quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Deputados têm medo de participação social por se acharem donos do poder.

Você empresta a sua caneta para outra pessoa sob a condição de que ela seja usada em seu nome. Mas, em determinado momento, a pede de volta porque descobre que pode escrever você mesmo pelo menos parte de sua própria história. Nessa hora, a pessoa fica indignada, irritada, raivosa. Não devolve e, pior: diz que a caneta agora é dela.
Em resumo, é isso o que a Câmara dos Deputados fez, nesta terça (28), ao sustar os efeitos do decreto presidencial que cria Polícia Nacional de Participação Social – que tem por objetivo desenvolver mecanismos para acompanhar, monitorar, avaliar e articular políticas públicas. E fez com o sangue nos olhos do presidente da casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB), que culpa o PT pela derrota que sofreu para o governo do Rio Grande do Norte.
Dessa forma, os nobres parlamentares passam por cima do artigo 1o, parágrafo único, da Constituição Federal: “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente''.
Desde que o decreto foi criado, apareceu uma miríade de declarações de deputados e senadores, dando voltas e voltas para construir justificativas estranhas, dizendo que garantir instrumentos de participação social é assassinar a nossa democracia (he), transformar o Brasil em uma ditadura bolivarianista venezuelana (hehehe) e instalar o regime cubano por aqui (kkkkkkkk).
Minha crítica ao decreto é exatamente o oposto: ele é tímido demais. Na prática, regulamenta os conselhos e comissões que não possuem regulamentação e abre a possibilidade (não obriga) a criação de outros. E vem tarde: afinal tudo o que ele organiza já está previsto na Constituição Federal (aquele documento de 1988 que ninguém gosta de levar muito a sério) e não avança tanto quanto seria necessário, nem responde a demandas das manifestações de junho do ano passado. É, portanto, um primeiro passo.
O decreto 8243/2014 não troca a democracia representativa pela direta em nosso país. Até porque não somos uma sociedade suficientemente desenvolvida, com acesso pleno à informação e consciência de seus direitos e deveres para aposentar nossos representantes. Isso é um sonho ainda distante.
Este decreto não cria instâncias, órgãos e cargos automaticamente, não diminui atribuições do Congresso Nacional ou interfere em outro poderes e não centraliza o controle da sociedade civil em ONGs que querem fazer a revolução.
O mais engraçado é que boa parte dos parlamentares age como comentarista de internet: não entendeu nada de um texto e repete frases feitas contra ou a favor do decreto. O que mostra, novamente, que o Congresso é espelho da sociedade brasileira.
Levando a sério alguns discursos que estão circulando nos plenários da Câmara e na imprensa, não poderíamos ter orçamento participativo, conselhos ligados à defesa dos direitos humanos (responsáveis por monitorar políticas como a de combate ao trabalho infantil), muito menos conselhos ligados à educação e saúde – bandeiras importantes de parlamentares marinistas, aecistas, dilmistas, lucianistas e eduardojorgistas, entre outros, durante a redemocratização.
Conselhos são um espaço em que governo e a sociedade discutem políticas públicas e sua implantação, e estão presentes desde o âmbito local – na escola, no posto de saúde – até o federal, onde reúnem representantes de entidades empresariais, organizações da sociedade e governo. Alguns são obrigatórios, exigidos por leis federais, mas cada município e estado pode criar os que julgar necessários.
Quem escolhe? Há diversas formas. O ideal é que seja por eleição, como ocorreu em São Paulo recentemente com as subprefeituras e áreas temáticas.
É óbvio que, para essas arenas de participação popular serem efetivas, precisam deter algum poder e não serem apenas locais de discussão e aconselhamento. E isso gera conflito entre novas instâncias de representação e as convencionais.
Afinal, senadores, deputados, vereadores, membros das esferas federal estadual e municipal e quem sistematicamente ganha com a proximidade a eles, enfim, o grupo de poder estabelecido, tende a não gostar da ideia de ver outros atores ganharem influência, outros que não fazem parte do joguinho. Há gente que teme, com o monitoramento por parte do povo, ficar sem o instrumento clientelista de poder asfaltar uma determinada rua e não outra, empregar conhecidos e correligionários.
Durante décadas, brigamos para a implantação de instâncias de participação popular. E, agora, que elas começam a ser discutidos em determinados espaços, ainda que de forma tímida e por conta de intensa pressão social, as propostas correm o risco de serem congeladas se o Senado confirmar a decisão da Câmara.
E olha que nem estamos discutindo o vespeiro real. Pois, mesmo que tudo isso aproxime as pessoas da gestão de suas comunidades, os conselhos ainda são espaços de representatividade e não de participação direta.
Com o desenvolvimento de plataformas de construção e reconstrução da realidade na internet, as possibilidades de interação popular deram um salto.
Se tomarmos, por exemplo, as experiências de “democracia líquida'' envolvendo os Partidos Piratas na Europa – com seus sistemas que utilizam representantes eleitos pelo voto direto, mas também ferramentas possibilitando ao eleitor desse representante  ajudá-lo a construir propostas e posicionamentos de votação a partir do sofá de sua sala – percebemos que há um longo caminho a percorrer. Podemos chegar a um momento em que a representação política convencional se esvazie de sentido. Não é agora, nem com esse decreto. Mas, quem sabe, com um sociedade mais consciente.
Como já disse neste espaço, muitos desses jovens que foram às ruas em junho do ano passado, reivindicando participar ativamente da política não estavam pedindo a mudança do sistema proporcional para o distrital puro ou misto, como o governo federal e o parlamento pensam. Queriam mais formas de interferir diretamente nos rumos da ação política de sua cidade, estado ou país. Mas não da mesma forma que as gerações de seus pais e avós. Porque, naquela época, ninguém em sã consciência poderia supor que criaríamos outra camada de relacionamento social, que ignorasse distância e catalisasse processos. Pois, quando a pessoa está atuando através da internet, não reporta simplesmente. Inventa, articula, muda. Vive.
Ou seja, plebiscitos, referendos, projetos de iniciativas populares, conselhos com representantes por tema ou distrito são os primeiros passos, não os últimos. Com a próxima geração, a política será radicalmente transformada pela mudança tecnológica. Participar do rumo das coisas a cada quatro anos não será mais suficiente. Pois, em verdade, nunca foi. Iremos participar em tempo real.
Por fim, aos líderes políticos, econômicos e sociais que acham que todo poder emana deles próprios, um lembrete: talvez não seja hoje, mas a gente vai querer as nossas canetas de volta.
por Leandro Sakamoto

