quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Joemir Beting, ao vivo na Band, diz porque devemos votar em Dilma


Até o conservador Beting diz que o Brasil melhorou economicamente com Lula/PT e a Dilma é a melhor para o país.

As palavras de Joelmir:

"No segundo turno de 2002, nós estávamos no fundo do poço. Agora, no melhor dos mundos em 40 anos.

Em 2002, INFLAÇÃO de 12,5. Agora de 5,1.

O DÓLAR de 3,94 para 1,70.

O PIB de 2,7 para agora acima de 7.

DESEMPREGO de 12,7 para 6,2.

E o chamado RISCO-PAÍS da dívida externa acima de 2400 pontos em 2002 para 174 pontos apenas hoje. O menor da história.”

Veja vc mesmo:

http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=24917&CNL=1

domingo, 24 de outubro de 2010

Dia da Construção Civil: 25 de Outubro

No dia 25 de outubro comemora-se o Dia da Construção Civil.

A Construção Civil é um segmento representativo na economia brasileira. O setor tem crescido e contribuindo com a geração de empregos e aquecendo o setor imobiliário. O setor esteve estagnado de 1990 até 2002 com muitos profissionais largando a profissão e migrando para outros setores.

Desde 2003, o Brasil tem batido recordes na geração de empregos e a construção civil tem contribuído muito para elevar esses recordes.

A segurança do trabalho tem que acompanhar o ritmo acelerado do crescimento do setor da construção civil, pois tem aumentado o número de acidentes de trabalhos.

Parabéns a todos os trabalhadores da construção civil pelo seu dia.

Nesta segunda-feira estarei participando de uma mesa redonda na Rádio Estação 104 FM, no programa da Iva Maria, a partir das 9:40 hs sobre o dia da construção civil. www.estacao104.com.br .

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dilma recebe apoio de artistas, escritores e intelectuais em grande evento

O Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, não escapou de seu destino. Fundado em 1966, foi palco da resistência à ditadura militar protagonizada pela classe artística e intelectual brasileira. No 18 de outubro de 2010, os personagens voltaram ao palco para mais um ato: resistir ao retrocesso dos tucanos. Com Dilma Rousseff, mestres da literatura e da música, artistas e filósofos defenderam a dignidade reconquistada, a reconstrução do Estado e a soberania nacional.

“É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana”, diz o manifesto de artistas e intelectuais pela eleição de Dilma.

Estava lá o arquiteto Oscar Niemeyer, com a sabedoria de quem tem um século de vida. Num canto do palco, Ziraldo. Ao seu lado, Hugo Carvana. Chico Buarque dominou a timidez para declarar seu apoio a Dilma, “mulher de fibra, com senso de justiça social”. Para o músico, o governo Lula não corteja os poderosos de sempre.

“Fala de igual para igual com todos. Nem fino com Washington, nem grosso com a Bolívia. Por isso, é respeitado no mundo inteiro como nunca antes na história desse país”, afirmou o criador de “A banda”, arrancando risos da plateia.

Deixa a Dilma me levar

Alcione, Margareth Menezes e Lecy Brandão foram as primeiras a chegar. Zeca Pagodinho não foi, mas mandou dizer que está com Dilma. Beth Carvalho empolgou e cantou: “Deixa a Dilma me levar, Dilma leva eu.”

O ex-ministro Marcio Thomaz Bastos levou um manifesto dos advogados. Ganhou um beijo de Dilma. As ausências da economista Maria da Conceição Tavares, do filósofo Frei Betto e da psicanalista Maria Rita Kehl foram sentidas, mas suas assinaturas estavam no manifesto.

Duro, o escritor Fernando Morais bateu nas privatizações feitas pelo PSDB. “Estou com a Dilma porque sou brasileiro e quero o Brasil nas mãos dos brasileiros. Eu sou contra a privatização canibal que esses tucanos fizeram e sei o mal que o José Serra pode fazer para o Brasil.”

Vencer a mentira

Mais suave, mas não menos contundente, o filósofo Leonardo Boff disse que o PSDB faz políticas ricas para os ricos e políticas pobres para os pobres. “A esperança venceu o medo. Agora, a verdade vai vencer a mentira.”

Eram tantos com Dilma, que o sociólogo Emir Sader comentou: “Uma pena o Maracanã estar em reforma.” Ele tem uma avaliação muito a respeito do que está em jogo no segundo turno. “A alternativa a Dilma é obscurantismo, a repressão, o caminho do fascismo”, disse, se referindo aos tucanos do PSDB de José Serra.

A candidata à presidência reconheceu nos artistas e intelectuais presentes no ato político as músicas e os livros que marcaram sua vida. No discurso, falou do orgulho que sente das derrotas que sofreu. Ganhou, por outro lado, a capacidade de resistir.

“Quem perde, ganha uma grande capacidade de lutar e resistir. Disso, uma geração não pode abrir mão. Eu tenho muito orgulho das minhas derrotas, que fizeram parte da luta correta”, afirmou Dilma.

Seguir mudando

Hoje, Dilma se orgulha da transformação vivida pelo Brasil nos últimos oito anos. Pelo menos um tabu foi quebrado: era impossível crescer e distribuir renda. “Mudamos a trajetória deste país. Não foram mudanças pontuais.”

Uma delas, segundo a candidata, refere-se ao gasto social. “Hoje, o Estado dá subsídio direto para a população. Faz isso na casa própria e na luz elétrica”, ressaltou Dilma.

Para ela, as mudanças nos gastos sociais combinadas com a geração de emprego permitiram que 28 milhões de pessoas saíssem da pobreza. Mas Dilma quer mais: “O meu compromisso é erradicar a pobreza no Brasil. Ninguém respeita quem deixa uma parte de seu povo na miséria”.

Outro compromisso é dar a riqueza do pré-sal aos brasileiros e não entregá-la “de mão beijada” para as empresas estrangeiras. “Nós temos de ter memória. Também está em questão nesta eleição o que eles farão com o pré-sal”, alertou Dilma. Ela prometeu não errar. E decretou: “Mulher sabe, sim, governar.”

A plateia aplaudiu de pé o discurso de Dilma. Na saída, um jovem artista amador definiu: “Mais uma noite histórica no Casa Grande.”

Eng Raymundo de Oliveira, ex-presidente do Clube de Engenharia: O Governo Lula é o melhor governo de que me lembro, incluindo os anos JK.

Meus amigos,

Estou me dirigindo a quem conheço e que, creio, gostaria de ouvir minha opinião sobre o quadro político atual. Se não este for o caso, peço, antecipadamente, minhas desculpas.

Estou me aproximando dos 70 anos e acompanho a vida política nacional há mais de 50 anos. Isso não quer dizer que seja dono da verdade, mas me oferece alguma convicção de que meus amigos gostariam de conhecer minha visão.

Sou professor da UFRJ há 45 anos, estou me aposentando por idade, fui Presidente do Clube de Engenharia por dois mandatos de três anos, de 1994 a 1997 e de 2003 a 2006, além de ter exercido alguns cargos públicos nessas décadas.

Vivi os Governos JK, Jango, o Golpe Militar, a luta pela redemocratização, o fim da ditadura, Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula. Vi o orgulho brasileiro crescer com JK, o medo e as tristezas da ditadura, e esperança da redemocratização, o desânimo da falta de resultados dos governos democráticos. Vi os engenheiros abandonarem sua profissão e fazerem concurso para fiscal de rendas por falta de oportunidade. Visitei a Verolme, como Presidente do Clube de Engenharia, no meu primeiro mandato, e encontrei enorme ociosidade, vendo um deserto onde deveria haver trabalhadores.

Nunca fui do PT. Mas não sou cego!!! O Governo Lula é o melhor governo de que me lembro, incluindo os anos JK. O Brasil voltou a crescer, faltam engenheiros diante da atual retomada do desenvolvimento. É inegável que o povão está comendo mais e melhor. Esta havendo uma indiscutível distribuição de renda.

Falando do que conheço mais de perto, as universidades federais receberam recursos como há muitos anos não viam. E ainda falta investir muito em saúde e educação.

