quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Exame médico periódico no trabalho, você sabe para que serve?
Os exames médicos periódicos, assim como o admissional e demissional, são exigências legais e a periodicidade com que é realizado vai depender com o risco ocupacional que o trabalho oferece ao colaborador. A sócia do Romar Advogados, advogada Carla Romar, explica que os exames serão mais espaçados quanto menor for o risco que a empresa oferece ao profissional.
Se o risco for mínimo, o exame será feito a cada dois anos, o tempo máximo permitido por lei. Mas são poucas as empresas que se enquadram nesse perfil. A periodicidade mais comum é a anual, e os riscos também mais comuns são os relacionados com o computador.
Ficar sentado por horas, por exemplo, pode afetar a coluna e a circulação. A digitação contínua no teclado pode ocasionar o LER (lesão por esforço repetitivo). Os riscos de ergonomia ajudam a fazer com que a periodicidade do exame fique cada vez menor. Carla explica que quem deverá definir o grau do risco será um médico do trabalho.
Essa verificação, porém, que pode ser anual ou semestral, por exemplo, tem dois objetivos principais. O primeiro é proteger a saúde e integridade do trabalhador, e o segundo está relacionado com questões trabalhistas. A empresa tem o direito de saber sobre o estado de saúde de seus colaboradores, o que será importante, inclusive, para se proteger na eventualidade de ações judiciais.
Carla explica que alguns trabalhadores entram na justiça contra o empregador alegando que adquiriu um problema de saúde por causa do trabalho que realizou durante os anos que se dedicaram ao serviço. Essa alegação poderá ser procedente, mas são os exames médicos que vão ajudar a comprovar a acusação.
Por esses motivos que você precisa responder se fez alguma cirurgia nos últimos anos, se é fumante ou não, se já teve hepatite, se tem doenças pré-existentes, se faz uso de medicamentos e porquê, se já teve acidente de trabalho, e todas demais perguntas que completam a lista.
Situações abusivas
Apesar de ser direito da empresa saber sobre as condições de saúde de seus colaboradores, há algumas situações que extrapolam os limites. O exame de HIV, por exemplo, nem todas as empresas têm o direito de exigi-lo. Carla Romar explica que esse exame só poderá ser solicitado, de forma legal, se o profissional estiver concorrendo a uma vaga na qual há riscos de contaminação.
Ou seja, se o trabalho for na área da saúde, em um hospital, por exemplo, é perfeitamente justificável a empresa cobrar esse exame. Inclusive, a empresa pode negar a vaga se o candidato tiver HIV, sem que isso configure discriminação ou preconceito. Mas posições em que não haja risco de contaminação, nem o exame pode ser exigido nem o candidato pode perder a vaga por ser portador da doença.
Nessa mesma lógica, há algumas questões mais delicadas, mas que a lei tenta administrar. O artigo 373-A da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) trata das vedações quanto a discriminação do trabalho da mulher. Alguns podem não saber, mas a lei permite, em algumas situações, a empresa negar um trabalho a uma mulher.
Nos casos em que a função for notoriamente incompatível com o sexo feminino, como estivador no cais no porto, por exemplo, a empresa pode recusar uma candidata feminino sem que seja configurado discriminação.
O exame de gravidez é outro dilema, pode ou não pode? A resposta é: não. De acordo com a lei, é vedado ao empregador "exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego".
Fonte: www.protecao.com.br
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Transatlanticos em Cabo Frio trazendo mais de 2000 turistas
Cabo Frio está recebendo hoje (20/12) dois transatlânticos e neles, cerca de 2 mil pessoas entre passageiros e tripulação.
O receptivo turístico está entusiasmado com a movimentação. Taxistas, guias e troller faturando com o sol.
A expectativa é que cerca de 1.500 pessoas desembarquem.O próximo navio chega no fia 25/12.
A temporada desse ano ao todo receberá 36 escalas.Fotos e informações: http://reporterrenatacristiane.blogspot.com/
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Você Sabia ...
TCU enquadra preços de obras e obriga revisão
"Os auditores vão usar como parâmetro os referenciais descritos no acórdão e, com certeza, vão questionar se o BDI estiver fora das margens", afirmou à revista Infraestrutura Urbana o ministro do TCU Marcos Bemquerer Costa, relator do acórdão. "Está claro que o tribunal quer que isso seja seguido", acrescentou.