Empresa de coleta de lixo deve adequar meio ambiente de trabalho

 Fonte: MPT
Criciúma/SC - A empresa JC Lopes Ltda, responsável pela coleta de lixo em Criciúma (SC), terá que garantir melhores condições de trabalho aos empregados. A medida é resultado de liminar concedida ao Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC) pela 1ª Vara do Trabalho do município.

Segundo a procuradora Thaís Fidelis Alves Bruch, responsável pela ação, a empresa terá que se abster de transportar os trabalhadores do lado externo dos caminhões de coleta, devendo os coletores serem transportados dentro da cabine, mediante uso do cinto de segurança e dentro do limite de passageiros de cada veículo. A JC também pode optar por transporte regular de passageiros (ônibus ou micro-ônibus da sede da empresa até o local de início do trajeto de coletas).

A decisão determina, ainda, o respeito à duração da carga horária de trabalho dentro dos parâmetros constitucionais - de 44 horas semanais e oito horas diárias, remunerando as horas extras com o adicional legal ou normativo, subordinando-se a prestação de horas extras - quanto aos trabalhadores expostos a condições insalubres e independentemente da sua elisão por intermédio de fornecimento de EPI - à existência de autorização do Ministério do Trabalho, facultada a compensação de horário e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

Trabalho digno - A Justiça acolheu também os pedidos do MPT referentes ao fornecimento água potável aos coletores em recipientes portáteis hermeticamente fechados, devidamente higienizados e à higienização dos veículos coletores nos locais de descarga dos resíduos, após completo cada roteiro de coleta. O descumprimento das medidas estabelecidas acarretará em multa de R$ 20.000,00 por infração.

Além das medidas imediatas, a empresa foi condenada a elaborar estudo para implantação de diversas medidas, dentre elas, a reorganização dos métodos de trabalho, propondo meio que garanta a fruição do intervalo integral de uma hora para a refeição, desde que mantidas as jornadas de trabalho excedentes de 6 horas por empregado, inclusive apontando método de controle viável haja vista a natureza externa da atividade e para propor meios de disponibilização de sanitários e refeitórios.

Pelo descumprimento da obrigação referente aos estudos no prazo de 60 a 90 dias e pelo descumprimento do cronograma de implementação das melhorias apontadas no laudo foi arbitrada a multa de R$5 mil por dia de atraso.

ACP Nº 0002734-66.2014.5.12.0003

COMENTÁRIOS:
A população não imagina os riscos que os trabalhadores da coleta de risco correm nas cidades desse país. Aqui na Região dos Lagos algumas cidades tem empresas públicas e/ou autarquias e outras são as secretarias de serviços públicos que cuidam da coleta de lixo, mas o que vemos são negligência com a qualidade e segurança dos trabalhadores dessa área. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Mais amor e Menos Ódio !!!