Cresce no mundo o respeito pelo nosso país. Estive, neste último ano, na China, em Genebra, em Paris e em Portugal. Quando me dizia brasileiro, não falavam de futebol, carnaval ou Pelé. Todos se referiam ao Presidente Lula, com admiração e respeito.
Não vamos andar para trás.

Vou dar dois exemplos emblemáticos.

1- Nossa Petrobras voltou a se fortalecer, após anos em que não fazia mais nem os concursos anuais. Ela garantiu nossa autosuficiência em petróleo, descobriu o pré-sal e vai se tornando uma das maiores empresas do mundo, com domínio tecnológico e sendo instrumento de nossa independência e soberania. A atitude do Presidente Lula, retirando as áreas do Pré-sal do processo de licitações foi das posturas mais importantes que um presidente brasileiro já teve. Não tivesse tido a coragem de retirar essas áreas e hoje estaríamos discutindo se iríamos romper ou não esses contratos, pois o petróleo do Pré-sal já seria das mutlinacionais do setor.

2- Quando condenamos os processos de privatização dos governos FHC, vem o exemplo de que se não tivéssemos privatizado as telefonias, hoje estaríamos usando telefones fixos e não os celulares que se espalharam. Os celulares seriam vitória das privatizações FHC. Parece mentira, mas afirmam isso sem rir!!! Os celulares são resultado dos avanços da microeletrônica, que nos trouxe os microcomputadores, as agendas eletrônicas, a Internet e os celulares entre tantas outras coisas. Há celular no mundo todo: Zâmbia, Bolívia, El salvador, Moçambique, Índia, Nigéria, África do Sul, China, Alemanha, México, etc... Não foram as privatizações que viabilizaram os celulares, foi a Revolução Tecnológica que atingiu o mundo todo.

Meus amigos, a mentira precisa ser respondida com fatos. Nunca fui do PT, mas não sou cego. Este é o melhor governo de que me lembro. Quero que ele avance mais e não que retroceda.

Por isso e muito mais, voto em DILMA.

Um grande abraço,

Raymundo de Oliveira

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

MPT prepara força–tarefa para indústria da construção civil

O setor da construção civil foi um dos que registraram os maiores índices de acidentes de trabalho nos últimos anos em todo o país, segundo dados do Ministério da Previdência. Em 2007, ano em que foi realizado o levantamento, o total de empregados registrados no setor da construção civil foi de quase 1,5 milhão. O estudo indica ainda que, neste período, mais de um terço dos trabalhadores do setor se acidentaram durante a atividade laboral, aproximadamente 653 mil.

Os números dão suporte à iniciativa do Ministério Público do Trabalho, que realiza durante o mês de outubro fiscalizações em todos os estados brasileiros. Dentro do cronograma de atividades da segunda fase do Programa Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Indústria da Construção Civil, iniciado em novembro de 2009, o MPT vai verificar se há irregularidades com relação às condições de Segurança e Saúde do trabalhador, lesões quanto ao meio ambiente de trabalho e precarização das relações trabalhistas em obras coordenadas por empresas do ramo da construção civil.

No âmbito da Procuradoria Regional do Trabalho - 13ª Região, já foram iniciadas reuniões com entidades parceiras, a exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego, que se prontificou, mais uma vez, a colaborar com o MPT da Paraíba e participar ativamente da nova força-tarefa, que será realizada em breve, mas sem data definida.

Segundo a titular da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio-Ambiente do Trabalho (Codemat)do MPT na Paraíba, procuradora do Trabalho Myllena Alencar, a exemplo das atividades realizadas no ano passado, serão feitas inspeções nos canteiros de obras, a fim de verificar a observância das normas trabalhistas, especialmente as que dizem respeito ao meio ambiente do trabalho. "O foco de investigação da força-tarefa é a atuação preventiva quanto a acidentes graves ou fatais, que acontecem com bastante frequência em casos de quedas em altura, soterramentos e choques elétricos. Serão ainda observadas questões relativas à precarização das relações de trabalho nesse ramo, sendo os problemas mais comuns a falta de registro dos empregados e terceirizados e existência de empregados menores de 18 anos nos canteiros de obras", disse a procuradora.

Durante outras investigações conduzidas por Procuradorias Regionais do Trabalho nos estados, foram constatadas irregularidades em grandes construtoras que se utilizam de empreiteiros e subempreiteiros sem firmar contratos com os operários e não cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho, que contribui para o aumento de acidentes de trabalho no setor.

Como resultado do mês de fiscalizações que o MPT realizará em todo o país, obras da construção civil em que se encontrem irregularidades poderão ser embargadas, total ou parcialmente, por meio de ações judiciais ou extrajudiciais promovidas pelos Procuradores do Trabalho.

Mais de 40 obras embargadas

A força-tarefa realizada em novembro do ano passado, que reuniu Ministério Público do Trabalho e auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, embargou 44 obras de construção civil na Paraíba, sendo que 16 delas foram totalmente paralisadas. No Brasil, foram mais de 200 embargos.

Os embargos totais foram realizados em razão principalmente do descumprimento de normas de segurança do trabalhador. Em muitos casos as irregularidades apresentavam grave e iminente risco de acidentes para os operários. A força-tarefa foi resultado do Programa Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Indústria da Construção Civil, lançada pela Procuradoria Geral do Trabalho (PGT). O município de Patos foi o que apresentou o maior número de irregularidades.

Na operação, foram realizados embargos totais de obras e, também, interdições de equipamentos e serviços. Os embargos parciais são feitos quando os problemas detectados são pontuais, não comprometendo a segurança de todos os trabalhadores da obra, mas apenas de determinados serviços ou lajes.

Foram mobilizadas três equipes em João Pessoa, uma em Patos e outra em Campina Grande. Cada equipe era composta por um procurador do Trabalho e dois ou mais auditores fiscais. Em João Pessoa atuaram os procuradores do Trabalho Myllena Alencar, Cláudio Gadelha e Helena Camelo. Em Campina Grande, o procurador Carlos Eduardo de Azevedo Lima; e em Patos, o procurador Marcos Antonio, ao lado dos auditores do trabalho Roberto Miranda e Carlos Alberto Pontes.

Principais irregularidades

As principais irregularidades encontradas na maioria das obras foram: elevadores e andaimes irregulares, pontas de vergalhões desprotegidas, áreas periféricas abertas e desprotegidas, inexistência de guarda-corpo e de equipamentos de proteção coletiva e individual; fios de eletricidade expostos e falta de higiene.

A falta de registro de empregados e de terceirizados, e a contratação de trabalhadores menores de 18 anos são outras infrações cometidas por empresas da construção civil. O MPT conduz investigações em todos os estados brasileiros para averiguar irregularidades no setor e promover ações judiciais e extrajudiciais que protejam os direitos do trabalhador. Essas operações visam verificar se o meio ambiente de trabalho no setor da construção civil exibe inadequações com possibilidade de gerar riscos graves e iminentes aos trabalhadores, como soterramento, quedas de altura e choques elétricos. No que diz respeito às relações de trabalho, os procuradores averiguam, por exemplo, se há registro (CTPS), se há terceirização de atividade fim, fraude nas relações de emprego ou cooperativa fraudulenta.

Fonte: Revista Proteção

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

MENSAGEM DA DILMA


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

INTELECTUAIS E JURISTAS SE UNEM EM FAVOR DA DILMA

MAIS UM MANIFESTO, AGORA DE JURISTAS E PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS, DECLARA APOIO A DILMA

"Por um Brasil cada vez mais justo e igualitário; pelo meio ambiente equilibrado; pela defesa da liberdade religiosa e da livre manifestação de pensamento; pela defesa de nossa Constituição Social e Democrática de 1988; pela defesa dos movimentos sociais; pelo fim da miséria e redução da desigualdade social; por um Estado Republicano e presente na ordem social e econômica; por uma América Latina unida; por uma economia mais solidária; pela não privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil, das Universidades Federais e demais entidades estratégicas; pela manutenção da independência do Ministério Público, das CPIs e da Polícia Federal na investigação de todo e qualquer rastro de corrupção; pelo ensino público e não mercantilizado; pela manutenção e ampliação das conquistas econômicas e sociais do Governo Lula; e por uma eleição sem boatos e calúnias; nós, juristas e professores universitários, abaixo-assinados, declaramos voto à candidatura de Dilma 13, neste segundo turno das eleições de 2010, para que ela seja a nossa primeira Presidenta do Brasil !"

Para assinar o manifesto basta enviar um e-mail com expressa adesão ao documento e mini-currículo para: tarsocv@uol.com.br

Veja quem já aderiu:

  • Celso Antônio Bandeira de Mello (Professor Emérito de Direito Administrativo da PUCSP)
  • Dalmo de Abreu Dallari (Professor Emérito de Direito Constitucional da USP)
  • Luiz Edson Fachin (Advogado e Professor da Faculdade de Direito da UFPR)
  • Carlos Frederico Marés de Souza Filho (Direito Ambiental da PUCPR)
  • Weida Zancaner (Direito Administrativo PUCSP)
  • David Sánchez Rubio (Titular de Filosofía del Derecho. Universidad de Sevilla)
  • Edésio Passos (Advogado PR, Conselho Nacional do Trabalho)
  • Clovis Beznos (Direito Administrativo da PUCSP)
  • João Bonifácio Cabral Júnior (Advogado PR)
  • Aton Fon Filho (Advogado, Diretor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos)
  • Gilberto Bercovici (Titular da Faculdade de Direito da USP)
  • Ricardo Marcelo Fonseca (História do Direito da UFPR)
  • Celso Ludwig (Filosofia do Direito da UFPR)
  • Wilson Ramos Filho (Direito do Trabalho da UFPR e UniBrasil)
  • Vera Karam de Chueiri (Direito Constitucional da UFPR)
  • Marcos Alves da Silva (Direito Civil da Universidade Positivo e UniBrasil)
  • Tatyana Scheila Friedrich (Direito Internacional da UFPR)
  • André Passos (Advogado PR)
  • Emerson Gabardo (Direito Administrativo da UFPR e PUCPR)
  • Eneida Desiree Salgado (Direito Constitucional da UFPR)
  • Tarso Cabral Violin (Direito Administrativo da Universidade Positivo PR)
  • Túlio Vianna (Direito Penal da UFMG)
  • Pedro Estevam Serrano (Direito Constitucional da PUCSP)
  • Guilherme de Salles Goncalves (Direito Eleitoral e Público do UniCuritiba UEL e Instituto Bacellar PR)
  • Sandro Lunard Nicoladeli (Advogado e Professor Universitário PR)
  • Marco Marrafon (Direito e Pensamento Político da UERJ)
  • Anderson Marcos dos Santos (Direito, educação e cidadania da UFPR)
  • Maurício Zockun (Direito Administrativo da PUCSP)
  • Francisco do Rêgo Monteiro Rocha Jr (Coordenador da Pós em Processo Penal da ABDConst PR)
  • Carol Proner (Direito Internacional da UniBrasil PR)
  • Theo Marés (Direito Administrativo da FAMEC PR)
  • Carla Karpstein (UniCuritiba e Escola da Magistratura PR)
  • Rogério Bueno da Silva (Advogado PR)
  • Cristiano Dionísio (Direito Civil da Faculdade Dom Bosco PR)
  • Rafael Garcia Rodrigues (Direito Civil da Universidade Cândido Mendes RJ)
  • João Luiz Costa Lopes (Advogado PR)
  • Sérgio Staut (Teoria do Direito da UFPR)
  • Luis Fernando Lopes Pereira (História do Direito da UFPR)
  • Daniel Wunder Hachem (Direito Administrativo da UNIBRASIL PR)
  • Lincoln Schroeder Sobrinho (Direito Constitucional da FAE PR)
  • Eduardo Faria Silva (UFPR, Advogado PR)
  • Flávia Eliza Holleben Piana (Advogada PR)
  • Gustavo Fontana Pedrollo (Procurador Federal)
  • Luiz Henrique Urquhart Cademartori (Direito Administrativo da UFSC)
  • Marcos Leite Garcia (Direito Constitucional e Direitos Humanos da UNIVALI SC)
  • Adriano De Bortoli (Direito Administrativo da UNIVALI)
  • Marcelo Cattoni (Associado da Faculdade de Direito da UFMG)
  • Fabricio Tomio (Teoria do Estado e Ciência Política da UFPR)
  • Larissa Ramina (Coord. Geral Relações Internacionais e Coord. Adjunta Direito da UniBrasil PR)
  • Ozias Paese Neves (História do Direito da UniBrasil PR)
  • Vladimir Feijó (Advogado MG)
  • Alexandre Gustavo Melo Franco Bahia (Direito da FDSM, Inst Metodista I. Hendrix e FAMIG MG)
  • Paulo Ricardo Opuszka (Teoria Política e Direito Social da UFRGS)
  • Eder Dion de Paula Costa (Direito do Trabalho da UFRGS)
  • Francisco Quintanilha Veras Neto (História do Direito da UFRGS)
  • Juliana Neuenschwander Magalhães (Sociologia do Direito da UFRJ)
  • Evandro Limongi Marques de Abreu (Processo Penal da Faculdade Dom Bosco PR)
  • Alexandre Trevizzano (Advogado SP)
  • Luiz Tarcisio Teixeira Ferreira (Direito Constitucional da PUCSP e Direito Administrativo da FADI)
  • Jose Ribas Vieira (Direito na PUC-Rio)
  • Martonio Mont’Alverne Barreto Lima (Titular da Universidade de Fortaleza CE)
  • Virgílio de Mattos (Escola Superior Dom Helder Câmara MG)
  • Cynthia Semíramis Machado Vianna (Escola Superior Dom Helder Câmara MG)
  • José Carlos Moreira da Silva Filho (Ciências Criminais da PUCRS)
  • Ricardo Marcondes Martins (Direito Administrativo da PUCSP)
  • Fábio Balestro Floriano (UFRGS RS)
  • Joelcio Flaviano Niels (Direito do Trabalho da UniBrasil PR)
  • Rafael Valim (Direito da PUCSP)
  • Alexandre Garrido da Silva (Direito da UFU MG)
  • Joana El-Jaick Andrade (Direito da Fac. Católica de Uberlândia e Sociologia do Inst. Fed. Triângulo Mineiro)
  • Paulo Antonio de Menezes Albuquerque (Direito da UFC CE)
  • Newton de Menezes Albuquerque (Direito da UFC e UNIFOR CE)
  • Augusto Jobim do Amaral (Direito da ULBRA RS)
  • Daniel Cerqueira (UCB - DF)
  • Fernanda dos Anjos (Direito da UNB DF)
  • Leonardo Grison (Unisinos, Advogado RS)
  • Andre Michelato Ghizelini (Ciências Sociais da UFES)
  • Marilson Santana (Direito da UFRJ)
  • Renato Perissinotto (Ciência Política da UFPR)
  • Claudia Regina Baukat Silveira Moreira (Universidade Positivo PR)
  • Leandro Franklin (Direito Civil da Universidade Positivo PR)
  • Gabriel Araújo Lima (Advogado PR)
  • Alexandre Mazza (Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes e Advogado SP)
  • Rafael de Sampaio Cavichioli (Advogado PR)
  • Fábio de Souza Santos (Advogado PI)
  • Solon Eduardo Annes Viola (UNISINOS RS)
  • Aline Curvêlo (Advogada PE)
  • Moacir José Sales Medrado (Pesquisador Embrapa PR)
  • André Orsini Parra (Advogado SP)
  • Antonio Maciel Botelho Machado (Pesquisador Embrapa PR)
  • Ana Paula Tredesini Barbieri (Universidade Anhembi Morumbi SP)
  • Thales Henrique R. Silva (UFU MG)
  • Angela Fonseca (Filosofia do Direito da Universidade Positivo PR)
  • Juliano Zaiden Benvindo (Direito Público da UNB DF)
  • Murilo Duarte Costa Corrêa (Filosofia do Direito da Fac. de Direito de Curitiba PR)
  • Adriana Inomata (Teoria do Estado e Direito Constitucional da Universidade Positivo)
  • Juliano Zaiden Benvindo (Direito Público da UNB DF)
  • Fernando Rogério Pinheiro da Costa (Analista Judiciário TST DF)
  • Alexsandra Marilac Belnoski (Direito Empresarial da Universidade Positivo)
  • José Luiz Quadros de Magalhães (Direito da UFMG, PUCMG e Fac de Direito de Pouso Alegre MG)
  • Jessie Jane Vieira de Souza (História Social da UFRJ)
  • Flavio Bortolozzi Junior (Sociologia Jurídica da Universidade Positivo e Sociologia Jurídica e criminologia da UniBrasil)
  • Rubens Takashi de Melo Tsubone (Direito Constitucional e Processo Civil da Univ. Candido Mendes)
  • Duvaldo Eurides (Universidade Federal de Uberlândia MG)
  • Angela L. Miranda (Filosofia e Ética da Universidade Positivo)
  • Daise A. Rossi (Universidade Federal de Uberlândia)
  • Nelton Miguel Friedrich (Advogado PR)
  • Felipe Carvalho Olegário de Souza (Instituto Federal de Alagoas)
  • Wilson Picler (Fundador do Grupo Educacional Uninter)
  • Jorge Alberto Escobar Rodrigues (Advogado RS)
  • Bruno Lazzarotti Diniz Costa (Administração Pública da Fundação João Pinheiro MG)
  • José Carlos Bianchi (Advogado PR)
  • Eponina Maria de Oliveira Lemme (Clinica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro)
  • Telma Maria Gonçalves Menicucci (Ciência Política da UFMG)
  • Tatiana Tannus Grama (Advogada, Consultora do PNUD no Ministério da Justiça)
  • Djamiro Acipreste (Coordenador do Curso de Direito da Faculdade Câmara Cascudo RN)
  • Fabrizio Guinzani (Direito e Economia da UNESC)
  • Bruno Burgarelli Albergaria Kneipp (Direito Constitucional da PUCMG e Legislação e Ética em Publicidade e Propaganda do UNI-BH)
  • Fabio Dib (Advogado RJ, ex de Prática Penal da Universidade Federal do Rio de Janeiro)
  • Fernando Rizzolo (Direito da Universidade Paulista, membro efetivo da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP)
  • Fernando Antonio de Carvalho Dantas (Centro de Estudos Sociais América Latina CES AL)
  • Ricardo W. M. de Melo (Advogado, Comissão da Criança e do Adolescente – OAB/PA)
  • Deisy Ventura (Relações Internacionais da USP e IHEID/Genebra)
  • Larissa Teixeira (Direito Societário da FGV SP e Direito Empresarial da FAAP SP)
  • Leonardo Barbosa e Silva (Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia)
  • Menelick de Carvalho Netto (Direito Constitucional e Teoria do Direito da UnB)
  • Gabriela Zancaner (Direito Constitucional e Fundamentos de Direito Público da PUCSP)
  • Gabriele Gottlieb (Negociação Coletiva da UFRGS e Gestão Municipal da UAB RS)
  • Dolores (Lola) Aronovich Aguero (Literatura em Língua Inglesa da Universidade Federal do Ceará)
  • João Emilio de Assis Reis (Direito Civil do UNILAVRAS MG)
  • Maria José do Amaral (Direito Civil e Processo Civil da Faculdade Joaquim Nabuco PE)
  • Silvia Burmeister (Advogada RS)
  • Jorge Gomes de Souza Chaloub (PUC Rio)
  • Sebastião Elias Kuri (Ex-Reitor da Universidade Federal de São Carlos)
  • Maria Cristina Leite Gomes (Ética da Faculdade Dom Bosco e Faculdade Padre João Bagozzi PR)
  • Nilcio Costa (Advogado SP)
  • Eduardo Rabenhorst (Direito da UFPB)
  • Andrea Kelly Ahumada Bento (Advogada SP)
  • Jeferson Andre dos Santos (Advogado, História e Ciências Sociais da USP)
  • Adriana Espindola Corrêa (Direito Civil da UniBrasil)
  • Luciano Alvarenga Cardoso (Advogado RJ)
  • Sandra Pereira Tosta (PUC Minas)
  • André Casotti Louzada (Advogado ES)
  • Sueli Aparecida Bellato (Advogada DF)
  • Davi Tangerino (Direito da UFRJ)
  • Rodolfo Giugliano (Titular de Medicina da Universidade Católica de Brasília)
  • Cláudio Henrique Macedo de Souza Fransozo (Advogado MG)
  • Nádia Teixeira Pires da Silva (Mestranda em Direito pela UFRJ)
  • Pedro Henrique Torquato Viana Antunes (Advogado MG)
  • Patricia Regina Cenci Queiroz (Faculdade Anglo-Americano PR)
  • Rafael Damasceno Ferreira e Silva (Direito da Faculdade Cenecista de Osório RS)
  • Cristiane Gonçalves de Oliveira (Advogada RJ)
  • Cláudia Santos (Advogada e Professora Universitária CE)
  • Francisco da Cunha e Silva Neto (Advogado e Professor PR)
  • João Vitor Passuello Smaniotto (Direito da ICPG e UniBrasil)
  • André Proner (Advogado PR)
  • Gabriela Moura (Direito Constitucional e Hermenêutica Jurídica da FAMINAS BH e Teoria Geral do Direito e Antropologia Jurídica da UNIPEL)
  • Ayrton de Andréa (Titular de Medicina da PUCSP e Faculdade de Medicina de Sorocaba)
  • José Renato Gaziero Cella (Filosofia Jurídica da PUCPR)
  • Cláudia Regina Benedetti (Antropóloga e Professora Universitária)
  • Leonardo Carneiro Assumpção Vieira (Direito Administrativo da UNIBH e UNA MG)
  • Humberto Ribeiro Júnior (doutorando UFF)
  • Elora R. Fernandes Teixeira (Advogada RN)
  • Karyn Cavalheiro (FAMEC PR)
  • M. Fernanda M. Seibel (Advogada RS)
  • Wladimir Rodrigues Dias (Direito da UniBH, PUCMinas, Escola do Legislativo e Ceajufe)
  • Patrick Mariano Gomes (Advogado DF)
  • Gabriel Ciríaco Lira (Professor Universitário AL, Conselheiro da Escola Nacional da OAB)
  • Juliana Leite Ferreira Cabral (Advogada e Professora Universitária PR)
  • Eduardo Gomes (Direito Internacional da UniBrasil)
  • Alexandra Xavier Figueiredo (Advogada membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG)
  • Luciano Silveira Pereira (Eng. Civil e Segurança do Trabalho, Mestrando Engenhararia Civil - UFF e Professor Universitário dos Cursos de Engenharia Ambiental e de Produção da UVA/Cabo Frio - RJ)

Prefeitos se unem pela Região dos Lagos em prol da Dilma

Reunidos na quarta-feira, 13/10, em São Pedro da Aldeia, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e vários políticos de Araruama, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Búzios, Iguaba Grande, Saquarema e São Pedro da Aldeia criaram um comitê suprapartidário para atuar na campanha de Dilma Roussef e lutar pela continuidade do governo Lula

Após análise do 1º turno da eleição, os prefeitos de Búzios, Mirinho Braga e de Araruama, André Mônica, revelaram a preocupação com a interrupção dos grandes investimentos do governo federal, já programados em seus municípios, e apontaram como fundamental uma campanha que esclareça o eleitor da Região dos Lagos.

“Temos que informar nossos cidadãos sobre a importância da continuidade do governo Lula. O contrário representará a falência da nossa região e do nosso Estado”, alertou André Mônica, prefeito de Araruama, que aguarda receber mais de R$ 30 milhões em obras do governo federal.

Em seu depoimento, Mirinho Braga, mostrou sua preocupação com os mais de 31 milhões de investimentos federais destinados ao município e comentou sua experiência, como prefeito de Búzios, nos dois governos: PSDB (FHC e Serra) e PT (Lula). “O tratamento dos prefeitos no governo do PT deu de dez a zero no do PSDB. A população tem que se unir para defender o Rio de Janeiro e eleger Dilma neste 2º turno. O contrário será um desastre para as famílias da nossa região”, garantiu Mirinho.

O ex-prefeito de Iguaba Grande, Hugo Canellas, também comentou sua experiência com os dois governos federais (PSDB e PT) e reiterou as palavras do prefeito de Búzios. “O presidente FHC e os ministros do PSDB não recebiam os prefeitos do Rio de Janeiro. Os investimentos federais só vieram para a nossa região com o governo Lula. E não podemos esquecer que o golpe que tirou nossos royalties começou com um projeto do candidato Serra. A população precisa refletir e garantir a eleição da Dilma, evitando a falência do nosso estado”, conclamou Canellas.

Da mesma forma, o vice-prefeito de Arraial do Cabo, Reginaldo Leite e o vice-prefeito de São Pedro da Aldeia, Marquinhos da Trecu’s apontaram a preocupação dos prefeitos Andinho e Carlindo Filho com a interrupção dos investimentos federais em seus municípios, caso o candidato do PSDB seja eleito. Reginaldo lembrou a todos a preferência de FHC e de Serra pelos paulistas, em detrimento dos cidadãos fluminenses.

O candidato a deputado, Cláudio Chumbinho (PT), ressaltou a necessidade de esclarecer as lideranças religiosas sobre as afirmações mentirosas contra a candidata do PT, disseminadas pela internet até as igrejas. “É muito importante que as comunidades, católica e evangélica, possam fazer sua opção consciente neste 2º turno. Só assim evitaremos uma catástrofe em nossa região e que, certamente, também atingirá em cheio as famílias que professam sua fé no Senhor Jesus”, acredita Chumbinho.

Os candidatos a deputado Janio Mendes, Xico Pintado e Carlos Victor, afirmaram que Dilma é "sem sombra de dúvida" a melhor presidente para nossas cidades e que todos devem ganhar as ruas imediatamente. “Não podemos perder um só momento ou oportunidade para esclarecer os eleitores do que está em jogo na Região dos Lagos”, alertou Carlos Victor.

A coordenação operacional do comitê suprapartidário propôs uma agenda de atividades por município, que será divulgada tão logo seja confirmada a participação dos políticos convidados para os eventos. Várias reuniões, comícios, bandeiraços e caminhadas devem acontecer nas duas semanas que faltam para a eleição do dia 31 de outubro.

Ascom Chumbinho PT Ricardo (22) 9215-3635 e 9979-8193

Jornal do Totonho não pode parar !!!!


Adivinha quem tá com Serra ?

O Deputado Ibsen Pinheiro - PMDB - RS, aquele autor da Lei que Retira os "ROYALTIES" DO RIO DE JANEIRO E DO ESPIRITO SANTO, está de braços dados com SERRA. É mais uma do Serra para prejudicar o Rio, lembrando que na constituinte de 88, foi dele o capitulo da taxação do ICMS do petroleo no destino em São Paulo e não na origem que é o Rio de Janeiro.

Com esta união, imagine o acontecerá com Rio se o Serra for eleito?

Com Serra perderemos os nossos Royaties atuais e dos pré-sal.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Região dos Lagos perde um grande BLOG

Com tristeza recebo a notícia de que o professor Totonho encerrou as atividades do seu blog político por motivo de saúde.

Agradeço ao Professor Totonho pelas inúmeras matérias engraçadas e de alto nível crítico que foram postadas que tive o prazer de ler.

Parabéns professor pela aula de irreverência e ousadia que nos ministrou por meses.

Segue a nota:


O JORNAL DO TOTONHO ENCERRA SUAS ATIVIDADES

Gostaria de agradecer o carinho que tenho recebido de todos os leitores com os quais estabelecemos relações de respeito e amizade durante todo esse tempo que o blog esteve no ar. Lamentavelmente, não tenho mais condições de mante-lo. Questões de saúde me impedem, não de usar o computador, mas de ocupar o tempo que o Jornal do Totonho exige. Vou tentar preencher a falta do blog com outras tarefas, que exijam menos esforços de atenção e leitura.
Quero que saibam, colaboradores e leitores, que não é uma decisão fácil, mas é a que se mostra possível e coerente com tudo aquilo que sempre me propus fazer.

Um grande e afetuoso abraço.

Luiz Antônio Nogueira da Guia (Totonho)

Dilma e a fé cristã

Frei Betto (*)

Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte. Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência.

Anos depois, Dilma e eu nos encontramos no Presídio Tiradentes, em São Paulo. Ela na ala feminina, eu na masculina, com a vantagem de, como frade, obter permissão para, aos domingos, monitorar celebração litúrgica na Torre, como era conhecido o espaço que abrigava as presas políticas.

Aluna de colégio religioso na juventude, dirigido pelas freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava ativamente de orações e comentários do Evangelho. Nada tinha de “marxista ateia”. Aliás, raros os presos políticos que professavam convictamente o ateísmo. Nossos torturadores, sim, o faziam escancaradamente ao profanarem, com toda violência, os templos vivos de Deus: suas vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.

Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula.

De nossa amizade posso assegurar que não passa de campanha difamatória – diria mesmo, terrorista – acusar Dilma Rousseff de “abortista” ou contrária aos princípios evangélicos. Se um ou outro bispo critica Dilma, há que lembrar que, por ser bispo, nenhum homem é santo.

Poucos bispos na América Latina apoiaram ditaduras militares, absolveram torturadores, celebraram missa na capela de Pinochet… Bispos também mentem e, por isso, devem, como todo cristão, orar diariamente “perdoai as nossas ofensas…”

Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica. Na linha do que recomenda Jesus, ela e Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas. Preferem comprovar, por suas atitudes, que “a árvore se conhece pelos frutos”, como acentua o Evangelho. É na coerência de suas ações, na ética de seus procedimentos políticos, na dedicação ao povo brasileiro, que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam.

Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: que, se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria sítios e fazendas produtivos; implantaria o socialismo por decreto…

Passados quase oito anos, o que vemos? Vemos um Brasil mais justo, com menos miséria e mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o patrimônio público, respeitado internacionalmente.

Aas breves semanas que nos separam hoje do segundo turno, forças de oposição ao governo Lula haverão de fazer eco a todo tipo de boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa. Em toda a trajetória de Dilma, em tudo que ela realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.

Certa vez, relata o evangelista Mateus, indagaram de Jesus quem haveria de se salvar. Para surpresa dos que o interrogaram, ele não respondeu que seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem disse que seriam aqueles que vão à missa ou ao culto todos os domingos. Nem disse que seriam aqueles que se julgam donos da doutrina cristã e se arvoram em juízes de seus semelhantes.

A resposta de Jesus surpreendeu-os: “Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; nu e me vestistes; oprimido, e me libertastes…” (Mateus 25, 31-46)

Jesus se colocou no lugar dos mais pobres e frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos miseráveis, não se omite diante das opressões, procura assegurar a todos uma vida digna e feliz.

Isso o governo Lula tem feito, segundo opinião de 77% da população brasileira, como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente, prosseguirá na mesma direção.

(*) Frei Betto é escritor, autor de “Um homem chamado Jesus” (Rocco), entre outros livros – www.freibetto.org twitter:@freibetto

Cabo Frio sedia Fórum Nacional de Tecnologia para Construção Sustentável

Nunca se ouviu falar tanto em sustentabilidade quanto atualmente. Mas quem pensa que a palavra é apenas um modismo, se engana. Nos dias de hoje, quando vivemos uma crise ambiental no mundo inteiro, com escassez de recursos hídricos, destruição da biodiversidade, crescimento desordenado, aquecimento global, produção de lixo, entre tantos outros prejuízos ao meio ambiente, o conceito representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos naturais de forma consciente, para não comprometer o futuro do planeta. Pode até parecer uma idéia difícil de ser colocada em prática e, em muitos casos, economicamente inviável. Mas não é bem assim. Mesmo nas atividades mais impactantes ao meio ambiente, como a construção civil, práticas sustentáveis têm se revelado viáveis em diversos aspectos.

Falar de uma construção sustentável envolve, além da preservação do meio ambiente e uso racional da matéria-prima, uma mudança comportamental do ser humano. O assunto será tema do 1º Fórum Nacional de Tecnologia para Construção Sustentável – TCS – que será realizado nos dias 22 e 23 de outubro, no Clube Costa Azul, em Cabo Frio.

Inédito no Estado do Rio de Janeiro – pelo nível de seus palestrantes – o Fórum pretende orientar, ensinar e estimular os profissionais e empresários ligados ao setor da construção civil, para práticas que atendam aos parâmetros da sustentabilidade. As palestras serão direcionadas a todas as áreas ligadas ao setor, desde arquitetos, engenheiros e designers a administradores públicos e fornecedores do ramo.

- Pretendemos divulgar conhecimento técnico para os profissionais da área, tendo como foco principal a conscientização em torno de uma nova prática de construção sustentável. O conhecimento e a discussão de produtos, tecnologias, conceitos e fatos do setor, podem beneficiar toda uma sociedade, explica Milton Lima, da Flecon Engenharia, Diretor Social da ASAERLA e idealizador do evento.

Numa promoção da ASAERLA - Associação de Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos e do CREA-RJ, com o patrocínio da Apolo Móveis Planejados e numa realização da Tropic Produções e Eventos e da FLECON Engenharia, o Fórum é destinado a engenheiros, arquitetos, designer, estudantes, ambientalistas, administradores públicos e a todos aqueles que tenham interesse em construção sustentável. As inscrições estão abertas e o número de vagas é limitado. As inscrições devem ser feitas através do site http://www.forumtcs.com.br/.

Conheça os temas das palestras do evento e seus respectivos palestrantes:

Certificação de Edifícios Verdes: Drª. Arqª. Viviane Cunha (Viviane Cunha Associados Arquitetura e Sustentabilidade e certificadora BREEAM)

Design de Interiores Consciente: Designers Andrea Bastos Garcia e Érika Navarro (AEDesign)

Bio Arquitetura: Peter Van Legen (TÍBÁ – Tecnologia Intuitiva e Bio-arquitetura)

Arquitetura e Tecnologia para Construção Sustentável: Arq°. Antônio Macedo Filho (Ecobuilding)

Materiais de Construção Sustentável: Drª. Arqª. Viviane Cunha (Viviane Cunha Associados Arquitetura e Sustentabilidade)

Serviços Ambientais – A Sustentabilidade Ambiental dos Ambientes Construídos: Profª. Drª. Emília Wanda Rutkowski (UNICAMP)

Alexandra de OLiveira - Assessora de Imprensa

sábado, 9 de outubro de 2010

Serra mente no programa eleitoral dizendo que o PT não assinou a Constituição de 88

O tucano "nariz de pinóquio" mente no seu programa eleitoral dizendo que o PT não assinou a Constituição de 1988.

Assinaram a Constituição pelo PT:

  • Benedita da Silva (RJ);
  • Eduardo Jorge (SP);
  • Florestan Fernandes (SP);
  • Gumercindo Milhomem (SP);
  • Irma Passoni (SP);
  • João Paulo Pires Vasconcelos (MG);
  • José Genoino (SP);
  • Luiz Gushikem (SP);
  • Luiz Inácio Lula da Silva;
  • Olívio Dutra (RS);
  • Paulo Delgado (MG);
  • Paulo Paim (RS);
  • Plínio Arruda Sampaio (SP);
  • Virgílio Guimarães (MG);
  • Vitor Buaiz (ES); e
  • Vladimir Palmeira (RJ).

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

MANIFESTO DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DE APOIO A DILMA PRESIDENTE

Nós – Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Urbanistas, Geólogos, Geógrafos, Técnicos Industriais e Agrícolas – signatários deste documento, vimos manifestar todo nosso apoio à eleição DILMA PRESIDENTE. Em 8 anos (2003-2010) de Governo, Lula e DILMA criaram as condições para um novo ciclo de desenvolvimento econômico, com sustentabilidade ambiental e social.

Apoiamos Dilma porque:

1 – Lula e Dilma Criaram o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, que a partir de 2007 garantiu investimentos nas áreas energética (Luz Para Todos, hidrelétricas, energia eólica, petróleo etc), logística (portos, aeroportos, ferrovias, malha rodoviária etc) e infra-estrutura social e urbana (habitação, saneamento, drenagem etc), com R$ 656,5 bilhões em investimentos;

2 – Dilma e Lula implantaram o programa Minha Casa Minha Vida, o maior programa de produção habitacional da história, garantindo o direito à moradia digna e o reaquecimento da cadeia produtiva da construção civil;

3 – Lula e Dilma trabalharam pelo investimento de R$ 168,24 bilhões em habitação (repasses e financiamentos), elevando a níveis recordes o crédito imobiliário no país e beneficiando, entre 2003 e 2010, mais de 4 milhões de famílias;

4 – Dilma e Lula implantaram um novo modelo de geração e distribuição de energia elétrica, pelo qual a menor tarifa é o critério básico para a licitação de novos empreendimentos, incentivando adoção de fontes renováveis de geração de energia, através de implantação parques eólicos, usinas de geração de biomassa e construção de novas hidrelétricas;

5 – Lula e Dilma duplicaram o número de vagas nos ensino técnico e tecnológico e nos cursos universitários;

6 – Dilma e Lula ampliaram e recuperaram as rodovias (mudando a modelagem dos contratos), duplicaram a malha ferroviária com a conclusão da ferrovia Norte – Sul, Transnordestina e com a licitação da construção da novas ferrovia Leste – Oeste;

7 – Lula e Dilma ampliaram a assistência técnica aos agricultores rurais e iniciou a implantação da Engenharia e Arquitetura Pública nos assentamentos Urbanos;

8 – Dilma e Lula implantaram o microcrédito rural, para famílias com renda bruta anual de até R$ 2 mil e ampliaram o seguro safra para a agricultura familiar;

9 – Lula e Dilma incentivaram o renascimento da indústria naval brasileira com a construção da platafoma P - 50 por estaleiros brasileiros e com exigência do conteúdo nacional nas compras da PETROBRAS;

10 –Dilma e Lula instituíram o novo marco regulatório nas exploração do Petróleo, garantindo recursos futuros para investir na educação e melhoria das condições de vida de todos os brasileiros;

11 – Lula e Dilma incentivaram a produção de biodiesel e aprovaram a obrigatoriedade de mistura do biodiesel (na proporção de 2%, com avanços até 5%) ao diesel tradicional, criando mercado interno de 800 milhões de litros/ano e beneficiando 250 mil famílias;

12 – Dilma e Lula realizaram concurso público para preenchimento de vagas na área tecnológica em Empresas Estatais, Universidades, Instituto Federais de ensino tecnológico, nas empresas de pesquisas e em órgãos públicos, entre outros;

13- Lula e Dilma, com as políticas econômicas e sociais do Governo Federal, proporcionaram que 30 milhões de brasileiros ingressasem na classe média e 20 milhões deixassem a linha da miséria.

Votamos em DILMA porque ela demonstrou, na prática, compromisso com o setor e com os profissionais da área tecnológica do Brasil.

  • Engenheiro Civil Ubiratan Felix dos Santos – Presidente do SENGE/BA
  • Jorge Fontes Hereda – Arquiteto e Urbanista – Vice Presidente da CAIXA
  • Engenheiro Agrônomo Marcelino Galo – Diretor do SENGE-BA / Deputado Estadual Eleito PT-BA
  • Engenheira Civil Maria Del Carmem – Deputada Estadual Eleita PT-BA
  • Engenheiro Agrônomo Jonas Dantas – Presidente do CREA-BA
  • Engenheira de Alimentos Márcia Ângela Nori – Vice - Presidente do SENGE-BA
  • Engenheiro Civil Mário Gonçalves Viana Junior – Diretor do SENGE/BA
  • Geólogo Renato Santos Andrade – Diretor do SENGE-BA
  • Eleonora Lisboa Mascia – Arquiteta e Urbanista – Vice-presidente do SINARQ/BA
  • Jandira França– Arquiteta e Urbanista – Presidente do SINARQ/BA
  • Aida Bittencourt – Arquiteta e Urbanista e Diretora do SINARQ/BA
  • Glória Cecília Figueiredo – Urbanista e mestranda do PPG-AU/UFBA
  • Laila Mourad – Arquiteta e Urbanista – Doutoranda do PPG-AU/UBA
  • Inês Magalhães – Secretária Nacional de Habitação do Ministério das CidadesCid Blanco – Arquiteto do Ministério das Cidades
  • Antônio César Ramos – Arquiteto e Urbanista – Ministério das Cidades
  • Lucy Carvalho – Engenheira Civil - SINDUSCON
  • Gilberto Aguiar – Coordenador Nacional do Movimento Nacional de Luta pela Moradia
  • Engenheiro Agrônomo Aroldo Andrade – Diretor do SENGE-BAEngenheiro Mecânico Pedro Rocha – INGÁ
  • Engenheiro Agrônomo José Leal do INCRANelson Baltrusis - Prof do Mestrado em Planejamento Territorial - UCSal
  • Fernanda Silva – Engenheira Agrônoma e Vice Prefeita de Uruçuca
  • Engenheiro Agrônomo Nilton Freire – Diretor do SENGE-BA
  • Daniel Colina – Arquiteto - Presidente do IAB/BA
  • Engenheiro Eletricista Orlando Andrade Ramiro Cora – Confederação Nacional das Associações de Moradores
  • Gilberto Gegê – Coordenador do Movimento em defesa do Trabalho e da Moradia
  • Engenheiro Civil Enock Ferreira dos Santos Filho Geologo Manoel Barreto - Diretor da CPRM
  • Engenheiro Civil José Fidelis Sarno - Ex- Presidente do SENGE-BA
  • Engenheiro Agronomo Josias Gomes- Deputado Federal PT-BA
  • Arquiteta Bianka Rocha - Secretária Estadual de Meio AmbienteDeputado Federal PT-BA Arquiteto Zezeu Ribeiro
  • Engenheira Civil Cláudia Júlio - Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
  • Engenheiro Civil Marcos Pimentel- Conselheiro do CREA-BA
  • Ricardo Marques - Vice - Prefeito de Vitoria da Conquista-Ba
  • Engenheiro Civil Paulo Gustavo C. Lins - UFBA – BA
  • Javier Alfaya - Arquiteto Urbanista e Dep. Estadual PC do B-BA
  • Lelia Maria Dias Arquiteta
  • Maria Auxiliadora Machado Arquiteta
  • Engenheira Florestal Ana Paula Dias - IMA
  • Engenheiro Agrônomo - Ruy Murici - SEMA
  • Engenheiro Civil Areobaldo Aflitos - Professor da UEFS
  • Engenheiro Eletricista Ciro Ferreira Aragão - FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS/RJ
  • Engenheiro Agronômo Luiz José Lira- CDA
  • Engenheiro Agronômo Luis Anselmo -CDA
  • Arquiteto Canagé Vilhena- RIO/RJ
  • Engenheiro Civil e Segurança do Trabalho LUCIANO SILVEIRA - Ex-presidente ASAERLA (Associação dos Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos), ex-inspetor CREA-RJ, Professor Universitário UVA/Cabo Frio e Engenheiro FW Engenharia.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O Estadão vira folhetim de campanha do Serra.

Jornal O Estado de S. Paulo toma decisão surpreendente e dá apoio oficial a José Serra

O jornal paulista O Estado de S. Paulo tomou uma decisão inédita na imprensa brasileira e declarou apoio formal à candidatura à Presidência da República de José Serra (PSDB). O jornal fez isso por meio da publicação de um editorial no dia 27 de setembro de 2010, que diz o seguinte:

"O MAL A EVITAR"

"A acusação do presidente da República de que a Imprensa “se comporta como um partido político” é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre “se comportar como um partido político” e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país. Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do “nunca antes”, agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir.

O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção. Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa – iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique – de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor.

Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto. Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia – a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o “cara”. Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: “Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?”

"ESTE É O MAL A EVITAR!"

O "conceituado" jornal O Estado de São Paulo virou folhetim de campanha do Serra !!!

De repente Serra virou "ambientalista convicto"

É curioso observar que o "ambientalista convicto" José Serra foi o candidato mais votado em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados onde a floresta é devastada para dar lugar ao pasto e ao plantio da soja.Será bem construtivo conhecer a opinião dele sobre o desmatamento na região, sugere um leitor da Marina no jornal do PSDB, o Globo.

Eis que surge o milagre do segundo turno José Serra começa a se colocar como "ambientalista desde criancinha".

O que Serra não faz por força dos 20 milhões de Marina Silva? Que o eleitor menos avisado perceba o discurso falso de afinidade verde, que no primeiro turno foi colocadas sem entusiasmo e, de repente, passou a figurar quase como um carro-chefe. Serra ofereceu até troca de vice, tudo para abocanhar o quinhão que falta para atingir a maioria capaz de levá-lo ao Planalto.

Oportunismo barato do José Serra. Olho vivo !!!

Acidentes envolvendo gruas apontam desqualificação

Na manhã do dia 8 de setembro, dois trabalhadores morreram e um ficou ferido após a queda de uma grua que estava sendo utilizada na obra de um condomínio em Salvador/BA. O acidente ocorreu no momento em que a grua, que se encon­trava a uma altura de 45 metros, era desmontada pela equipe responsável pelo serviço (terceirizada). De acordo com a construtora Cyrela Andrade Mendonça, responsável pelo empreendimento, as vítimas, que eram funcionários da empresa Tecnotrav, faziam uso dos equipamentos de segurança necessários para a atividade no momento do acidente.

Esse episódio na Bahia colocou em alerta os profissionais que atuam na área de construção civil, pois acidentes envolvendo o trabalho com gruas têm se tornado recorrente. "Pelo histórico que temos ob­servado em todas as regiões brasileiras, percebemos um significativo aumento na incidência de casos envolvendo a manutenção de gruas. A fatalidade ocorrida na Bahia reforça isso, pois nenhuma grua despenca do alto de uma construção sem falhas de instalação ou erros de manutenção", observa o auditor fiscal da SRTE/SP, Antônio Pereira.

Ainda segundo ele, os principais acidentes normalmente têm ocorrido no processo de montagem, desmontagem e de te­lescopagem (aumento da grua). Isso porque os equipamentos usados no procedimento costumam ser antigos, não tendo a manutenção adequada. Outro problema comum é a falta de capacitação e qualificação dos envolvidos na atividade.

Reforço

Ciente da escassez de mão de obra qualificada para o trabalho de manutenção de grua, o CPN (Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção) vem reforçando os debates em torno do nível de qualificação que deve ser exigido do operador do equipamento. "A norma diz pessoas qualificadas, mas devemos estabelecer quais são esses níveis de qualificação. Definir se é preciso ter o ensino fundamental completo, determinar carga horária mínima de treinamento, entre outros pontos. Por isso, estamos focando nossa atenção nessas questões, pois, assim, pretendemos minimizar o problema", avalia o engenheiro e coordenador da CPN, Haruo Ishikawa.

Aliado a isso, o Comitê também quer uma ação mais contundente da fiscalização. "A Inspeção do Trabalho deve atuar com maior ênfase nesse departamento da construção civil, pois cabe a ela verificar se a norma está sendo cumprida, o que inclui a presença de trabalha­dores qualificados", ressalta Haruo, afirmando ainda que o mesmo processo de fis­calização de­ve ser seguido pelo empregador, visto que o serviço de montagem e desmontagem de gruas geralmente é terceirizado. "Co­mo o profissional que a­tua na construção civil não tem conhecimento na área de Engenharia Mecânica, opta-se pelo serviço terceirizado para maior segurança. No entanto, a construtora tem obrigação de ve­rificar a idoneidade da empresa que está contratando, pois só assim poderá garantir a proteção de seus funcionários", alerta Haruo.

A regulamentação acerca do trabalho com gruas pode ser conferida na NR 18, tendo sua referência técnica explicitada do item 18.14.24.01 ao 18.14.24.17. Além disso, a norma possui um anexo específico para a elaboração do Plano de Movimentação de Cargas pela Grua.
Fonte: Revista Proteção

O Brasil não esquecerá : 45 escândalos que marcaram o governo FHC/PSDB/Serra

Itinerário de um desastre

Nenhum governo teve mídia tão favorável quanto o de FHC-Serra/PSDB (1994/2002), o que não deixa de ser surpreendente, visto que em seus dois mandatos ele realizou uma extraordinária obra de demolição, de fazer inveja a Átila e a Gêngis Khan. Vale a pena relembrar algumas das passagens de um governo que deixará uma pesada herança para seu sucessor.

A taxa média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%. No período, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado na bacia das almas. No discurso, essa operação serviria para reduzir a dívida pública e para atrair capitais. Na prática assistimos a um crescimento exponencial da dívida pública. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado.

Enquanto isso, o esperado afluxo de capitais não se verificou. Pelo contrário, o que vimos no setor elétrico foi exemplar. Uma parceria entre as elétricas privatizadas e o governo gerou uma aguda crise no setor, provocando um longo racionamento. Esse ano, para compensar o prejuízo que sua imprevidência deu ao povo, o governo premiou as elétricas com sobretaxas e um esdrúxulo programa de energia emergencial. Ou seja, os capitais internacionais não vieram e a incompetência das privatizadas está sendo financiada pelo povo.

Em 45 pontos das ações e omissões levadas a efeito pelo governo FHC-Serra (1994/2002) e de relatos sobre tentativas fracassadas de impor medidas do receituário neoliberal. Em alguns casos, a oposição, aproveitando-se de rachas na base governista ou recorrendo aos tribunais, bloqueou iniciativas que teriam causado ainda mais dano aos interesses do povo.

Essa recompilação serve como ajuda à memória e antídoto contra a amnésia. Mostra que a obra de destruição realizada por FHC-Serra/PSDB não pode ser fruto do acaso. Ela só pode ser fruto de um planejamento meticuloso.

Publicaremos até 31 de outubro os 45 escândalos do desgoverno FHC-Serra/PSDB.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Questão do aborto nunca esteve no programa de governo de Dilma

Veículos de comunicação divulgaram nesta terça-feira (5) notícias equivocadas afirmando que o Partido dos Trabalhadores "estuda tirar o tema do aborto do programa de governo de Dilma Rousseff". O presidente do PT e coordenador nacional da campanha, José Eduardo Dutra, disse em entrevista na tarde de hoje que essa informação não tem qualquer fundamento: “A questão de aborto nunca esteve no programa de governo da Dilma, portanto não faz sentido você dizer que vai retirar uma coisa que não existiu”.

Dutra explicou que Dilma tem exposto claramente sua posição em relação ao tema. “Ela é pessoalmente contra o aborto e não vai propor nenhuma modificação na legislação relativa a isso.”

Segundo o presidente do PT, o Estado brasileiro tem que prestar assistência às mulheres. Dados do Ministério da Saúde revelam que, no ano passado, cerca de 200 mil mulheres precisaram fazer curetagem de emergência após um procedimento de aborto.

Por meio do Ministério da Saúde, o governo defende uma política para evitar práticas abortivas, como a distribuição de métodos contraceptivos. O Sistema Único de Saúde (SUS) trabalha para preservar a vida das vítimas. No ano passado, o governo investiu R$ 35 milhões nessas políticas e, em 2010, prevê o gasto de R$ 50 milhões.

Fonte: pt.org.br

Boletim Semanal da ASAERLA


Boletim Semanal / Semana 01 / Outubro de 2010

  • Projetos Verdes: Soluções Schneider Eletric para Economia de Energia

A ASAERLA e a Arquitetosecia trás gratuitamente para a região a Palestra "Projetos Verdes: Soluções Schneider Eletric para Economia de Energia" a ser realizada no dia 7 de outubro, próxima quinta-feira, às 18h30, no auditório do Hotel Paradiso Del Sol, situado à Rua Professor Domingos Bonifácio Ribeiro, 103 – Passagem – Cabo Frio – RJ.

Faça já a sua inscrição gratuita através do email da associação ou por telefone.

Acesse www.arquitetosecia.arq.br ou www.asaerla.com e saiba mais sobre o evento.

  • I Fórum Nacional de Tecnologia para Construção Sustentável

Os mais importantes nomes da construção sustentável reunidos num único evento.

Numa promoção da ASAERLA - Associação de Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos e do CREA-RJ, com o patrocínio da Apolo Móveis Planejados e numa realização da Tropic Produções e Eventos e da FLECON Engenharia, será realizado o I Fórum Nacional de Tecnologia para Construção Sustentável, em Cabo Frio-RJ, nos dias 22 e 23 de outubro de 2010 no Costa Azul Iate Clube.

Visite www.forumtcs.com.br e veja as condições especiais para as inscrições.

  • ASAERLA e a 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Cabo Frio

Aconteceu nesta tarde de terça-feira, dia 5 de outubro, na sede da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Cabo Frio, uma reunião entre a diretoria da ASAERLA e o Promotor Público Dr. André Luiz Farias da Silva.

No encontro o Presidente Engenheiro Civil Humberto Quintanilha entregou em mãos ao Dr. André Luiz, exemplares do Informe ASAERLA publicados entre 2009 e 2010 e fez a apresentação da entidade, colocando-a a disposição do Ministério Público. Assuntos como quebra-molas, invasão de calçadas, construções irregulares, Praia do Forte e o novo padrão da AMPLA fizeram parte da pauta.

  • Em busca de uma gestão social da cidade: experiências em Jnane Aztout e la Bachillera

A ASAERLA, o IPHAN e a FERLAGOS, promovem para o dia 20 de outubro no auditório da FERLAGOS a palestra: “Em busca de uma gestão social da cidade: experiências em Jnane Aztout (Larachel/Marrocos) e la Bachillera (Sevilha/Espanha)”, proferida pelo Arquiteto espanhol Jose Maria Lópes Medina. Em breve será divulgado maiores detalhes.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Serra é o único candidato que já assinou medidas para fazer ABORTOS no SUS, quando ministro da saúde

Isso não é boato, é fato, está documentado abaixo. Repasse essa verdade adiante, em suas listas de email, nas redes sociais, responda a quem criticar Dilma sobre o assunto, imprima e mostre a amigos, na igreja, para recolocar esse assunto no seu devido lugar.

Para o eleitor votar consciente (seja a favor ou contra) e não ser enganado, a primeira verdade que precisa saber é:

O único candidato a presidente nestas eleições que já assinou medidas para fazer abortos foi José Serra (PSDB), quando foi Ministro da Saúde, em 1998.

Ele assinou norma técnica para o SUS (Sistema Único de Saúde), ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez.


A íntegra da norma pode ser lida aqui:

http://www.cfemea.org.br/pdf/normatecnicams.pdf

Abaixo, alguns trechos da Norma:

“A garantia de atendimento a mulheres que sofreram violência sexual nos serviços de saúde representa, por conseguinte, apenas uma das medidas a serem adotadas com vistas à redução dos agravos decorrentes deste tipo de violência. A oferta desses serviços, entretanto, permite a adolescentes e mulheres o acesso imediato a cuidados de saúde, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez indesejada.“

“As equipes envolvidas diretamente na assistência deverão receber treinamento sobre o atendimento humanizado às mulheres que poderão ser submetidas à interrupção da gravidez. Os médicos deverão, além disso, ser treinados para a utilização das diferentes técnicas recomendadas para a interrupção da gestação.“

“Esse atendimento deverá ser iniciado por ocasião da primeira consulta, devendo estender-se a todo o período de atendimento à mulher e após a interrupção da gravidez“

“...se a mulher estiver grávida ou suspeitando de gravidez, deve-se identificar claramente a demanda trazida por ela, focalizada nos seguintes aspectos: identificação do desejo de interrupção da gravidez ou não, discussão a respeito dos direitos legais já garantidos à mulher, existência de valores morais e religiosos que possam determinar ou influenciar a decisão da mulher e a discussão de alternativas à interrupção da gravidez, como a entrega da criança para adoção, a realização de pré-natal etc.“

“VI. ATENDIMENTO À MULHER COM GRAVIDEZ DECORRENTE DE ESTUPRO
Esse atendimento deverá ser dado a mulheres que foram estupradas, engravidaram e solicitam a interrupção da gravidez aos serviços públicos de saúde.“

“Procedimentos para a interrupção da gravidez

O procedimento deverá ser diferenciado, de acordo com a idade gestacional.

I. Até 12 semanas, podem ser utilizados, para o esvaziamento da cavidade uterina, os dois métodos identificados a seguir.

1. Dilatação do colo uterino e curetagem

2. Aspiração Manual Intra-Uterina (AMIU)“