quinta-feira, 21 de março de 2013

Mobilidade Urbana: Um planejamento para o presente, com o olhar no passado e pensando no futuro.


Artigo publicado no Jornal Folha dos Lagos em 21/03/2013

Os royalties do petróleo trouxeram muitos benefícios para Cabo Frio, mas também alguns problemas. A cidade cresceu e hoje já experimenta situações até então exclusivas de grandes centros urbanos, como a famigerada “hora do rush”.

Há reclamações sobre horários e itinerários de ônibus, falta de estacionamento, cobrança de estacionamento, obstáculos em calçadas, pontos de ônibus em locais impróprios, lombadas e faixas de pedestres sem critérios de implantação, sinais demorados, trânsito excessivo em determinadas vias e falta de ciclovias. Enfim, a falta mobilidade urbana não atinge somente o Centro da cidade como também outras áreas como São Cristóvão, Jardim Esperança e o Distrito de Tamoios.

Cabo Frio carece de um verdadeiro plano viário, um estudo completo de toda a cidade. Um planejamento para o presente, com o olhar no passado e pensando no futuro.

A ASAERLA – Associação dos Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos vem informando ao longo dos anos que não existe intervenção isolada para o trânsito, pois todo o sistema tem que estar integrado para o perfeito funcionamento. Após a conclusão de um estudo global, aí sim, poderá haver um cronograma de implantação para as soluções mais localizadas.

A contratação de um plano viário envolvendo todo o município de Cabo Frio, ou seja, um Plano de Mobilidade Urbana, baseada nas experiências locais e em conformidade com a Lei Federal nº 12.587 de 03 de janeiro de 2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, faz-se necessário com urgência e somente após a conclusão desse plano é que se pode executar alguma intervenção no trânsito da cidade.

Luciano Silveira
Engº Civil e Segurança do Trabalho
Conselheiro Regional CREA-RJ
Ex-Presidente ASAERLA

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