Amigos e Amigas, a eleição acabou e queria pedir a todos abaixemos a guarda e vamos unir em prol de um Brasil melhor.

Venceu a maioria do povo brasileiro e em uma democracia respeitar a decisão da maioria é fundamental para o bom convívio da sociedade.

No entanto, isso não quer dizer que deixaremos de fiscalizar e lutar para que o Brasil seja mais justos e igual para todos.


Muitos dos nossos questionamentos não dependem em si do Governo Federal, mas do governo municipal. Vamos fazer um exame de consciência, pense e reflita se você participa de alguma maneira na política da sua cidade.

Pergunto:


  • Você participa de alguma associação, entidade de classe, conselho popular, sindicato, pastoral, grupos de orações ou de algum modo você ajuda seu próximo?
  • Você fiscaliza e/ou reivindica melhorias nas políticas públicas de sua cidade?
A democracia se faz no dia a dia, não apenas na hora de votar.

Use essa energia acumulada ao longo da campanha eleitoral de 2014 para lutar e reivindicar mais pelos direitos nas suas cidades.

Mais Amor e Menos Ódio !!!

Venceu o Povo Brasileiro !!!

O povo brasileiro venceu as eleições presidenciais, a vitória de Dilma mesmo que apertada mostra que o povo quer a continuidade com as políticas do governo. No entanto, o povo também quer mudança.

Dilma venceu no RJ e MG, em todo nordeste e na maioria do norte, mas teve votação no sul/sudeste e centro-oeste. É a vitória do povo brasileiro.

Desafios são grandes !!!

Parabéns ao Povo Brasileiro !!!

