sábado, 25 de abril de 2009

Amianto - A polêmica continua.

O amianto já teve seu uso abolido em mais de 140 de países e no Brasil não é usado em seis estados.

Os ministros do Meio Ambiente Carlos Minc e da Saúde José Gomes Temporão anunciaram a intensificação da vigilância contra o uso do amianto. Serão implementadas medidas para inibir a utilização do produto como a realização de vistorias conjuntas dos dois ministros em fábricas que utilizam o produto, para avaliar a saúde dos trabalhadores. Será criado, também, um selo verde para empresas que não mais utilizem o amianto. Minc ainda sugeriu que outros ministérios proíbam a compra de qualquer produto que utilize o amianto em suas licitações, como fez o MMA.

Se por um lado parece avançar a proibição do amianto, por outro, a permanência continua. O Projeto de Lei 236/2008, que proibiao uso no Espírito Santo, foi vetado pelo governador do estado Paulo Hartung, no mês de março.

De acordo com uma recente pesquisa publica no Bristish Journal of Cancer, um em cada 17 carpinteiros britânicos, nascidos nos anos 40 do século passado, morrerá de mesotelioma (doença causada pelo amianto/asbesto). Segundo o HSE (Health and Safety Executive), em 2006, aconteceram 111 mortes por asbestose.

Quando mal utilizado, o amianto aumenta em até dez vezes o risco de câncer de pulmão, pode causar mesotelioma – câncer da membrana que envolve os pulmões – e asbestose, a mais frequente entre as enfermidades fatais.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o amianto está classificado entre 200 produtos nocivos à saúde, e é apontado por ela como responsável por doenças pulmonares que levam ao câncer.

Em Cabo Frio, a Lei nº 1581, de 18 de setembro de 2001, de autoria do ex-vereador Jânio Mendes, proíbe o uso do amianto nos prédios públicos municipais da administração direta e indireto.

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