A Globominas.com publicou uma matéria onde professores de escolas públicas do estado mineiro reclamam da falta de segurança para trabalhar. Alguns receberam ameaças de morte e tiveram que ser afastados do serviço.
Carro arranhado e na carta, a ameaça de morte. A vítima seria a filha de três anos desta supervisora de escola. A violência nas escolas tem preocupado educadores da rede estadual de ensino. Em março deste ano, um aluno foi assassinado na porta da Escola Estadual Mendes Pimentel, em Belo Horizonte. Na mesma semana, este outro estudante foi atingido no ombro por uma bala perdida. Ele estava dentro do colégio Estadual Central quando foi baleado.
Na semana anterior, um traficante foi morto com 15 tiros, no pátio desta escola, em Betim. Em maio, uma professora de Juiz de Fora foi agredida por um aluno durante as aulas.
Remanejamento de funcionários, transferências de estudantes são algumas das providências tomadas para resolver casos de violência, de ameaça nas escolas. Mas, segundo os especialistas em educação, são medidas paliativas, que não garantem uma condição fundamental para o ensino: a segurança dos educadores.
Uma professora da rede estadual também foi ameaçada e agredida por uma aluna. Hoje, está afastada do trabalho e faz tratamento psicológico.
Histórias como esta, segundo a secretaria de estado de educação de MG, são exceções. As situações extremas são analisadas caso a caso.
Alguns programas de inclusão social foram criados para reduzir a violência escolar.
Aqui no Estado do RJ não é diferente essa situação, ou é até pior. E na nossa Região dos Lagos vemos casos como do Ciep 150 no bairro Manoel Correa e escolas do bairro Jacaré, ambas em Cabo Frio serem fechadas por causa de confluitos de traficantes com polícia. Como fica o estado psicológico dos professores que trabalham nesses lugares?
Ameaças de alunos a professores são mais frequentes que pensamos. A falta de estrutura familiar desses alunos é a principal origem de muitos desses problemas, pois o professor tem ensinar as matérias básicas mais a educação pessoal que deveria vir de casa.
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