Pesquisa do Instituto Vox Populi, feita entre os dias 20 e 22 de março, com exclusividade para O DIA, revela que o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), lidera as intenções de voto na corrida para o Palácio Guanabara. Ele tem, segundo o levantamento, 38% da preferência dos eleitores e seria reeleito. Em segundo lugar aparece Anthony Garotinho (PR), com 20%, e em terceiro, Fernando Gabeira (PV), com 18%. Os dois estão tecnicamente empatados. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram registrados ainda 15% de votos brancos, nulos e eleitores indecisos.
A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral, sob o número 18994/2010, no dia 18 de março de 2010.Cabral também lidera pesquisa de intenção de voto em um eventual segundo turno, seja contra Garotinho ou contra Gabeira. Na disputa com Garotinho, Cabral teria 45%, enquanto o ex-governador ficaria com 24%. Em um cenário contra Gabeira, a diferença é ainda maior. Cabral fica com 50%, enquanto o candidato do PV tem 21%. Garotinho venceria numa disputa com Gabeira, mas por pequena diferença, 30% contra 29%.
Para o presidente do Vox Populi, João Francisco Meira, a boa vantagem na pesquisa de Cabral sobre Garotinho e Gabeira não significa que a eleição deve ser definida no primeiro turno. "A vantagem é boa, mas é prematuro dizer isso. Ainda entrarão no páreo alguns candidatos de menor peso político, mas que devem tirar pontos de Cabral", analisa.Entre os três pré-candidatos, Cabral também apresenta o menor índice de rejeição, com apenas 9%. Garotinho tem rejeição de 32%, enquanto Gabeira aparece com 22%.
Mesmo em áreas onde os adversários são mais fortes, Cabral mantém a liderança. No interior, onde Garotinho tem o seu melhor desempenho, com 31%, Cabral aparece com 39%. Gabeira tem apenas 10%. Já na capital, área onde Gabeira tem o melhor percentual de intenção de votos, 25%, Cabral também está na frente, com 36%.
De acordo com o presidente do Vox Populi, Cabral reagiu bem diante da aprovação pela Câmara dos Deputados, da redistribuição dos royalties do petróleo, que poderá lesar financeiramente o estado. "Foi uma perda para o governador, mas o eleitor sabe que o assunto não está definido", explica.
A pesquisa quantitativa foi feita no Estado do Rio entre os dias 20 e 22 de março. Foram mil entrevistas feitas na capital e em 29 cidades da Região Metropolitana e do interior do estado. Estimada em 3,1 pontos percentuais para mais e para menos. Categorias com 0% significam percentual de respostas inferior a 0,5%
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