Discurso da Presidenta na íntegra, abraços no eterno presidente Lula e fotos da vitória:
"Boa noite. Eu queria cumprimentar a todos aqui, agradecer a cada um de vocês e a cada uma de vocês. Começo saudando o presidente Lula. Dirijo meu agradecimento, a minha saudação ao vice-presidente Michel Temer. Queria cumprimentar também a vice-primeira dama, a nossa querida Marcela, cumprimentar os presidentes dos partidos da minha coligação, Rui Falcão, presidente do PT; Carlos Lupi, presidente do PDT; José Renato Rabelo, presidente do PCdoB; Ciro Nogueira, presidente do PP; Vitor Paulo, presidente, aliás, do PRB; Antonio Carlos Rodrigues, presidente do PR; Gilberto Kassab, presidente do PSD; Eurípedes Jr, presidente do PROS; cumprimento aqui os ministros de estado, governadores, deputados, senadores, deputados que me honram com sua presença.
Senhoras e senhores, jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas. Senhoras e senhores, meus amigos e minhas amigas. Chegamos, chegamos, um pouquinho de silêncio, porque minha voz se foi. Então, estou aqui usando um restinho de voz, peço que vocês me deem uma força pra vocês. Meus queridos, minhas amigas e meus amigos. Meus amigos e minhas amigas.
Chegamos ao final de uma disputa eleitoral que mobilizou intensamente todas as forças do nosso país, da Nação. Como vencedora dessas eleições históricas tenho simultaneamente palavras de agradecimento e de conclamação Agradeço ao meu companheiro de chapa, ao meu parceiro de todas as horas, meu vice Michel Temer. Agradeço aos partidos políticos e sua militância que sustentaram a nossa aliança e foram decisivos para nossa vitória.
Agradeço a cada um e a cada uma dos integrantes dessa militância combativa, que foi a alma, a que foi a força dessa vitória e agradeço sem exceção a todos os brasileiros e brasileiras. Eu faço um agradecimento do fundo do meu coração a um militante, ao militante número um das causas do povo e do Brasil, o presidente Lula.
Conclamo, sem exceção, a todas as brasileiras e todos os brasileiros para nos unirmos em favor do futuro da nossa pátria, do nosso país e de nosso povo.
Não acredito, sinceramente, que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Entendo, sim, que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas unidas por sentimentos comuns: a busca por um futuro melhor para o país.
Em lugar de ampliar divergências, de criar um fosso, tenho forte esperança que a energia mobilizadora tenha preparado um bom terreno para a construção e pontes. O calor liberar no fragor da disputa pode e deve agora ser transformado em energia construtiva de um novo momento no Brasil
Com a força desse sentimento mobilizador, é possível encontrar pontos em comum e construir com eles uma primeira base de entendimento para fazermos o país avançar. Algumas vezes na história, os resultados apertados produziram mudanças mais fortes e rápidas do que as vitórias amplas. É essa a minha esperança. Ou melhor, a minha certeza do que vai ocorrer a partir de agora no Brasil.
Minhas primeiras palavras são de chamamento da base e da união. Nas democracias maduras, união não significa ação monolítica. Pressupõe abertura e disposição para o diálogo.
Essa presidente está disposta ao diálogo, e esse é meu primeiro compromisso no segundo mandato: o diálogo.
Toda eleição tem que ser vista como forma pacífica e segura. Toda eleição é uma forma de mudança. Principalmente para nós que vivemos em uma das maiores democracias do mundo.
Quando uma reeleição se consuma, ela tem que ser entendida como um voto de esperança dada pelo povo na melhoria do governo.
Voto de esperança é o que é uma reeleição. Muito especialmente na melhoria dos atos do que até então vinham governando. Sei que é isso o que o povo diz quando reelege um governante. Quero ser uma presidenta muito melhor do que fui até agora.
Quero ser uma pessoa muito melhor. Esse sentimento de superação não deve apenas impulsionar o governo e a minha pessoa, mas toda a nação.
Algumas palavras e temas dominaram essa campanha. A palavra mais repetida, mais dita, mais falada, mais dominante foi mudança. O tema mais amplamente evocado foi reforma.
Sei que estou sendo reconduzida à Presidência para fazer as grandes mudanças que a sociedade existe.
Aquilo que meu esforço e meu papel alcança pode ter certeza que estou pronta a responder essa convocação. Direi sim a esse sentimento que vem do mais profundo da alma brasileira. Sei das forças e das limitações que tem qualquer presidente. Sei também do poder que cada presidente tem de liderar as grandes causas populares, e eu o farei.
A minha disposição mais profunda é liderar da forma mais pacífica e democrática este momento transformador. Estou disposta a abrir grande espaço de diálogo com todos os setores da sociedade para encontrar as soluções mais rápidas para os nossos problemas.
Meus amigos e minhas amigas, entre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma política.
Meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar essa reforma. Que deve ser realizada por meio de uma consulta popular. Como instrumento dessa consulta, o plebiscito, nós vamos encontrar a força e a legitimidade exigida neste momento de transformação para levarmos à frente a reforma política.
Quero discutir profundamente esse tema com todo o Congresso e toda a sociedade brasileira. Tenho a convicção de que haverá interesses dos setores do Congresso, da sociedade para abrir uma discussão e encaminhar medidas concretas. Quero discutir com todos os movimentos sociais e da sociedade civil.
Conduzir a reforma política não significa que eu não saiba da importância das demais reformas, que também temos a obrigação de promover.
Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção e com a proposição de mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade, que é protetora da corrupção. Ao longo da campanha, anunciei medidas que serão importantes para a sociedade e para o país enfrentarem a corrupção e acabar com a impunidade.
Promoverei ações locais, em especial na economia, para retomar o nosso ritmo de crescimento e para continuar com a garantia de níveis altos de emprego e assegurar os salários. Vamos dar mais impulsos à atividade econômica, em especial o setor industrial.
Quero a parceria de todos os segmentos, os setores, as áreas produtivos e financeiros nessa tarefa, que é responsabilidade de cada um de nós. Seguirei combatendo com rigor a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal. Vou estimular o mais rápido possível o diálogo e a parceria com todas as forças produtivas do país. Antes mesmo do início do meu próximo governo, prosseguirei nessa tarefa.
É hora de cada um de nós acreditar no Brasil. Ampliar nosso sentimento de fé em quem nós temos o privilégio de fazer uma sociedade mais próspera e mais justa.
O Brasil, esse nosso querido país, saiu maior nesta disputa. Eu sei da responsabilidade que pesa sobre meus ombros. Vamos continuar a construir um país mais moderno, mais produtivo, um país da solidariedade e das oportunidades.
O Brasil que valoriza o trabalho e a energia empreendedora. O Brasil que cuida das pessoas com olhar especial para as mulheres, os negros e os jovens.
O Brasil que cada vez é mais voltado para a educação, para a cultura, para a ciência e para a inovação. Vamos nos dar as mãos e avançar nesta caminhada que vai nos ajudar a construir o presente e o futuro.
O carinho, o afeto, o amor e o apoio que recebi nesta campanha me dão energia para seguir em frente com muito mais dedicação.
Hoje estou muito mais forte, mais serena e mais madura para a tarefa que vocês me delegaram.
Brasil, mais uma vez, esta filha tua não fugirá da luta. Viva o Brasil. Viva o povo brasileiro.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Falta d'água em São Paulo, o calcanhar de aquiles dos tucanos.

Na reta de chegada destas eleições a presidenta Dilma incluiu em horário eleitoral na TV críticas ao jeito tucano de governar, que agravou a situação de falta d'água em São Paulo. 