Tão claro que, apenas seis dias após a publicação do acórdão, em 26 de setembro, o órgão fiscalizador determinou a suspensão da licitação das obras de construção do píer de atracação para navios de passageiros no Porto do Rio de Janeiro, apontando, entre outros motivos, a previsão de BDI acima do que estipulara o acórdão. Por conta disso, a Secretaria de Portos do Rio agora está revisando outros seis editais de licitação que haviam sido publicados, para ajustá-los às novas referências.
Em Santos, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) também alterou o edital para execução das obras de construção e adequação do cais de Outeirinhos para atender à demanda do TCU. A diminuição do BDI fez o valor previsto para o empreendimento cair de R$ 325 milhões para R$ 319 milhões. "Editais com BDI fora do referenciado estão sujeitos ao embargo por não cumprirem a determinação (do TCU)", admitiu a assessoria da estatal.
O Ministério do Planejamento, questionado pela reportagem, informou que os órgãos envolvidos com a execução de obras examinarão em cada caso as referências indicadas pelo TCU na nova decisão, considerando que pode haver ajuste de acordo com as peculiaridades de cada empreendimento. Em relação às obras em execução, a decisão não retroage aos contratos em andamento cujos BDIs estejam de acordo com os parâmetros anteriormente aceitos pelo TCU, avalia a pasta.
Tipo de obra e valor
O acórdão 2.369/2011 estabeleceu porcentuais para os Benefícios e Despesas Indiretas de acordo com a categoria da obra e seu valor orçamentário. Há cinco categorias (sem contar suas subdivisões): obras de edificações, hídricas, portuárias, aeroportuárias e as rodoviárias e ferroviárias. As faixas orçamentárias também somam cinco: obras no valor de até R$ 150 mil; de R$ 150 mil a R$ 1,5 milhão; de R$ 1,5 milhão a R$ 75 milhões; de R$ 75 milhões a R$ 150 milhões; e acima de R$ 150 milhões.
Por exemplo: as margens para o BDI de uma obra de reforma em edificação estimada em até R$ 150 mil podem variar de 22,40% a 31,90%. Já as margens para a mesma categoria de obra na faixa superior a R$ 150 milhões caem para o limite de 17,90% a 27,20%. Entre todas as categorias e faixas, o porcentual máximo permitido não ultrapassa 32%. Veja tabelas à parte.
Para chegar a esses valores, técnicos do tribunal elaboraram uma espécie de média estatística a partir de uma grande quantidade de BDIs observados em contratos de órgãos públicos. A consulta abrangeu entidades ligadas aos setores sob avaliação, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). "Antes, o auditor não tinha referências para afirmar se um BDI de 20% ou de 40% era muito alto ou baixo", conta o ministro Bemquerer Costa. "A nossa intenção é que ele reflita o mais próximo possível os custos das empresas, sem permitir sobrepreços", disse.
Críticas
No mercado de construção, porém, a resolução foi duramente criticada. Setores ouvidos pela reportagem afirmam que o acórdão apresenta margens que não condizem com a realidade e ainda implicam uma ingerência sobre o lucro das corporações. "Somos contra um órgão fiscalizador fixar quanto uma empresa vai ter de lucro. Isso é contra a economia de mercado e as estratégias das empresas", afirma Luciano Amadio, presidente da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop).
Segundo Amadio, também não é possível tabelar margens para o BDI, pois o cálculo dessas variáveis depende das condições das obras de engenharia, cujas características são extremamente peculiares e variáveis. "O BDI de um prédio no Centro de São Paulo é diferente do valor para um prédio igual na periferia. Uma estrada projetada para a Amazônia tem BDI diferente de uma em Minas Gerais", argumenta, citando aspectos logísticos que tornam o empreendimento mais barato ou mais caro.
"Estou indignado. Os valores estão muito abaixo. Faço cálculo de BDI há mais de 30 anos e nunca achei um abaixo de 30%. Isso não existe", desabafa Paulo Roberto Vilela Dias, presidente do Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos (Ibec). "Gostaria que o TCU fizesse pesquisa de valores reais junto às empresas", critica.
