Uma pesquisa inédita da Escola Nacional de Saúde Pública avaliou um grupo de ex-trabalhadores de indústrias de telhas e caixas d'água e descobriu que 32% sofrem de asbestose, nome técnico da doença conhecida como "pulmão de pedra".
A doença é causada pela exposição prolongada do amianto. Progressiva, ela provoca a perda da capacidade respiratória. Foram analisadas 78 pessoas com período médio de 11 anos de trabalho. Além da asbestose, 79,8% dos examinados apresentam alterações de função pulmonar e broncodilatação.
A pesquisa aponta também os efeitos tóxicos com os pulmões, a fibra gera a formação de espécies reativas de oxigênio que causam danos ao DNA. Um dos resultados pode ser o câncer.
Atualmente, o único tipo de amianto permitido no país é o crisotila, que tem menor potencial nocivo. RJ, SP, RS e PE proíbem o uso e a comercialização de qualquer tipo. Dependendo da aplicação, o amianto pode ser substituído por fibra de vidro, PVC, alumínio, polietileno, entre outros.
Fonte: Revista Proteção (out/2009)
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