Os tucanos fizeram uma gestão na Sabesp (empresa de águas controlada pelo governo paulista) cortando investimentos, sabidamente necessários há 10 anos, e dando privilégios ao mercado financeiro, distribuindo lucros acima do limite da ganância. O mesmo modelo de governo de privilégios pró-mercado que Aécio propõe.

Aécio resolveu atacar Dilma com argumentos que nem os jornalões demotucanos endossam. Quis jogar a culpa no governo federal.

Só conseguiu irritar o cidadão paulista que paga sua conta de água todo mês, inclusive paga um consumo mínimo (mesmo quando viaja de férias e gasta zero de água, paga como se tivesse consumido um mínimo).

Esse cidadão esperava que a Sabesp fizesse bom uso da tarifa e garantisse o abastecimento, planejando a expansão do sistema, investindo na modernização da rede para não perder entre 30 e 40% com os vazamentos em tubulações antigas que precisavam ser trocadas. Nada disso foi feito como precisava, e os tucanos preferiram distribuir o dinheiro aos acionistas na forma de dividendos acima do necessário.

O cidadão paulista, viu nas declarações de Aécio, tratar o problema com galhofa, com malandragem, com mentira, com falta de vergonha na cara para assumir responsabilidade.

Afinal, errar não é bom, mas admitir erro pelo menos é uma virtude. Agora saber que errou, não admitir erro, e ainda querer transferir erros para quem não tem nada a ver com isso, aí já é enganação.


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Privatizações: a Distopia do Capital - Aos mais jovens para conhecer um pouco da história recente do Brasil.

O novo filme de Silvio Tendler ilumina e esclarece a lógica da política em tempos marcados pelo crescente desmonte do Estado brasileiro. A visão do Estado mínimo; a venda de ativos públicos ao setor privado; o ônus decorrente das políticas de desestatização traduzidos em fatos e imagens que emocionam e se constituem em uma verdadeira aula sobre a história recente do Brasil. Assim é Privatizações: a Distopia do Capital.


Aos mais jovens para conhecer um pouco da história recente do Brasil.

#Dilma enumera escândalos do PSDB, Aécio evita tema

Novamente tentando buscar coerência do candidato à presidência da República, Aécio
Neves (PSDB), a presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a enumerar os escândalos dos
governos do PSDB. Provocada pelo tucano acerca das denúncias da Petrobras, a petista 
voltou a dizer que tucanos envolvidos em esquemas de corrupção seguem soltos.
Dilma perguntou se Aécio confia nas pessoas do PSDB que também foram acusadas pelo
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O delator disse que pagou propina ao
 ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, morto neste ano, para esvaziar CPI da Petrobras.
Em seguida, Dilma citou a delação do caso do cartel do Metrô e dos trens de São Paulo, Pasta Rosa e Sivam.
“O senhor confia em todos aqueles que, segundo as mesmas fontes (Costa) que acusam o
(João) Vaccari (Neto), dizem que o (ex-)presidente do seu partido (Guerra), que
infelizmente está morto, recebeu propina? Na última vez que denunciaram pessoas do seu
 partido sobre o cartel do Metrô, os senhor disse não acreditar em delatores. Eu faço
diferente. Eu preciso saber quem foi e quanto recebeu. A parte que o senhor deveria me 
cumprimentar é aquela em que disse que vou investigar. Eu quero saber, candidato,
onde estão os corruptos da Pasta Rosa, da compra de votos para a reeleição, da Sivam,
 dos trens e do Metrô. Eu sou a favor da punição, doa a quem doer”, discorreu.
Dilma continuou o assunto na pergunta seguinte sobre os escândalos do PSDB. Ela cita
 novamente os casos e pergunta se houve prevaricação no governo tucano, ou se
 Aécio confia nos suspeitos.  “Se você jamais investiou Pasta Rosa, jamais investigou
 compra de votos na reeleição (de Fernando Henrique Cardoso [PSDB]), (o caso) Sivam.
 O senhor acredita que esta não investigação é porque houve prevaricação ou não se
 investigou porque os envolvidos estão ligados ao PSDB? O que o senhor acha disso?”,
 pressionou a petista.

sábado, 18 de outubro de 2014

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

CABO FRIO/RJ COM DILMA 13 - 16/10/2014


Aécio mentiu no debate da Band do dia 14/10 e até o Globo desmete o tucano


Primeiro; Até a Folha de São Paulo que está em campanha aberta para eleger Aécio Neves, admite que o tucano vai acabar com o Mais Médico. Veja o que diz a nota:

MAIS MÉDICOS

É bem assim....

Dilma diz que a proposta de Aécio para o Mais Médicos vai inviabilizar o programa. De fato, Aécio fala em aperfeiçoar o programa ajudando os médicos cubanos (maioria entre os profissionais) a serem aprovados no Revalida –prova federal de validação do diploma médico– e igualando os salários dos cubanos aos demais médicos. Isso jogaria por terra a base do Mais Médicos, que é forçar a fixação do médico em determinadas cidades vinculando o registro concedido pelo Ministério da Saúde

Do Globo

 No debate realizado nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Band, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse que:

"Todas as eleições que eu disputei em Minas Gerais, eu venci".

MENTIRA

O candidato do PSDB perdeu a eleição para a prefeitura de Belo Horizonte (MG) em 1992, em disputa com o petista Patrus Ananias. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do candidato.



No debate realizado nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Band, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, falou sobre a construção de um aeroporto em terras de parentes de seu adversário, Aécio Neves (PSDB), no município de Cláudio (MG) e afirmou que:

"O MPF não aceitou a ação criminal, mas mandou investigar quanto à improbidade administrativa"



AÉCIO MENTIU...DILMA FALOU A VERDADE

A decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o assunto foi de determinar que a Procuradoria de Minas Gerais investigue se houve crime de improbidade na construção do aeroporto.
Aécio e ranking da educação

No debate realizado nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Band, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, falou sobre educação e afirmou que:

"Em todos os rankings, o Brasil está na lanterna"


AÉCIO MENTIU

Segundo "Programa Internacional de Avaliação de Estudantes-PISA", que é da OCDE e é um dos principais indicadores educacionais, o Brasil não está na lanterna em seus três ranking sobre desempenho em Matemática (58º), Leitura (55º) e Ciências (59º). O ranking possui 65 países.
Dilma e homicídios em MG

No debate realizado nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Band, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, criticou seu adversário, Aécio Neves (PSDB), e disse que houve:

"52% do aumento de homicídios em Minas Gerais, está no Mapa da Violência de 2014"

DILMA FALOU A VERDADE. AÉCIO MENTIU

Segundo o Mapa da Violência, Minas Gerais teve um aumento de 52,3% no número de homicídios na última década.
Dilma e Mais Médicos

No debate realizado nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Band, a presidente Dilma Rousseff, candidato à reeleição pelo PT, criticou seu adversário, Aécio Neves (PSDB), e disse:

"O senhor foi contra o Mais Médicos"

DILMA FALOU A VERDADE. AÉCIO MENTIU

Em julho de 2013, Aécio Neves deu entrevista (disponível no Youtube) e classificou o programa como "uma violência que tem que ser repudiada".

15 DE OUTUBRO - FELIZ DIA DO PROFESSOR !!!


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Mangabeira Unger : Dilma e Aécio, quais são as diferenças? - PARTE 1

Autor: Fernando Brito
versus
O professor Roberto Mangabeira Unger escreveu no dia 13/10/14 na Folha um artigo em que elenca, de forma didática e sucinta, as diferenças de programa entre Dilma Rousseff e Aécio Neves.
É pena que o debate eleitoral, despolitizado por uma onda histérica de acusações e manipulações esteja impedindo que muita gente trate destas que serão as opções reais que nosso país irá fazer.
Porque Mangabeira não é um governista incondicional, como muito menos o é o professor e ex-ministro Luís Carlos Bresser Pereira, que também manifestou seu voto em Dilma embora com muitas críticas à situação econômica.
Como disse em outro post, não estamos diante de uma campanha eleitoral democrática, onde se discutem propostas e caminhos, mas em meio a uma marcha de tomada de poder com o uso da mídia, da Justiça e das instituições em geral para criar um clima de insanidade que, deploravelmente, não pode ser combatido com luvas de pelica.
De qualquer forma, é boa leitura e ajuda a compreender, bem claramente, as direçoes em que o país irá se mover.
Em tese, claro, porque a voracidade do conservadorismo está tão acerba que uma vitória pode gerar um “esparramo” de medidas duras, precipitando uma crise social e econômica  que seria um verdadeiro pesadelo para este país.

Por que votar em Dilma?

Roberto Mangabeira Unger
 O povo brasileiro escolherá em 26 de outubro entre dois caminhos.
As duas candidaturas compartilham três compromissos fundamentais, além do compromisso maior com a democracia: estabilidade macroeconômica, inclusão social e combate à corrupção. Diferem na maneira de entender os fins e os meios. Diz-se que a candidatura Aécio privilegia estabilidade macroeconômica sobre inclusão social e que a candidatura Dilma faz o inverso. Esta leitura trivializa a diferença.
Duas circunstâncias definem o quadro em que se dá o embate. A primeira circunstância é o esgotamento do modelo de crescimento econômico no país. Este modelo está baseado em dois pilares: a ampliação de acesso aos bens de consumo em massa e a produção e exportação de bens agropecuários e minerais, pouco transformados. Os dois pilares estão ligados: a popularização do consumo foi facilitada pela apreciação cambial, por sua vez possibilitada pela alta no preço daqueles bens. Tomo por dado que o Brasil não pode mais avançar deste jeito.
A segunda circunstância é a exigência, por milhões que alcançaram padrões mais altos de consumo, de serviços públicos necessários a uma vida decente e fecunda. Quantidade não basta; exige-se qualidade.
As duas circunstâncias estão ligadas reciprocamente. Sem crescimento econômico, fica difícil prover serviços públicos de qualidade. Sem capacitar as pessoas, por meio do acesso a bens públicos, fica difícil organizar novo padrão de crescimento.
O país tem de escolher entre duas maneiras de reagir. Descrevo-as sumariamente interpretando as mensagens abafadas pelos ruídos da campanha. Ficará claro onde está o interesse das maiorias. O contraste que traço é complicado demais para servir de arma eleitoral. Não importa: a democracia ensina o cidadão a perceber quem está do lado de quem.
1. Crescimento econômico. Realismo fiscal e manutenção do sacrifício consequente são pontos compartilhados pelas duas propostas. Aécio: Ganhar a confiança dos investidores nacionais e estrangeiros. Restringir subsídios. Encolher o Estado. Só trará o crescimento de volta quando houver nova onda de dinheiro fácil no mundo. Dilma: Induzir queda dos juros e do câmbio, contra os interesses dos financistas e rentistas, sem, contudo, render-se ao populismo cambial. Usar o investimento público para abrir caminho ao investimento privado em época de desconfiança e endividamento. Apostar mais no efeito do investimento sobre a demanda do que no efeito da demanda sobre o investimento.
Construir canais para canalizar a poupança de longo prazo ao investimento de longo prazo. Fortalecer o poder estratégico do Estado para ampliar o acesso das pequenas e médias empresas às práticas, às tecnologias e aos conhecimentos avançados. Dar primazia aos interesses da produção e do trabalho. Se há parte do Brasil onde este compromisso deve calar fundo, é São Paulo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Cartel do trensalão PSDB/SP: 10 anos de operação, 10 anos de impunidade

Levantamento bem interessante publicado hoje pela Folha de S.Paulo mostra as operações passo a passo do cartel do trensalão, o esquema que atuou durante 10 anos na área de transportes públicos em São Paulo e que operou livremente em três governos tucanos comandados por Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra (de 1998 a 2008).

O levantamento do jornal mostra que o cartel agia de ponta a ponta, em todas as etapas nas mais diversas fases das obras. Pelos dados que a Folha publica o trensalão funcionou nas fases de definição dos projetos; elaboração dos editais para as obras; na licitação pública; e na execução dos contratos.
O cartel do trensalão operou de 1998 a 2008 e o período em que mais atuou, de acordo com o Folhão, foi entre 2001 e 2005, no final do 2º governo Mário Covas (em 2001, ano em que o governador morreu), no 1º governo Geraldo Alckmin seu vice que o substituiu (2002 e 2006) e no início do governo José Serra (até 2008).
Nem sindicância interna séria o governo instaurou para investigação
Pior, o jornal não cobra, limita-se a dar o levantamento, mas nada disso jamais foi investigado pelo governo paulista. Sequer uma sindicância interna séria foi instaurada para apurar estes nebulosos negócios que envolviam centenas de milhões de reais.
Quem apura o cartel nos transportes públicos paulistanos é o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) – a partir de denúncia de uma das participantes do esquema, a Siemens, numa espécie de delação premiada – o Ministério Público (MP) e a Polícia Federal (PF) – esta última, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) não manda arquivar os inquéritos que ela instaurou, como aconteceu recentemente.
Quando o cartel foi denunciado em 2008 o governador Covas já havia morrido; o governador Serra, agora eleito senador,  sempre fica profundamente estressado e sempre diz que isso é “kit eleitoral do PT”; e o governador Alckmin desde então repete mantras. Reitera à exaustão que o Estado é o maior interessado em apurar tudo com o maior rigor e em punir os responsáveis.
Só que Alckmin jamais passou da  palavra a ação. Pelo contrário, quando a justiça lhe pediu a relação dos nomes de empresas integrantes do cartel, ele mandou o nome só de uma. Um novo pedido da juíza o obrigou a enviar a relação completa com os nomes das 20 empresas. O Estado, por iniciativa de Alckmin, processa a Siemens, a empresa que delatou o cartel. integrantes do esquema. Serra, mais recentemente, até pediu um troféu, disse que merecia recebê-lo pelo “combate” que deu a cartéis em seu governo.

INFLAÇÃO NO GOVERNO PSDB/FHC/AECIO FOI PIOR QUE COM PT/LULA/DILMA.

OS CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL - Para Refletir !!!


Dornelles, do PP que indicou ex-diretor da Petrobras preso, indicou Aécio para a Caixa Econômica em 1985



O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) é primo de Aécio Neves (PSDB) e um dos principais líderes do PP, partido que o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, declarou em depoimento como sendo responsável por sua indicação e que acusou de receber propinas (o partido, pois o nome de parlamentares não foram citados nos depoimentos na Justiça Federal do Paraná).

Dornelles foi presidente do PP de 2007 a 2013. Hoje é presidente de honra do partido.

Em 1985 ele foi escolhido por Tancredo Neves para ser Ministro da Fazenda. Com a morte de Tancredo, o vice Sarney virou presidente, e Dornelles continuou no cargo no início do governo Sarney.

Foi Dornelles que nomeou, junto com Sarney, o recém-formado Aécio Neves para Diretor da Caixa Econômica Federal aos 25 anos.

Como o mundo das velhas oligarquias políticas é pequeno.

DO TÚNEL DO TEMPO: Tempos de Governo do PSDB de Aécio - PARTE 5) CORRUPÇÃO DESENFREADA E APARELHAMENTO DO ESTADO

AO LONGO DESSA SEMANA, ESTAMOS FAZENDO POSTAGENS SOBRE OS TEMPOS DE GOVERNOS DO PSDB DE AÉCIO/FHC NA DÉCADA 90, NO PERÍODO DE 1995-2002, PARA REFRESCAR A MEMÓRIA DE ALGUNS E MOSTRAR A HISTÓRIA AOS MAIS JOVENS.


"DO TÚNEL DO TEMPO: PARTE 1"
http://www.englucianosilveira.blogspot.com.br/2014/10/do-tunel-do-tempo-tempos-de-governo-do.html

"DO TÚNEL DO TEMPO: PARTE 2"
http://www.englucianosilveira.blogspot.com.br/2014/10/do-tunel-do-tempo-tempos-de-governo-do_8.html

"DO TÚNEL DO TEMPO: PARTE 3"
http://www.englucianosilveira.blogspot.com.br/2014/10/do-tunel-do-tempo-tempos-de-governo-do_9.html

"DO TÚNEL DO TEMPO: PARTE 4"
http://www.englucianosilveira.blogspot.com.br/2014/10/do-tunel-do-tempo-tempos-de-governo-do_11.html

VAMOS AO "DO TÚNEL DO TEMPO: PARTE 5"

O PSDB QUER VOLTAR AO PODER COM AÉCIO.  RELEMBRE POR MEIO DE JORNAIS COMO FORAM OS 8 ANOS EM QUE ESSE PARTIDO GOVERNOU O BRASIL E TIRE SUAS CONCLUSÕES. É IMPORTANTE SABER QUE A EQUIPE ECONÔMICA DE AÉCIO É COMANDADA POR  ARMÍNIO FRAGA, EX-PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL NO GOVERNO FHC.  ELE FOI UM DOS PROTAGONISTAS DA HISTÓRIA QUE VAMOS MOSTRAR AQUI.


5) CORRUPÇÃO DESENFREADA E APARELHAMENTO DO ESTADO
O PSDB que hoje faz o discurso “moralista” se envolveu nos maiores escândalos de corrupção da história moderna do país. É importantíssimo destacar que no governo FHC, o Procurador-Geral da República (que é escolhido pelo Presidente da República) era partidário pró-PSDB. Ele se chamava Geraldo Brindeiro e arquivou TODOS as denúncias de corrupção. Por isso ganhou o apelido de “Engavetador-Geral da República”. Ao contrário do FHC, Dilma sempre respeitou a tradição de escolher o primeiro lugar da votação da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Isso garantiu que os Procuradores Gerais do governo petista nunca foram ligados ao partido e sempre tiveram isenção.
brindeiro
1911019_605165166232088_202998824_o
1966272_591980920883846_1247979067_o
No site da Folha:
1956766_592003694214902_655341556_o
1617710_590028597745745_98198108_o

vai 2
1974398_591966177551987_552197564_o
No site da Folha:
1975076_595278167220788_498688155_n
O Aécio quando foi governador de MG censurou a parte da imprensa mineira que ousou denunciar esquema de corrupção; também tentou censurar o Google, Yahoo! e Bing, movendo um processo para retirada de links relacionados ao uso de drogas e ao desvio de verba da saúde; mandou demitir o um diretor da Globo MG após 3 reportagens que o desagradaram e não gosta de ser investigado: em 10 anos ele e o seu sucessor Anastasia só permitiram 03 CPIs em MG sendo mais de 70 engavetadas.

SE AECIO NÃO SERVE PARA MINAS GERAIS, VAI SERVIR PARA O BRASIL ????