Na opinião de Paulo Dias, é admissível que os auditores adotem um referencial como auxílio para a fiscalização. No entanto, ele defende que as empresas possam praticar BDIs fora das margens, desde que esclarecidos. "Se for justificado pelo estudo técnico, tem que ser aceito, não há o que discutir". Caso contrário, diz ele, existe o risco de os licitantes adotarem automaticamente os porcentuais apresentados pelo tribunal, sem verificar os valores exatos por meio de cálculos realizados dentro da Engenharia de Custos.
Justificativas
"O fato de uma empresa ter BDI diferente não quer dizer que a obra vai ser automaticamente impugnada, mas sim questionada", pondera o ministro Marcos Bemquerer Costa. Ele afirma que a definição de valores mínimos e máximos para a taxa ajuda os dois lados - fiscais e empresas - uma vez que as margens também servem para as companhias formularem propostas mais competitivas durante as licitações.
Em relação à compatibilidade dos porcentuais com a prática do mercado, Bemquerer Costa admite que a harmonia "é difícil", mas que o estudo técnico é complexo e "tenta chegar o mais próximo possível da realidade". Um avanço nesse quesito, avalia, foi a separação das obras em categorias e faixas de orçamento, medida que aumentou a precisão dos tetos.
O ministro ainda explica que, mesmo que uma empresa tenha uma proposta com o menor preço, o BDI pode ser questionado se estiver fora das margens, porque o regime de contratação de obras no Brasil considera o preço unitário. Isso significa que cada um dos itens do projeto é analisado, independentemente do valor global do orçamento. "O chamado 'perde aqui, ganha ali' não funciona para a legislação brasileira", diz.
Do que é feito o BDI?
Cálculo
O cálculo da taxa de BDI se baseia na incidência de cada um de seus componentes sobre os custos diretos da obra.
Itens excluídos
Esses itens não entram na taxa de BDI e devem constar na planilha orçamentária:
Riscos de embargo
O acórdão 2.369/2011 do Tribunal de Contas da União (TCU) não tem força de lei, mas é taxativo ao definir o teto para os Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) em obras públicas. Dessa forma, licitações com porcentuais acima do limite serão questionadas pelo órgão fiscalizador e estarão sujeitas a embargo, segundo o ministro Marcos Bemquerer Costa, relator do caso.
No entanto, os referenciais estabelecidos pelo documento (que não ultrapassam 32%) ainda podem mudar. Isso porque o acórdão é provisório e está sob revisão de uma equipe técnica no próprio TCU, que tem até março de 2012 para reavaliar as amostras, cálculos e números finais. O ministro acredita que esse prazo será estendido, em função da complexidade do estudo, e não tem previsão de prazo para a conclusão. Até lá, este acórdão continua valendo.
A decisão não impacta os contratos em andamento cujos BDIs estejam de acordo com os parâmetros anteriormente aceitos pelo TCU. Desta forma, não se espera uma ampliação de embargos a obras em andamento, de acordo com avaliação do Ministério do Planejamento.
Por fim, vale lembrar que o acórdão diz respeito apenas a obras com participação de dinheiro do Governo Federal. Gestores de empreendimentos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, devem ficar atentos.
Fonte: http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/9/artigo241023-2.asp
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Vacinação contra meningite em Cabo Frio deve começar amanhã
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Bairros Jacaré e Gamboa (Cabo Frio) em alerta por causa da meningite
A vacina será aplicada, segundo Dr.Pillar, já nessa quinta-feira (15/12), no posto de Saúde do bairro. As doses já foram solicitadas ao Ministério da Saúde, e devem chegar à cidade na quarta-feira. A decisão foi amparada pelos casos de suspeita meningite, que aconteceram nos ultimos dias na localidade.
Hoje, moradores, pais e responsáveis pediram vacina e desinfecção da escola AspinoRocha, local em que estudava um adolescente de 14 anos que faleceu em decorrência de complicações na meninge.
É hora de todas as autoridades se unirem para conter esse surto na cidade, pois não podemos mais perder vidas!
domingo, 11 de dezembro de 2011
11 DEZEMBRO: DIA DO ENGENHEIRO E DO ARQUITETO
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
IPHAN aprova tombamento definitivo da Fazenda Campos Novos
Primeiro foi á desapropriação feita, em 1993, no Governo José Bonifácio (PDT). Dez anos depois, em 2003, o INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) fez o tombamento provisório e em 23 de novembro de 2008, finalmente o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) reconheceu a importância do conjunto arquitetônico e histórico da Fazenda Campos Novos: concedeu o tombamento definitivo. O próximo passo é conseguir recursos para a completa restauração da fazenda.
