espaço Câmara Cultural - Programação Junho 2010

Exposição de Artes Plásticas

  • Local: Corredor Cultural
  • Olhares cabofrienses - coletiva de Artistas
  • De 2ª a 6ª das 14:00h `as 20:00h
  • Até 18/06

Exposição de Gravuras

  • 23/06 Vernissage às 18:30h
  • Local: Corredor Cultural
  • Antes, Durante e Visível de Jorge Cerqueira e Fessal
  • 24/06 a 23/07/2010

Cine Clube

  • Exibição dos filmes toda segunda `as 18:00h
  • Tema do mês: “O Amor está no Ar”

Local: Sala Multi-uso

  • 07/06 – Love Story – Dir. Arthur Hiller – 1970
  • 14/06 – Chocolate – Dir. Lasse Hallström - 2000
  • 21/06 – Casablanca – Dir. Michael Curtiz - 1942
  • 28/06 – Shakespeare Apaixonado – Dir. John Madden - 1998

Quartas Culturais

Local: Plenário da Câmara

Cine Câmara

  • Exibição de filme seguido por Debate
  • 09/06 – quarta-feira – 18:00 h
  • Documentário: Wilson Simonal, Ninguém sabe o Duro que eu dei
  • Dir. Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal - 2008

Encontros com a cidadania

  • Debate com convidados e a participação de Estudantes
  • Gravação do Programa – Jovem TV
  • Tema em debate: Direitos Humanos e Diversidade Cultural
  • 16/06 – quarta-feira – 18:00h

Leitura Dramatizada

  • Texto: Pode ser que seja só o leiteiro lá fora
  • De: Caio Fernando AbreuCom a Oficina Livre de Teatro Ensina Encena
  • Direção Fábio Freitas
  • 30/06 – quarta-feira – 18:00h

Espaço Câmara Cultural: Av. Assunção 760, Centro, Cabo Frio (Câmara Municipal de Cabo Frio)

Coordenação: Guilherme Guaral

Tel. 2647-3636 e-mail: gguaral@ig.com.br

Toda a programação tem Entrada Franca

Curso Preparatório para Concursos em Cabo Frio

Curso Preparatório para Concursos como PM (ambos os sexos), Correios e Prefeitura

Dias: sábados e domingos;

Horários: das 13h às 18h;

Local: Igreja do Movimento Pentecostal, situada na Avenida A Esquina com Rua 4 – bairro Reserva do Peró, Cabo Frio/RJ;

Realização: CENSOMOV - Centro Social Movimento – Contribuindo com a Responsabilidade Social;

Investimento: R$ 16,00 por mês, a título de ajuda de custo;

Coordenação: Professor Luiz Cláudio;

Contato: lc.professor@hotmail.com – 9989 – 8844 / Nextel ID: 88* 18491

sexta-feira, 4 de junho de 2010


Limpeza de banheiro em posto de saúde gera insalubridade em grau máximo

A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve a condenação ao município de Porto Alegre - RS (tomador de serviço), ao pagamento de adicional de insalubridade no grau máximo e reflexos a uma ex-empregada terceirizada, que foi contratada para prestar serviços nas dependências de centro de saúde vinculado à Secretaria de Saúde Municipal. No caso, o município foi condenado de forma subsidiária junto com a JRP Serviços de Administração de Feiras e Exposições Ltda. (prestadora de serviço).

A trabalhadora foi contratada para os serviços de limpeza e portaria. Segundo prova pericial, a empregada realizava a higienização de sanitários e coleta de lixo em ambiente hospitalar (posto de saúde).

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), diante disso, manteve a sentença da vara do trabalho que condenou o município ao pagamento das diferenças de adicional de insalubridade em grau máximo, por verificar que havia na atividade grande exposição a agentes biológicos decorrentes do uso das instalações por pessoas portadoras de doenças. O município recorreu da decisão ao TST.

Ao julgar o recurso, o relator, ministro Emmanoel Pereira, observa que a jurisprudência adotada pelo TST é a de que a higienização de ambientes como os descritos não está inserida na hipótese da Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1, que se refere a lixo urbano, citando vários precedentes neste sentido.

Observa o relator que a decisão regional está em conformidade com a iterativa, notória e atual jurisprudência do TST como ensina a Súmula 333, concluindo, desta forma, pela manutenção da condenação ao negar o recurso do município.

Fonte: TST

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Nota de Falecimento

O Sr Wilson Miranda faleceu nessa madrugada em Cabo Frio. O pai de Juninho Caju do PV, uma pessoa pública de Cabo Frio, era um senhor de conversa agradável. Os meus sentimentos para a família de Wilson Miranda.

terça-feira, 1 de junho de 2010



O senador Marcelo Crivella (PRB) deverá ser candidato a Deputado Federal, como puxador de legenda. Essa posição deve-se a dificuldade do senador em encontrar espaço para disputar a reeleição para Senado Federal. O prognóstico é que será o deputado federal mais votado do estado. Com isso, quem está rindo a toa é o jovem vereador de Saquarema Pedro Ricardo (PRB), único pré-candidato a deputado federal cidade do surf.



Juarez Lopes, engenheiro civil e sanitarista e ex-presidente da ASAERLA, deverá ser candidato do PV a câmara federal. A dobrada prefencial de Juarez Lopes será com o Fernando Guida de Niterói, pré-candidato a deputado estadual pelo PV.



O Prefeito Marquinho Mendes (PSDB) está articulando a retirada da pré-candidatura a deputado estadual do vereador cabofriense Alfredo Gonçalves (PPS). Com isso, Alfredo Gonçalves vai apoiar o candidato preferencial do prefeito cabofriense, o Deputado Paulo Melo (PMDB). Segundo fontes e pesquisas internas, Alfredo Gonçalves não teria chances de eleição no PPS e ainda atrapalharia a votação de Paulo Melo em Cabo Frio.



Com a saída de Alfredo Gonçalves da disputa, o ex-vereador Jânio Mendes (PDT) entrará com mais força na disputa para uma vaga à Alerj em Cabo Frio. A vice-prefeita Delma Jardim (PP), o vereador Fernando do Comilão (PSDB) e o ex-vereador Emanuel Fernandes (PSC) ambos pré-candidatos a deputado estadual não teriam a mesma força de Jânio Mendes.



As eleições municipais de 2012 sempre vem a pauta na disputa de 2010. Existe informações que a saída da disputa de Alfredo Gonçalves (PPS) seria para preservar seu nome para disputa da sucessão municipal de 2012 em Cabo Frio. Com isso, Alfredo Gonçalves (PPS) irá disputar o apoio do grupo do Marquinho Mendes com Alfredo Barreto (PT), atual secretário de governo cabofriense e que também tem seu nome lembrado para disputa de prefeito em 2012.

Cláudio Chumbinho, único pré-candidato a deputado estadual do PT na Região dos Lagos, será o único na disputa a uma vaga para Alerj em São Pedro da Aldeia, pois o ex-prefeito Paulo Lobo (PR) não será mais candidato.