segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pesquisa conclui que mal humor do chefe prejudica saúde de funcionário

Pesquisa mostra que o risco de sofrer um ataque cardíaco é 25% maior entre os funcionários que têm um chefe rigoroso demais e sem razão, injusto e, principalmente, desmotivador.

Uma pesquisa feita em cinco países europeus mostrou que a saúde do empregado depende do comportamento do chefe. É o que mostra a reportagem de Marcos Losekann da TV Globo.

Funcionários cansados, estressados? Pelo contrário: "Tenho um emprego legal e um bom chefe, trabalho feliz", diz um operário.

Felicidade, eis o remédio. Do contrário, o coração pode não aguentar, foi o que mostrou uma pesquisa com 20 mil homens, entre 20 e 60 anos, que trabalham na Finlândia, Alemanha, Polônia, Itália e Suécia. Eles foram acompanhados durante dez anos.

A pesquisa feita pela Universidade de Estocolmo concluiu que o mau chefe não dá apenas dor de cabeça aos subordinados. Os danos à saúde podem ser fatais. O estudo mostra que o risco de sofrer um ataque cardíaco é 25% maior entre os funcionários que têm um chefe rigoroso demais e sem razão, injusto e, principalmente, desmotivador.

A coordenadora da pesquisa explica que um trabalhador desmotivado dorme e se alimenta mal, fuma e bebe mais, um veneno para o coração.

Um publicitário chefia 15 pessoas e diz que procura ser companheiro delas: "Já fui empregado e sei o que é ter um chefe complicado", contou.

A pesquisa influenciou o departamento do governo sueco que cuida do desemprego no país. A coordenadora diz que a ordem agora é incentivar as empresas a preparar melhor os líderes de setores. "O chefe também tem que fazer cursos para melhorar como chefe".

Soledad Grafeuille, que já trabalhou na embaixada da Suécia em Brasília, acredita que nos países em desenvolvimento o medo do desemprego é maior. Mesmo assim, defende uma mudança geral de postura.

"Se você está em uma situação de você achar que para sua saúde não é bom, então você deve mudar de emprego ou falar com o chefe. E falar: `eu não consigo mais essa situação. Eu acho que está dentro de cada um se valorizar", explicou ela.

Fonte: protecao.com

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