Fonte:Jonatas C. de Carvalho - Pesquisador da Fazenda Campos Novos.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Retirada pré-candidatura do PT a Prefeito de Cabo Frio
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Os membros do partido me pediram para colocar a disposição o meu nome para pré-candidato a vereador para reforçar a nominata do PT de Cabo Frio. Portanto, estou a disposição PT para ser pré-candidato a vereador em Cabo Frio no pleito municipal de 2012.
Agradeço a todos pelo incentivo ao desafio lançado como pré-candidato a prefeito de Cabo Frio !
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
NOTA DE PESAR - Professor Alexandre Carlos de Souza
Entrevista na Rádio Litoral 94,5 FM nesta terça-feira (06/12)
Convido a todos a ouvirem o programa e as novidades!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Brasil e o gargalo energético
José Deguchi Júnior(*)
O país está crescendo e cada vez mais o gargalo energético será sentido. O governo federal temendo um novo apagão está agindo, o futuro do Brasil depende e muito de investimentos em novas fontes energéticas.
A energia elétrica mais barata é a gerada por hidrelétricas, trata-se de uma energia limpa e o Brasil possui matéria prima (rios) em abundância para o aproveitamento, porém esta solução tem um custo. Áreas precisam ser alagadas, curso de rios desviados e povoados removidos. Trata-se de um visão simplista, mas é o que acontece.
Outras fontes estão surgindo, energia eólica, solar e biodisel são alguns exemplos. Apesar de mais caras que a hidrelétrica, podemos interpretar essa diferença como o pagamento de uma dívida causada por descasos do passado ou então como investimentos por um futuro melhor.
Algo que não pode deixar de existir é o diálogo, a efetiva discussão, a apresentação clara dos pós e contras, das causas e efeitos, as soluções alternativas e seus custos, porém de maneira alguma podemos permitir a defesa de uma determinada solução com base em um discurso que muito ouvimos em nosso município: “a área já está impactada, se não autorizar esta construção vai haver invasões e será pior”. Esse é o discurso da inoperância do poder público em fiscalizar. Toquei no assunto pois assisti um vídeo em que alunos na defesa da construção da usina de Belo Monte dizem que a área a ser alagada já apresenta intervenções e que há desmatamentos acontecendo em outros locais, não tendo retorno social ou econômico. Creio que o debate é sério e precisa acontecer, que se ouça a todos os envolvidos, técnicos ou não.
A energia eólica já é uma realidade nacional, até 2013 teremos algo em torno de 140 novos projetos, será um incremento energético de 4.000 megawatts (MW).
Abaixo apresento links para alguns vídeos sobre o assunto:
1) Vídeo com celebridades questionando a construção da mega usina na floresta:http://vimeo.com/32115701
2) Vídeo com alunos de Engenharia Civil da Unicamp defendendo a construção da usina e minimizando os impactos: http://www.youtube.com/watch?v=gVC_Y9drhGo
3) Vídeo, em 2 partes, produzido pela International Rivers, Amazon Watch, Movimento Xingu Vivo para Sempre e as atrizes Sigourney Weaver (versão em inglês) e Dira Paes (versão nacional) revelando o que será perdido com a construção: Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=4k0X1bHjf3E Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=JcCpFBro-Lc
4) Reportagem da TV australiana, 60 Minutes, onde o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, causa polêmica ao dizer que seu trabalho não é cuidar do ambiente, e sim minimizar impactos ambientais. As declarações foram dadas à repórter Allison Langdon, que fazia uma reportagem sobre a licença de instalação da usina de Belo Monte, assinada por Trennepohl. Depois, sem saber que estava sendo filmado, o presidente do Ibama sugeriu que o Brasil faria com os índios a mesma coisa que a Austrália fez com os aborígenes, população nativa do país da Oceania:http://sixtyminutes.ninemsn.com.au/videoindex.aspx?videoid=49f44691-501b-41b9-b753-bb77ee77082b
(*) Engenheiro Civil e Vice-Presidente da ASAERLA (Associação dos Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos)